terça-feira, 11 de junho de 2019

Servidores retornam ao trabalho amanhã em estado de greve

Sindicato afirma em nota que a população foi abandonada pelo governo

Divulgação WhatsApp

Profissionais montam estratégia para visitar secretarias e unidades da prefeitura para aumentar a mobilização

Os servidores de Campos retornam aos postos de trabalho nesta terça-feira (11/06), mas permanecerão em estado de greve. A informação é do Sindicato dos Profissionais e Servidores Públicos Municipais (Siprosep). A decisão foi tomada em assembleia na última sexta-feira (07/06). Ainda para amanhã, às 16h, está agendada uma manifestação na Câmara de Vereadores.

Com isso, a greve por tempo indeterminado cessa após 27 dias, mas podendo ser deflagrada novamente. De acordo com o sindicato, “os servidores vão esperar um posicionamento positivo do prefeito até o dia 08/07. Porém, não havendo boa vontade do executivo, o movimento grevista se levantará com o apoio de todos os sindicatos e associações unificados”, informou o Siprosep, esclarecendo que as visitas às unidades vão continuar para conscientizar e fortalecer o movimento.

Segundo o sindicato, “é necessário destacar que o estado de greve é uma forma de não causar prejuízos à população que também foi abandonada pelo governo e os servidores não pretendem agir da mesma forma, num momento tão difícil, visto a grande necessidade de assistência na saúde em função da grande incidência de casos de dengue e chikungunya no município”.

A presidente da Associação Servidores Públicos Municipais de Campos dos Goytacazes (Aspmcg), Elaine Leão, adiantou a agenda dos servidores durante o estado de greve. Na próxima segunda-feira (17/06) haverá paralisação de 24 horas e caminhada em Guarus. Já no dia 29/06, às 9h, um grande ato será realizado na Praça São Salvador.

“Além desses atos, os servidores estarão sempre presentes na Câmara para fiscalizar quem deveria está fiscalizando: o Executivo”, revelou Leão, informando que o retorno ao estado de greve é uma estratégia para que mais secretarias sejam visitadas e que há um chamamento maior para uma provável greve geral a partir do dia 08/07.

As categorias pedem 5% de reposição salarial no vencimento de maio; aumento de 1% ao mês durante sete meses, começando em junho. Já o reajuste do auxílio alimentação só seria solicitado não houvesse a partilha dos royalties com os demais estados, conforme a ADIN 4917.

Fonte: Redação

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