PAULO RENATO PINTO PORTO E ARNALDO NETO
No auge dos repasses royalties do petróleo, em 2012, a Prefeitura de Campos possuía um orçamento que se destacava entre os 16 maiores do país, até mesmo superior ao de algumas capitais. Atualmente, o município despencou para a 40ª posição, em razão das seguidas quedas de arrecadação das receitas petrolíferas. A peça orçamentária de 2020 foi estimada em pouco mais de R$ 2 bilhões pelo Executivo, mas a Prefeitura encaminhou ofício à Câmara Municipal em que pede o retorno do projeto. A previsão orçamentária do próximo ano será revista, em função das constantes quedas nas receitas oriundas do petróleo, o que tem levado à não concretização das expectativas de projeções este ano. Aliás, está previsto para esta quarta-feira (27) o repasse de mais uma parcela de royalties: R$ 29,7 milhões para Campos. Apesar da alta (17,2%) em relação a outubro, a queda (30%) é bem maior com relação ao valor depositado em novembro do ano passado.
De acordo com o Procurador-geral de Campos, José Paes Neto, ao pedir o orçamento de volta para refazer o cálculo, a administração municipal mostra responsabilidade. Ele destaca que o orçamento de agora é bem diferente do período de auge dos royalties, embora o custeio da máquina tenha aumentado.
— Uma das piores arrecadações já registradas na história. Por responsabilidade, estamos pedindo à Câmara para devolver a peça orçamentária que já foi encaminhada para que o planejamento seja refeito e algumas questões, reavaliadas. Vamos encaminhar depois um orçamento prevendo uma arrecadação menor do que havíamos projetado inicialmente — explicou.
De acordo com o Procurador-geral de Campos, José Paes Neto, ao pedir o orçamento de volta para refazer o cálculo, a administração municipal mostra responsabilidade. Ele destaca que o orçamento de agora é bem diferente do período de auge dos royalties, embora o custeio da máquina tenha aumentado.
— Uma das piores arrecadações já registradas na história. Por responsabilidade, estamos pedindo à Câmara para devolver a peça orçamentária que já foi encaminhada para que o planejamento seja refeito e algumas questões, reavaliadas. Vamos encaminhar depois um orçamento prevendo uma arrecadação menor do que havíamos projetado inicialmente — explicou.
Fonte:Fmanhã
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