Cremerj protocolou representação no Ministério Público onde acusa gestores municipais de improbidade administrativa e ofensas à classe médica
O Cremerj acionou o MP contra a Prefeitura de Campos (Foto: Arquivo/Silvana Rust)
O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro acionou o Ministério Público contra gestores da Prefeitura de Campos. Em um comunicado, o Cremerj afirma que profissionais médicos foram ofendidos por representantes do governo em notícias veiculadas pelo site oficial e em entrevistas publicadas na imprensa local após a exigência de instalação de pontos biométricos em unidades de saúde, como hospitais e postos municipais, locais onde trabalham os médicos.
De acordo com o Cremerj, a classe médica foi ofendida, principalmente os profissionais vinculados à Prefeitura de Campos, em manifestações públicas noticiadas por gestores em sites e no Portal G1. No documento apresentado pelo órgão no MP, o Cremerj solicita ” “providências necessárias para manutenção da moralidade administrativa”.
A Prefeitura de Campos emitiu nota alegando que não recebeu ainda nenhuma notificação oficial sobre o caso, e que sempre respeitou a classe médica e está aberta ao diálogo para ouvir os profissionais da área.
Comunicado do Cremerj
“O Cremerj entrou com ação de dano moral coletivo no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) contra gestores de Campos dos Goytacazes por ofensas proferidas aos médicos da cidade. O Conselho também fez representação no MPRJ por improbidade administrativa contra estes mesmos gestores. Os documentos foram assinados pelo presidente do Cremerj, Sylvio Provenzano.
Os textos relatam que um representante da prefeitura “veiculou conteúdo ofensivo à classe médica, especialmente aos médicos vinculados à prefeitura de Campos, atrelando os fatos à implantação do ponto biométrico”.
O conteúdo publicado ainda sugere que os médicos recebem altos salários e não têm comprometimento com o exercício profissional nem com a população. Além disso, a publicação dá a entender que os médicos da rede pública ganham salários elevados e, como até então não havia ponto biométrico, deixavam de comparecer às unidades públicas para atender em consultórios particulares.
A grave denúncia, no entanto, não possui nenhum embasamento e ainda distorce uma reportagem do G1 que fala sobre a mobilização da categoria médica por melhorias na assistência da população, na prática do ato médico, além da regularização do pagamento das gratificações. O conteúdo publicado pelo representante da prefeitura também faz uma analogia ao movimento dos médicos de Campos, que é legítimo e apoiado pelo Conselho e pelo Sindicato dos Médicos da região, à informação falsa de que o fato foi motivado por conta da instalação do ponto biométrico.
A representação e a ação pedem que o Ministério Público tome as “providências necessárias para manutenção da moralidade administrativa”.
Comunicado da Prefeitura
“A Procuradoria Geral do Município e a Secretaria de Saúde informam que não receberam notificações sobre o caso. A Prefeitura de Campos reafirma que sempre respeitou a classe médica e mantém o diálogo aberto para ouvir as demandas dos profissionais da área. Os gestores municipais se reuniram diversas vezes com a classe e em nenhum momento houve algum capítulo de desrespeito por ambas as partes.
Vale ressaltar que diversos investimentos estão sendo realizados pela Prefeitura de Campos tanto nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), bem como, nas UPHs e hospitais municipais. Nos dois últimos meses foram entregues mobílias e equipamentos médicos para mais de 15 unidades de saúde. Uma licitação para aquisição de 40 novas ambulâncias está em fase final de conclusão. Na última sexta-feira foram entregues três ambulâncias zero quilômetro”.
O Cremerj acionou o MP contra a Prefeitura de Campos (Foto: Arquivo/Silvana Rust)
O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro acionou o Ministério Público contra gestores da Prefeitura de Campos. Em um comunicado, o Cremerj afirma que profissionais médicos foram ofendidos por representantes do governo em notícias veiculadas pelo site oficial e em entrevistas publicadas na imprensa local após a exigência de instalação de pontos biométricos em unidades de saúde, como hospitais e postos municipais, locais onde trabalham os médicos.
De acordo com o Cremerj, a classe médica foi ofendida, principalmente os profissionais vinculados à Prefeitura de Campos, em manifestações públicas noticiadas por gestores em sites e no Portal G1. No documento apresentado pelo órgão no MP, o Cremerj solicita ” “providências necessárias para manutenção da moralidade administrativa”.
A Prefeitura de Campos emitiu nota alegando que não recebeu ainda nenhuma notificação oficial sobre o caso, e que sempre respeitou a classe médica e está aberta ao diálogo para ouvir os profissionais da área.
Comunicado do Cremerj
“O Cremerj entrou com ação de dano moral coletivo no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) contra gestores de Campos dos Goytacazes por ofensas proferidas aos médicos da cidade. O Conselho também fez representação no MPRJ por improbidade administrativa contra estes mesmos gestores. Os documentos foram assinados pelo presidente do Cremerj, Sylvio Provenzano.
Os textos relatam que um representante da prefeitura “veiculou conteúdo ofensivo à classe médica, especialmente aos médicos vinculados à prefeitura de Campos, atrelando os fatos à implantação do ponto biométrico”.
O conteúdo publicado ainda sugere que os médicos recebem altos salários e não têm comprometimento com o exercício profissional nem com a população. Além disso, a publicação dá a entender que os médicos da rede pública ganham salários elevados e, como até então não havia ponto biométrico, deixavam de comparecer às unidades públicas para atender em consultórios particulares.
A grave denúncia, no entanto, não possui nenhum embasamento e ainda distorce uma reportagem do G1 que fala sobre a mobilização da categoria médica por melhorias na assistência da população, na prática do ato médico, além da regularização do pagamento das gratificações. O conteúdo publicado pelo representante da prefeitura também faz uma analogia ao movimento dos médicos de Campos, que é legítimo e apoiado pelo Conselho e pelo Sindicato dos Médicos da região, à informação falsa de que o fato foi motivado por conta da instalação do ponto biométrico.
A representação e a ação pedem que o Ministério Público tome as “providências necessárias para manutenção da moralidade administrativa”.
Comunicado da Prefeitura
“A Procuradoria Geral do Município e a Secretaria de Saúde informam que não receberam notificações sobre o caso. A Prefeitura de Campos reafirma que sempre respeitou a classe médica e mantém o diálogo aberto para ouvir as demandas dos profissionais da área. Os gestores municipais se reuniram diversas vezes com a classe e em nenhum momento houve algum capítulo de desrespeito por ambas as partes.
Vale ressaltar que diversos investimentos estão sendo realizados pela Prefeitura de Campos tanto nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), bem como, nas UPHs e hospitais municipais. Nos dois últimos meses foram entregues mobílias e equipamentos médicos para mais de 15 unidades de saúde. Uma licitação para aquisição de 40 novas ambulâncias está em fase final de conclusão. Na última sexta-feira foram entregues três ambulâncias zero quilômetro”.
Fonte:Terceira Via
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