quarta-feira, 26 de junho de 2019

Laudo do IML aponta que bebê morto teve ruptura de fígado

A Polícia de Conceição de Macabu, realizou buscas nesta terça-feira (25/06) ao homem que teria matado um bebê de oito meses no município de Conceição de Macabu, mas o suspeito não foi localizado. O crime foi registrado na manhã desta segunda-feira (24).

O delegado titular da 122ª Delegacia de Polícia (DP), Jorge Veloso, informou que irá solicitar na Justiça o mandado de prisão preventiva. De acordo com o delegado, a informação é de que o homem não se encontra na cidade.

“Os investigadores continuarão empenhados em localizar o homem que era padastro da criança. Também pedimos à população que tendo qualquer informação entre em contato com o telefone 190 ou na delegacia (22) 27794- 589”, explicou o delegado, informando que a mãe do bebê relatou à polícia que saiu e deixou o bebê e uma outra criança de dois anos na casa com o marido.

“Ela conta que foi à casa da mãe dela, e quando voltou encontrou a criança de dois anos chorando e chamando pelo nome do bebê. Ela foi até o quarto, e quando chegou encontrou o filho desfalecido. A mulher relata que pegou a criança e perguntou ao companheiro o que teria acontecido, momento este que ele disse que ela estava fazendo escândalo à toa, e saiu de casa. A partir daí, o suspeito não foi mais visto”, afirmou o delegado, esclarecendo que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a criança morreu em decorrência de ruptura do fígado e não há indícios de abuso e tortura.

O laudo segundo ele, aponta que a criança teve uma das unhas retiradas, mas não é possível identificar como aconteceu. “Não sabemos como a ruptura aconteceu se foi por agressão ou se ela foi jogada. O suspeito será indiciado por homicídio por espancamento”, afirmou Veloso, acrescentando que o suspeito já esteve preso por envolvimento com o tráfico de drogas.

“Quando ele estava preso, a mãe das crianças teve um outro relacionamento. O bebê é fruto deste relacionamento. Ele foi solto e eles voltaram a se relacionar. Em março deste ano, o casal foi morar junto, mas a família dela não concordava que a criança fosse morar com eles, pelo fato do menino não ser filho dele”, finalizou o delegado.

Fonte: Redação

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