Material foi encontrado também em Quissamã e Macaé, mas só o resíduo de Santa Clara apontou compatibilidade
(Foto: Arquivo pessoal/João Moraes)
O óleo que atingiu a praia de Santa Clara, em São Francisco de Itabapoana, é compatível com material encontrado no litoral da região Nordeste e do Espírito Santo, de acordo com o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA). Em nota divulgada nesta terça-feira (26), o grupo diz que militares da Marinha e agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão no local efetuando monitoramento. Em análise anterior, fragmentos encontrados em Grussaí, São João da Barra, também apontaram compatibilidade. O GAA é formado pela Marinha do Brasil, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama.
A análise foi feita pelo Instituto de Estudo do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) que constatou que uma amostra de 20 gramas recolhida em Santa Clara é compatível com o óleo que atingiu o litoral do Nordeste e o Espírito Santo.
Autoridades confirmaram, neste final de semana, que fragmentos de óleo chegaram ao Rio de Janeiro. De acordo com GAA, tratam-se de “pequenos fragmentos” que foram removidos das praias de Santa Clara e Guriri, em São Francisco de Itabapoana; praias do Barreto, em Macaé; e Canal das Flechas, em Quissamã. Todas localizadas ao norte do Estado.
Amostras foram recolhidas em todas essas localidades e apenas na Praia de Santa Clara, o óleo “foi constatado como compatível”, diz o texto. Segundo o GAA, até o momento, não foram encontrados novos vestígios de óleo no estado do Rio de Janeiro.
De acordo com a secretaria de Meio Ambiente de SFI, Luciana Soffiati, o monitoramento pelas praias estava sendo realizado no município desde a última semana.
“Desde o momento em que soubemos que a mancha de óleo estava na cidade de Vila Velha (ES), começamos a realizar o constante monitoramento pelas nossas praias. Quando foi confirmada a chegada em Grussaí, intensificamos a força-tarefa e, inclusive, no momento em que uma moradora pisou em um pequeno fragmento do óleo, imediatamente chamou o agente da secretaria que estava na praia fazendo o percurso. Depois de verificado, o agente acionou a equipe técnica, que recolheu e entregou os fragmentos de óleo ao órgão competente para análise no Inea (Instituto Estadual do Ambiente)”, descreveu Luciana.
Já a secretária de Meio ambiente de SJB, Joice Pedra, reforçou o papel da Prefeitura em auxiliar o governo federal no monitoramento e identificação de algum vestígio de óleo nas praias do município. “Estamos atuando diariamente no monitoramento das praias com o Grupamento Ambiental e a Defesa Civil, juntamente com equipes da Secretaria do Estado de Ambiente e Sustentabilidade, mas seguindo as orientações e o protocolo do governo federal, responsável por comandar as ações, visando à conservação do litoral, a fim de mitigar impactos ambientais e socioeconômicos”, disse Joice.
Outros locais
De acordo com o último boletim divulgado pelo Ibama na tarde de ontem (25), ao todo, 772 localidades de 124 municípios em 11 estados foram atingidos pelo óleo. Até o momento, constam na lista, além do Rio, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo.
Na semana passada, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançou um edital que vai destinar R$ 1,36 milhão para pesquisas sobre o óleo encontrado nas praias brasileiras. O objetivo é contribuir para a contenção, o processamento do resíduo encontrado e a redução de danos ao meio ambiente.
(Foto: Arquivo pessoal/João Moraes)
O óleo que atingiu a praia de Santa Clara, em São Francisco de Itabapoana, é compatível com material encontrado no litoral da região Nordeste e do Espírito Santo, de acordo com o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA). Em nota divulgada nesta terça-feira (26), o grupo diz que militares da Marinha e agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão no local efetuando monitoramento. Em análise anterior, fragmentos encontrados em Grussaí, São João da Barra, também apontaram compatibilidade. O GAA é formado pela Marinha do Brasil, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama.
A análise foi feita pelo Instituto de Estudo do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) que constatou que uma amostra de 20 gramas recolhida em Santa Clara é compatível com o óleo que atingiu o litoral do Nordeste e o Espírito Santo.
Autoridades confirmaram, neste final de semana, que fragmentos de óleo chegaram ao Rio de Janeiro. De acordo com GAA, tratam-se de “pequenos fragmentos” que foram removidos das praias de Santa Clara e Guriri, em São Francisco de Itabapoana; praias do Barreto, em Macaé; e Canal das Flechas, em Quissamã. Todas localizadas ao norte do Estado.
Amostras foram recolhidas em todas essas localidades e apenas na Praia de Santa Clara, o óleo “foi constatado como compatível”, diz o texto. Segundo o GAA, até o momento, não foram encontrados novos vestígios de óleo no estado do Rio de Janeiro.
De acordo com a secretaria de Meio Ambiente de SFI, Luciana Soffiati, o monitoramento pelas praias estava sendo realizado no município desde a última semana.
“Desde o momento em que soubemos que a mancha de óleo estava na cidade de Vila Velha (ES), começamos a realizar o constante monitoramento pelas nossas praias. Quando foi confirmada a chegada em Grussaí, intensificamos a força-tarefa e, inclusive, no momento em que uma moradora pisou em um pequeno fragmento do óleo, imediatamente chamou o agente da secretaria que estava na praia fazendo o percurso. Depois de verificado, o agente acionou a equipe técnica, que recolheu e entregou os fragmentos de óleo ao órgão competente para análise no Inea (Instituto Estadual do Ambiente)”, descreveu Luciana.
Já a secretária de Meio ambiente de SJB, Joice Pedra, reforçou o papel da Prefeitura em auxiliar o governo federal no monitoramento e identificação de algum vestígio de óleo nas praias do município. “Estamos atuando diariamente no monitoramento das praias com o Grupamento Ambiental e a Defesa Civil, juntamente com equipes da Secretaria do Estado de Ambiente e Sustentabilidade, mas seguindo as orientações e o protocolo do governo federal, responsável por comandar as ações, visando à conservação do litoral, a fim de mitigar impactos ambientais e socioeconômicos”, disse Joice.
Outros locais
De acordo com o último boletim divulgado pelo Ibama na tarde de ontem (25), ao todo, 772 localidades de 124 municípios em 11 estados foram atingidos pelo óleo. Até o momento, constam na lista, além do Rio, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo.
Na semana passada, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançou um edital que vai destinar R$ 1,36 milhão para pesquisas sobre o óleo encontrado nas praias brasileiras. O objetivo é contribuir para a contenção, o processamento do resíduo encontrado e a redução de danos ao meio ambiente.
Fonte:Terceira Via
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