sábado, 17 de agosto de 2019

Operação Constantino III prende onze pessoas envolvidas com tráfico de drogas


Escrito por Thaiany Pieroni

A operação Constantino III, realizada em Cabo Frio, nesta sexta-feira, 16, pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) terminou com a prisão de 11 pessoas, a apreensão de um adolescente, além do cumprimento de 7 mandados contra denunciados que já estavam presos. As diligências resultaram ainda na apreensão de quatro armas, além de grande quantidade de drogas.

A ação foi comandada pelo MPRJ, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Polícia Militar, bem como da Superintendência do Sistema Penitenciário SISPEN, visando cumprir 31 mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, em Tamoios e na comunidade da Boca do Mato.

Segundo o MP, após investigação direta, que contou com o auxílio de medida cautelar de interceptação telefônica, o MPRJ ofereceu duas denúncias pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico, junto à 2ª Vara Criminal de Cabo Frio.


A primeira denúncia se refere à facção criminosa Comando Vermelho, com atuação no 2º Distrito de Cabo Frio e também no Complexo da Boca do Mato/Morro do Limão, tendo como líderes identificados os denunciados Macaive Gomes dos Santos, vulgo “Mica” ou “MK” (falecido recentemente), Sinélio Mota Barreto Júnior, vulgo “Tio”, Carlos Eduardo Rocha Freire Barbosa, vulgo “Cadu Playboy”, Ademir Pereira da Mota, vulgo “Demi”, e Roberto De Souza Félix, vulgo “Betinho” ou “BT”.

Por sua vez, a segunda denúncia é referente à facção Terceiro Comando Puro, atuante também no 2º Distrito de Cabo Frio, na qual se verificou que os líderes José Francisco da Silva, vulgo “Chico TCP”, e Rafael Gomes de Oliveira, vulgo “Rafael Beiço”, “Beiço” ou “B”, faleceram no curso da investigação.

Ainda de acordo com o Ministério Público, os crimes de tráfico e associação para o tráfico foram realizados mediante o emprego de armas de fogo, envolveram adolescentes e ainda foram praticados nas dependências de unidades prisionais.
O Diário/Lagos

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