Roubo em coletivos apresentou maior redução, seguido de roubo de cargas
Marcelo Feitosa
Roubo de carga apresentou maior redução
Adotado em janeiro pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) da Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro, o novo modelo de patrulhamento das rodovias estaduais tem surtido excelentes resultados, conforme demonstram os dados levantados pela unidade referentes aos cinco primeiros meses deste ano.
Ao comparar os números de janeiro a maio de 2019 com o mesmo período do ano passado, houve redução expressiva dos mais importantes indicadores de crimes contra o patrimônio: roubo de carga (-63%), roubo de veículos (-43%), roubo de rua (-58%) e roubo em coletivos (-68%). O saldo operacional também registrou resultados positivos, tanto na apreensão de armas (+53%) e drogas como na recuperação de cargas irregulares.
Somente na área da 4ª Companhia do BPRV – Regiões Norte e Noroeste Fluminense, exceto Macaé –, a redução foi de 60% em todos os índices criminais, se comparado ao mesmo período de 2018.
O novo modelo de policiamento implantado pelo BPRv baseou em duas linhas centrais: análise da mancha criminal e reforço de efetivo e de viaturas nas rodovias estaduais. A ampliação do patrulhamento ostensivo foi possível graças à entrega de 20 novas viaturas no início do ano e a realocação para área operacional de parte do efetivo lotado em atividades administrativas da unidade, além do retorno do RAS (Regime Adicional de Serviço), que possibilita a contratação de policiais em dias de folga.
O convênio estruturado pelo Governo do Estado, criando uma sinergia entre DER, Polícia Militar, Detro e Secretaria de Agricultura, também contribuiu bastante para a melhoria do desempenho na área de segurança pública das rodovias.
“O convênio racionalizou as tarefas de cada órgão envolvido, permitindo que os policiais militares passassem a atuar de forma mais efetiva na nossa atividade-fim, que é o policiamento ostensivo”, explica o comandante do BPRv, Coronel Sérgio Amâncio de Souza Porto. Ele cita como exemplos as tarefas de recolher animais na pista, que passou a ser exercida pela Secretaria de Estado de Agricultura, e reboque de veículos, agora a cargo do Detro.
Para o Coronel Porto, o planejamento adotado com base na leitura da mancha criminal foi o ponto de partida para os primeiros resultados positivos. O diagnóstico indicava que as rodovias com maior incidência criminal eram as RJ-104 ( Niterói-Alcântara) e RJ-106 (Tribobó-Região dos Lagos, mais especificamente em três áreas próximas a comunidades de São Gonçalo.
Além de reforçar os pontos mais críticos, o BPRv adotou um sistema de reforço periódico, no qual quatro viaturas são deslocadas para dar apoio ao policiamento em outras regiões do estado.
“A nossa presença em todas as rodovias estaduais, em apoio aos 24 postos do BPRv espalhados pelo território fluminense, é fundamental”, afirma o Coronel Porto.
Outro aspecto que merece destaque é a requalificação profissional dos policiais da unidade, com dois módulos de treinamento: Curso Tático Operacional e Curso de Trânsito Rodoviário. O primeiro é destinado a capacitar os policiais para ações de repressão ao crime, num cenário bem mais hostil comparado a um passado recente; e o segundo visa qualificar o efetivo na área de legislação fiscal, o que tem ajudado muito na identificação e apreensão de cargas clandestinas, como cigarros e combustível.
Fonte: CCOMSOC / Redação
Ao comparar os números de janeiro a maio de 2019 com o mesmo período do ano passado, houve redução expressiva dos mais importantes indicadores de crimes contra o patrimônio: roubo de carga (-63%), roubo de veículos (-43%), roubo de rua (-58%) e roubo em coletivos (-68%). O saldo operacional também registrou resultados positivos, tanto na apreensão de armas (+53%) e drogas como na recuperação de cargas irregulares.
Somente na área da 4ª Companhia do BPRV – Regiões Norte e Noroeste Fluminense, exceto Macaé –, a redução foi de 60% em todos os índices criminais, se comparado ao mesmo período de 2018.
O novo modelo de policiamento implantado pelo BPRv baseou em duas linhas centrais: análise da mancha criminal e reforço de efetivo e de viaturas nas rodovias estaduais. A ampliação do patrulhamento ostensivo foi possível graças à entrega de 20 novas viaturas no início do ano e a realocação para área operacional de parte do efetivo lotado em atividades administrativas da unidade, além do retorno do RAS (Regime Adicional de Serviço), que possibilita a contratação de policiais em dias de folga.
O convênio estruturado pelo Governo do Estado, criando uma sinergia entre DER, Polícia Militar, Detro e Secretaria de Agricultura, também contribuiu bastante para a melhoria do desempenho na área de segurança pública das rodovias.
“O convênio racionalizou as tarefas de cada órgão envolvido, permitindo que os policiais militares passassem a atuar de forma mais efetiva na nossa atividade-fim, que é o policiamento ostensivo”, explica o comandante do BPRv, Coronel Sérgio Amâncio de Souza Porto. Ele cita como exemplos as tarefas de recolher animais na pista, que passou a ser exercida pela Secretaria de Estado de Agricultura, e reboque de veículos, agora a cargo do Detro.
Para o Coronel Porto, o planejamento adotado com base na leitura da mancha criminal foi o ponto de partida para os primeiros resultados positivos. O diagnóstico indicava que as rodovias com maior incidência criminal eram as RJ-104 ( Niterói-Alcântara) e RJ-106 (Tribobó-Região dos Lagos, mais especificamente em três áreas próximas a comunidades de São Gonçalo.
Além de reforçar os pontos mais críticos, o BPRv adotou um sistema de reforço periódico, no qual quatro viaturas são deslocadas para dar apoio ao policiamento em outras regiões do estado.
“A nossa presença em todas as rodovias estaduais, em apoio aos 24 postos do BPRv espalhados pelo território fluminense, é fundamental”, afirma o Coronel Porto.
Outro aspecto que merece destaque é a requalificação profissional dos policiais da unidade, com dois módulos de treinamento: Curso Tático Operacional e Curso de Trânsito Rodoviário. O primeiro é destinado a capacitar os policiais para ações de repressão ao crime, num cenário bem mais hostil comparado a um passado recente; e o segundo visa qualificar o efetivo na área de legislação fiscal, o que tem ajudado muito na identificação e apreensão de cargas clandestinas, como cigarros e combustível.
Fonte: CCOMSOC / Redação
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