“Está bastante movimentado em São Francisco, parece até que a eleição é amanhã”. A afirmação é da prefeita de São Francisco de Itabapoana, Francimara Barbosa Lemos (PSB), que confirmou ser candidata à reeleição no próximo ano. Também estão no tabuleiro o ex-vereador Marcelo Garcia (PSDB), o ex-vereador campista e ex-deputado estadual Papinha (PSL), o ex-prefeito Pedrinho Cherene (MDB) — que recorre à Justiça para reverter a inelegibilidade por conta da reprovação das contas em 2016 — e Renato Roxinho (PRTB).
Em 2016, Francimara usou na campanha o sobrenome de casada, o Barbosa Lemos, dando sequência a um dualismo político com a família do então prefeito Pedrinho Cherene. As outras peças no tabuleiro para o próximo ano se colocam, exatamente, como alternativas a polarização.
A prefeita está confiante em sua candidatura de reeleição, com uma ampla aliança. “Nosso grupo está bem articulado, na Câmara, por exemplo, temos 12 (dos 13) vereadores na base, tudo está fluindo muito bem”. Ela disse, ainda, que não está conversando sobre políticas com potenciais adversários, mas aproveita para falar sobre o seu antecessor no cargo. “Nunca conversei com nenhum deles. Mas não acredito que o Pedrinho seja candidato, porque ele está inelegível. As contas foram reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pela Câmara. Com os demais, não conversei sobre política”, disse.
Pedrinho, por outro lado, diz que está recorrendo ao Judiciário e com esperança de reverter a inelegibilidade. Por ora, segue com as articulações. “A gente tem um grupo político bem consolidado, que vem de Pedro Cherene, e estamos fazendo contato com as nossas lideranças, com a nossa base, sempre conversando com nossos companheiros e discutindo um pouco sobre a política local, as questões envolvendo a administração atual e começando a traçar algumas estratégias para o futuro”. Ele informou, ainda, que conversa com outras lideranças políticas no tabuleiro, mas faz uma ressalva:
— A única situação, hoje, que eu afirmo, já é uma coisa cultural e histórica das duas famílias, é que não existe nenhum tipo de conversa e nem vai existir... a gente não senta mesmo com a atual prefeita.
Vereador por um mandato em Campos, que chegou a assumir como suplente também uma cadeira na Alerj, Papinha conta que vai manter a candidatura no ano que vem em SFI, para onde já transferiu seu título e disse que vai assumir a presidência da PSL no município. “A gente está articulando, as pessoas estão aderindo. A cidade quer uma renovação. A nossa pré-candidatura, a gente vai esperar o momento certo para ser confirmada, mas é praticamente certa. Não há possibilidade de recuar, até porque é um convite da família Bolsonaro”, contou Papinha, informando que sua pré-candidatura nasceu de uma reunião de amigos com Flávio Bolsonaro.
Terceiro colocado na eleição para prefeito em 2016, Marcelo Garcia também já articula para o ano que vem, mas acredita que a “tendência é ter uma união desses nomes que estão na oposição”. “Estamos conversando com vários grupos, avaliando alguns convites que já foram feitos. Estou na diretoria do interior da Fundação Leão XIII, a convite do vice-governador. Nós estamos conversando muito sobre essa estratégia local”.
Outro nome no tabuleiro, Renato Roxinho diz que tem conversado com lideranças que se colocam no páreo, mas que o momento é de “cada um tentar construir sua candidatura”. Ele também destacou a inelegibilidade de Cherene e que no futuro a tendência é de polarização, com dois, no máximo três candidatos. “Perdi a eleição em 2016 por um voto, na verdade empatei com o primeiro colocado na legenda, mas ele era mais velho. Na eleição de 2018, fiz 5.735 votos (25%) no município, ganhei os quatro candidatos de Pedrinho e da prefeita somados. O povo quer uma mudança. São duas famílias há 23 anos governando o município e o povo quer uma novidade. Não sei se Marcelo representa essa novidade, porque esteve no governo de Pedrinho, foi líder dele na Câmara. Acho que a verdadeira renovação na eleição de São Francisco, sou eu”.
Em 2016, Francimara usou na campanha o sobrenome de casada, o Barbosa Lemos, dando sequência a um dualismo político com a família do então prefeito Pedrinho Cherene. As outras peças no tabuleiro para o próximo ano se colocam, exatamente, como alternativas a polarização.
A prefeita está confiante em sua candidatura de reeleição, com uma ampla aliança. “Nosso grupo está bem articulado, na Câmara, por exemplo, temos 12 (dos 13) vereadores na base, tudo está fluindo muito bem”. Ela disse, ainda, que não está conversando sobre políticas com potenciais adversários, mas aproveita para falar sobre o seu antecessor no cargo. “Nunca conversei com nenhum deles. Mas não acredito que o Pedrinho seja candidato, porque ele está inelegível. As contas foram reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pela Câmara. Com os demais, não conversei sobre política”, disse.
Pedrinho, por outro lado, diz que está recorrendo ao Judiciário e com esperança de reverter a inelegibilidade. Por ora, segue com as articulações. “A gente tem um grupo político bem consolidado, que vem de Pedro Cherene, e estamos fazendo contato com as nossas lideranças, com a nossa base, sempre conversando com nossos companheiros e discutindo um pouco sobre a política local, as questões envolvendo a administração atual e começando a traçar algumas estratégias para o futuro”. Ele informou, ainda, que conversa com outras lideranças políticas no tabuleiro, mas faz uma ressalva:
— A única situação, hoje, que eu afirmo, já é uma coisa cultural e histórica das duas famílias, é que não existe nenhum tipo de conversa e nem vai existir... a gente não senta mesmo com a atual prefeita.
Vereador por um mandato em Campos, que chegou a assumir como suplente também uma cadeira na Alerj, Papinha conta que vai manter a candidatura no ano que vem em SFI, para onde já transferiu seu título e disse que vai assumir a presidência da PSL no município. “A gente está articulando, as pessoas estão aderindo. A cidade quer uma renovação. A nossa pré-candidatura, a gente vai esperar o momento certo para ser confirmada, mas é praticamente certa. Não há possibilidade de recuar, até porque é um convite da família Bolsonaro”, contou Papinha, informando que sua pré-candidatura nasceu de uma reunião de amigos com Flávio Bolsonaro.
Terceiro colocado na eleição para prefeito em 2016, Marcelo Garcia também já articula para o ano que vem, mas acredita que a “tendência é ter uma união desses nomes que estão na oposição”. “Estamos conversando com vários grupos, avaliando alguns convites que já foram feitos. Estou na diretoria do interior da Fundação Leão XIII, a convite do vice-governador. Nós estamos conversando muito sobre essa estratégia local”.
Outro nome no tabuleiro, Renato Roxinho diz que tem conversado com lideranças que se colocam no páreo, mas que o momento é de “cada um tentar construir sua candidatura”. Ele também destacou a inelegibilidade de Cherene e que no futuro a tendência é de polarização, com dois, no máximo três candidatos. “Perdi a eleição em 2016 por um voto, na verdade empatei com o primeiro colocado na legenda, mas ele era mais velho. Na eleição de 2018, fiz 5.735 votos (25%) no município, ganhei os quatro candidatos de Pedrinho e da prefeita somados. O povo quer uma mudança. São duas famílias há 23 anos governando o município e o povo quer uma novidade. Não sei se Marcelo representa essa novidade, porque esteve no governo de Pedrinho, foi líder dele na Câmara. Acho que a verdadeira renovação na eleição de São Francisco, sou eu”.
Fmanhã
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