Trecho da rodovia tem constantes assaltos e passou a ser chamado de Rodovia do Medo
“Nunca fiquei com tanto medo na minha vida. A arma do bandido estava a todo momento no meu queixo”. As palavras ilustram os momentos de terror vividos por uma campista que passava pela BR-101, no trecho Niterói-Manilha, em São Gonçalo, quando teve o veículo em que estava com o marido abordado por bandidos fortemente armados. O relato feito em uma rede social, visível apenas para amigos, narra o pavor vivido naqueles instantes. O desfecho foi o veículo roubado, mas por sorte ninguém foi ferido.
Embora tenha feito o relato na rede social, a vítima continua abalada com o acontecido e preferiu não dar entrevistas. Em um trecho, ela contou como foi a abordagem dos bandidos.
“Fomos abordados na BR-101, na Niterói-Manilha, por três indivíduos altamente armados com fuzis, pistola, e mais alguns artefatos… todo tipo de instrumento que deixaria qualquer pessoa em estado de choque. Atravessaram a pista com o carro em que os meliantes estavam e apontaram as armas contra mim e meu marido. Eu nunca estive em um momento de desrespeito tão grande em toda minha vida. Depois de alvejarem o carro agressivamente, me puxaram pelo cabelo e com palavras de baixo calão sussurravam em meu ouvido coisas inenarráveis”, desabafou na postagem.
“Me jogaram dentro do carro para acompanhá-los só Deus sabe para onde… Um deles disse: ‘Vamos fazer uma festinha com esta gostosa’. Nunca fiquei com tanto medo na minha vida… a arma do bandido estava a todo momento no meu queixo. Minha mente só pensava em uma coisa: ‘meu Deus, ainda bem que meu filho está em casa a salvo’… Meu marido gritava desesperado para levá-lo e me deixar e eu não podendo falar nada com aquela arma no queixo… Quando a oportunidade chegou, no ato de desespero, tive a ideia de inventar que estava grávida. Eles me jogaram no asfalto, entraram no nosso carro, saíram em disparada e levaram tudo. Deixaram a gente com a roupa do corpo descalço e desesperados a margem da BR-101. O importante é que estávamos vivos”, disse em outro trecho.
A onda de arrastões e troca de tiros na BR-101, nas proximidades de São Gonçalo, já acontece há algum tempo e esta não é a primeira vez que moradores de Campos são vítimas de situações deste tipo. Outro fator que pode colaborar com os altos índices de violência é que a rodovia tem ainda em suas proximidades várias comunidades violentas. Os constantes assaltos renderam, inclusive, um novo apelido à BR-101: antes conhecida como “Rodovia da Morte”, por causa dos muitos acidentes com vítimas fatais, a estrada tem sido chamada de “Rodovia do Medo” por causa dos constantes crimes contra quem passa por este trajeto.
Questionada sobre a atuação para conter os crimes na rodovia, em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que o Comando da Corporação tem trabalhado intensamente para ampliar o policiamento preventivo ostensivo em todo o Estado aumentando o efetivo de policiais e reforçando a frota de viaturas. “O Comando da Corporação montou estratégia para ampliar as ações de abordagens, sempre com base na análise das manchas criminais, como também passou a trabalhar de forma mais integrada com a Polícia Rodoviária Federal e com a Polícia Civil”. A PM destacou ainda que as vítimas devem registrar os casos nas delegacias e podem ainda utilizar os serviços do 190 ou do Disque-Denúncia no (21) 2253-1177.
A reportagem também tentou contato com o Comando Militar Leste do Exército, responsável pela segurança no estado após o decreto da Intervenção Federal e também com a Polícia Rodoviária Federal, responsável pelo policiamento na área. Até o fechamento da reportagem, ambos não havia retornado o contato.
Embora tenha feito o relato na rede social, a vítima continua abalada com o acontecido e preferiu não dar entrevistas. Em um trecho, ela contou como foi a abordagem dos bandidos.
“Fomos abordados na BR-101, na Niterói-Manilha, por três indivíduos altamente armados com fuzis, pistola, e mais alguns artefatos… todo tipo de instrumento que deixaria qualquer pessoa em estado de choque. Atravessaram a pista com o carro em que os meliantes estavam e apontaram as armas contra mim e meu marido. Eu nunca estive em um momento de desrespeito tão grande em toda minha vida. Depois de alvejarem o carro agressivamente, me puxaram pelo cabelo e com palavras de baixo calão sussurravam em meu ouvido coisas inenarráveis”, desabafou na postagem.
“Me jogaram dentro do carro para acompanhá-los só Deus sabe para onde… Um deles disse: ‘Vamos fazer uma festinha com esta gostosa’. Nunca fiquei com tanto medo na minha vida… a arma do bandido estava a todo momento no meu queixo. Minha mente só pensava em uma coisa: ‘meu Deus, ainda bem que meu filho está em casa a salvo’… Meu marido gritava desesperado para levá-lo e me deixar e eu não podendo falar nada com aquela arma no queixo… Quando a oportunidade chegou, no ato de desespero, tive a ideia de inventar que estava grávida. Eles me jogaram no asfalto, entraram no nosso carro, saíram em disparada e levaram tudo. Deixaram a gente com a roupa do corpo descalço e desesperados a margem da BR-101. O importante é que estávamos vivos”, disse em outro trecho.
A onda de arrastões e troca de tiros na BR-101, nas proximidades de São Gonçalo, já acontece há algum tempo e esta não é a primeira vez que moradores de Campos são vítimas de situações deste tipo. Outro fator que pode colaborar com os altos índices de violência é que a rodovia tem ainda em suas proximidades várias comunidades violentas. Os constantes assaltos renderam, inclusive, um novo apelido à BR-101: antes conhecida como “Rodovia da Morte”, por causa dos muitos acidentes com vítimas fatais, a estrada tem sido chamada de “Rodovia do Medo” por causa dos constantes crimes contra quem passa por este trajeto.
Questionada sobre a atuação para conter os crimes na rodovia, em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que o Comando da Corporação tem trabalhado intensamente para ampliar o policiamento preventivo ostensivo em todo o Estado aumentando o efetivo de policiais e reforçando a frota de viaturas. “O Comando da Corporação montou estratégia para ampliar as ações de abordagens, sempre com base na análise das manchas criminais, como também passou a trabalhar de forma mais integrada com a Polícia Rodoviária Federal e com a Polícia Civil”. A PM destacou ainda que as vítimas devem registrar os casos nas delegacias e podem ainda utilizar os serviços do 190 ou do Disque-Denúncia no (21) 2253-1177.
A reportagem também tentou contato com o Comando Militar Leste do Exército, responsável pela segurança no estado após o decreto da Intervenção Federal e também com a Polícia Rodoviária Federal, responsável pelo policiamento na área. Até o fechamento da reportagem, ambos não havia retornado o contato.
Fonte:Terceira Via
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