Advogado diz que o cliente está sendo vítima de toda a história
Arquivo.
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Tatuador, acompanhado de um advogado, se apresentou em sede policialUm tatuador é apontado como suspeito de estuprar duas adolescentes de 13 e 15 anos em Campos. O caso está sendo investigado na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) como estupro de vulnerável. Acompanhado de um advogado, o tatuador se apresentou na tarde desta quarta-feira (08/05) e prestará maiores esclarecimentos sobre o caso.
O fato ocorreu no último dia primeiro, em uma das ruas do bairro da Lapa. O pai de uma das vítimas foi até a 134ª Delegacia Legal (DL/Centro) e relatou que a filha foi até a casa do tatuador sob promessa de fazer uma tatuagem caso a menor tivesse relação sexual com ele. De acordo com o pai, houve conjunção carnal. Ainda, segundo o pai declarou, o episódio chegou ao conhecimento dele através de uma amiga da filha, que também manteve relações sexuais com o suspeito e com a amiga.
Já na Deam, na segunda-feira (06/05), o genitor disse que a filha ainda chegou a pagar R$ 40,00 ao tatuador e que antes delas saírem do local, ele teria dito: “traz mais meninas pra mim”. Ainda em depoimento na Deam, o pai disse ter ido no sábado (04/05) até o apartamento do tatuador, que não foi localizado. Ele relata ainda que chegou a subir até o apartamento e que na porta tem uma placa escrito “Seja Bem Vindo”, não havendo algum tipo de informação de que no local funciona um estúdio de tatuagem.
O pai, sem conhecer o suspeito, fez uma pesquisa no Facebook com o nome do tatuador, com fotos de dezenas tatuagens expostas. Ele fez um print da página e enviou para a filha, que confirmou o tatuador sendo o autor do estupro.
Tatuagens “caras”
A menor também prestou depoimento na Deam. Segundo ela, a amiga disse que um colega dela, que é tatuador, fazia tatuagem de graça em quem fizesse sexo com ele. Já em conversa via WhatsApp com o suspeito, a adolescente informou que o homem pediu que a mesma fosse até a casa dela acompanhado da amiga. Em uma das mensagens, o tatuador pediu para a declarante enviar fotos dela pelada, mas ela não encaminhou.
Já na casa do tatuador, a declarante informa que os três mantiveram relações sexuais. Após o ato, ambas pediram ao suspeito o prometido. De acordo com a vítima, o tatuador sabia das idades das menores, já que esta informação foi trocada nas mensagens via WhatsApp.
Advogado do suspeito
Segundo o advogado do tatuador, Glaidemir Resende, na verdade o seu cliente está sendo vítima em toda a história. “Ele (cliente) foi procurado pela menor e sua ‘namorada’ para fazer a tatuagem. Quando souberam o valor, alegaram ser o mesmo preço dos programas que elas costumavam fazer, e propuseram a ele a troca dos serviços. Quando questionadas sobre idade disseram ter entre 15 e 16 anos e que já tinham outras tatuagem e que não haveria problema com os pais.
De acordo com o advogado, cabe destacar ainda que todas aparentam, através de seu biótipo, idade superior a declarada, ambas com mais de 1,60 de altura. “O que acabou induzindo o meu cliente ao erro. E que as demais alegações feitas pelas menores serão devidamente rechaçadas no decurso processual, quando toda verdade vira a tona”.
O fato ocorreu no último dia primeiro, em uma das ruas do bairro da Lapa. O pai de uma das vítimas foi até a 134ª Delegacia Legal (DL/Centro) e relatou que a filha foi até a casa do tatuador sob promessa de fazer uma tatuagem caso a menor tivesse relação sexual com ele. De acordo com o pai, houve conjunção carnal. Ainda, segundo o pai declarou, o episódio chegou ao conhecimento dele através de uma amiga da filha, que também manteve relações sexuais com o suspeito e com a amiga.
Já na Deam, na segunda-feira (06/05), o genitor disse que a filha ainda chegou a pagar R$ 40,00 ao tatuador e que antes delas saírem do local, ele teria dito: “traz mais meninas pra mim”. Ainda em depoimento na Deam, o pai disse ter ido no sábado (04/05) até o apartamento do tatuador, que não foi localizado. Ele relata ainda que chegou a subir até o apartamento e que na porta tem uma placa escrito “Seja Bem Vindo”, não havendo algum tipo de informação de que no local funciona um estúdio de tatuagem.
O pai, sem conhecer o suspeito, fez uma pesquisa no Facebook com o nome do tatuador, com fotos de dezenas tatuagens expostas. Ele fez um print da página e enviou para a filha, que confirmou o tatuador sendo o autor do estupro.
Tatuagens “caras”
A menor também prestou depoimento na Deam. Segundo ela, a amiga disse que um colega dela, que é tatuador, fazia tatuagem de graça em quem fizesse sexo com ele. Já em conversa via WhatsApp com o suspeito, a adolescente informou que o homem pediu que a mesma fosse até a casa dela acompanhado da amiga. Em uma das mensagens, o tatuador pediu para a declarante enviar fotos dela pelada, mas ela não encaminhou.
Já na casa do tatuador, a declarante informa que os três mantiveram relações sexuais. Após o ato, ambas pediram ao suspeito o prometido. De acordo com a vítima, o tatuador sabia das idades das menores, já que esta informação foi trocada nas mensagens via WhatsApp.
Advogado do suspeito
Segundo o advogado do tatuador, Glaidemir Resende, na verdade o seu cliente está sendo vítima em toda a história. “Ele (cliente) foi procurado pela menor e sua ‘namorada’ para fazer a tatuagem. Quando souberam o valor, alegaram ser o mesmo preço dos programas que elas costumavam fazer, e propuseram a ele a troca dos serviços. Quando questionadas sobre idade disseram ter entre 15 e 16 anos e que já tinham outras tatuagem e que não haveria problema com os pais.
De acordo com o advogado, cabe destacar ainda que todas aparentam, através de seu biótipo, idade superior a declarada, ambas com mais de 1,60 de altura. “O que acabou induzindo o meu cliente ao erro. E que as demais alegações feitas pelas menores serão devidamente rechaçadas no decurso processual, quando toda verdade vira a tona”.
Ururau/Show Francisco
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