Escrito por Bertha Muniz
Índices de roubo de veículos sofreram uma redução de 41%, em comparação ao mesmo período do ano passado.
O trabalho conjunto entre o Governo do Estado, representado pelas Polícias Militar e Civil, e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) garantiu uma redução significativa dos índices de criminalidade na BR-101 . A ação integrada teve início na Niterói-Manilha, em janeiro deste ano, em um trecho de 21 quilômetros da BR-101 Norte, que corta o município de São Gonçalo.
Dados preliminares do Instituto de Segurança Pública (ISP) apontam que, nos nove primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, os roubos de carga caíram 59% na rodovia, enquanto os índices de roubo de veículos sofreram uma redução de 41%. Os roubos de rua também caíram 52%.
" O trabalho teve início na BR-101 Norte, no trecho da Niterói-Manilha, onde tem apresentado resultados excelentes. Por isso, o mesmo modelo de policiamento e fiscalização será adotado para as demais rodovias e consiste também na integração do sistema de comunicação. Em cada uma das quatro salas de operação da PRF existentes da área, será instalado um rádio da Polícia Militar, onde há também câmeras de monitoramento. Isso ajudará, caso haja a passagem de um veículo irregular (roubado ou furtado) ou suspeito de transportar armas e drogas, a comunicação será feita a todas as unidades operacionais envolvidas na ação integrada", explicou o comandante do 3º Comando de Policiamento de Área (CPA), da Polícia Militar, coronel Ranulfo Brandão responsável pela Baixada Fluminense.
"Seguindo a orientação do Comando Geral, buscamos a interlocução com a chefia local da PRF, assim que assumimos o CPA, de forma a apoiá-los com nosso policiamento ostensivo na Niterói-Manilha. Atuamos com, aproximadamente, 80 homens, das unidades do Rondas Especiais e Controle de Multidões (RECOM), além de policiais dos Batalhões de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí ", completou o comandante do 4º CPA, coronel Marcelo Rocha, da área de Niterói.
Apreensão histórica em 2019
O número de apreensões realizadas pela Polícia Rodoviária Federal em 2019 já é considerado histórico, de acordo com a corporação. Estratégica e baseada em informações dos registros de crimes nos pontos sensíveis das rodovias, a atuação integrada reforça o policiamento e a fiscalização nos principais acessos aos estados com a ‘Operação Lábaro’ e ‘Rota Segura’ para que as drogas, armas e munições não entrem no Rio de Janeiro.
"Entre os resultados expressivos estão 563 veículos recuperados, além de 208 armas e 15.124 munições apreendidas. Com relação às drogas, já apreendemos 769 quilos de cocaína e 19,4 toneladas de maconha. Há ainda apreensões de R$1,5 milhão em espécie; 2,1 milhões de litros de combustível e 2,9 milhões de maços de cigarros. No total, 1.967 pessoas já foram detidas pela Polícia Rodoviária Federal neste ano ", revelou o superintendente da PRF no estado, Silvinei Vasques.
Polícia Civil registra redução de crime
Recentemente, a Secretaria de Polícia Civil anexou a redução dos roubos de cargas ao Sistema Integrado de Metas. De acordo com a Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRC/RJ), em todo o estado houve uma diminuição, em 2019, de 1.250 registros de roubos de cargas em relação ao mesmo período do ano passado.
Para o subsecretário operacional da corporação, delegado Fábio Barucke, a integração entre as corporações fluminenses com a Polícia Rodoviária Federal não só facilita o acesso às informações, como também alimenta, de forma mais robusta, as investigações sobre quadrilhas e criminosos que atuam no Rio de Janeiro.
"O trabalho tem avançado à medida que as informações estão disponíveis de forma integrada entre as polícias. Essa troca é essencial e vem trazendo bons frutos, como a apreensão de drogas, munições e armamentos. Essa parceria nos permite aprofundar mais ainda as investigações, auxiliando de maneira mais sólida e concreta, principalmente quando envolvem outros estados. Os resultados são o aumento de apreensões nas estradas e os inquéritos referentes a esse tipo de crime", disse o delegado.
Índices de roubo de veículos sofreram uma redução de 41%, em comparação ao mesmo período do ano passado.
O trabalho conjunto entre o Governo do Estado, representado pelas Polícias Militar e Civil, e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) garantiu uma redução significativa dos índices de criminalidade na BR-101 . A ação integrada teve início na Niterói-Manilha, em janeiro deste ano, em um trecho de 21 quilômetros da BR-101 Norte, que corta o município de São Gonçalo.
Dados preliminares do Instituto de Segurança Pública (ISP) apontam que, nos nove primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, os roubos de carga caíram 59% na rodovia, enquanto os índices de roubo de veículos sofreram uma redução de 41%. Os roubos de rua também caíram 52%.
" O trabalho teve início na BR-101 Norte, no trecho da Niterói-Manilha, onde tem apresentado resultados excelentes. Por isso, o mesmo modelo de policiamento e fiscalização será adotado para as demais rodovias e consiste também na integração do sistema de comunicação. Em cada uma das quatro salas de operação da PRF existentes da área, será instalado um rádio da Polícia Militar, onde há também câmeras de monitoramento. Isso ajudará, caso haja a passagem de um veículo irregular (roubado ou furtado) ou suspeito de transportar armas e drogas, a comunicação será feita a todas as unidades operacionais envolvidas na ação integrada", explicou o comandante do 3º Comando de Policiamento de Área (CPA), da Polícia Militar, coronel Ranulfo Brandão responsável pela Baixada Fluminense.
"Seguindo a orientação do Comando Geral, buscamos a interlocução com a chefia local da PRF, assim que assumimos o CPA, de forma a apoiá-los com nosso policiamento ostensivo na Niterói-Manilha. Atuamos com, aproximadamente, 80 homens, das unidades do Rondas Especiais e Controle de Multidões (RECOM), além de policiais dos Batalhões de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí ", completou o comandante do 4º CPA, coronel Marcelo Rocha, da área de Niterói.
Apreensão histórica em 2019
O número de apreensões realizadas pela Polícia Rodoviária Federal em 2019 já é considerado histórico, de acordo com a corporação. Estratégica e baseada em informações dos registros de crimes nos pontos sensíveis das rodovias, a atuação integrada reforça o policiamento e a fiscalização nos principais acessos aos estados com a ‘Operação Lábaro’ e ‘Rota Segura’ para que as drogas, armas e munições não entrem no Rio de Janeiro.
"Entre os resultados expressivos estão 563 veículos recuperados, além de 208 armas e 15.124 munições apreendidas. Com relação às drogas, já apreendemos 769 quilos de cocaína e 19,4 toneladas de maconha. Há ainda apreensões de R$1,5 milhão em espécie; 2,1 milhões de litros de combustível e 2,9 milhões de maços de cigarros. No total, 1.967 pessoas já foram detidas pela Polícia Rodoviária Federal neste ano ", revelou o superintendente da PRF no estado, Silvinei Vasques.
Polícia Civil registra redução de crime
Recentemente, a Secretaria de Polícia Civil anexou a redução dos roubos de cargas ao Sistema Integrado de Metas. De acordo com a Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRC/RJ), em todo o estado houve uma diminuição, em 2019, de 1.250 registros de roubos de cargas em relação ao mesmo período do ano passado.
Para o subsecretário operacional da corporação, delegado Fábio Barucke, a integração entre as corporações fluminenses com a Polícia Rodoviária Federal não só facilita o acesso às informações, como também alimenta, de forma mais robusta, as investigações sobre quadrilhas e criminosos que atuam no Rio de Janeiro.
"O trabalho tem avançado à medida que as informações estão disponíveis de forma integrada entre as polícias. Essa troca é essencial e vem trazendo bons frutos, como a apreensão de drogas, munições e armamentos. Essa parceria nos permite aprofundar mais ainda as investigações, auxiliando de maneira mais sólida e concreta, principalmente quando envolvem outros estados. Os resultados são o aumento de apreensões nas estradas e os inquéritos referentes a esse tipo de crime", disse o delegado.
Fonte:O DiárioLagos
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