sábado, 30 de novembro de 2019

Operação Black Friday” cumpre mandados de busca e apreensão em supermercado de Cabo Frio; Dono é procurado pela polícia



Sebastião Alves de Abreu, dono da Rede Mineirão, é acusado de prática de estelionato. Gerente da rede foi preso em flagrante no último domingo (24).

O empresário e proprietários dos supermercados Mineirão, Sebastião Alves de Abreu, é alvo de investigação da Polícia Civil de Cabo Frio. Na manhã desta sexta-feira (29), a 126 DP deflagrou a Operação Black Friday, visando cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal de Cabo Frio, tendo como objeto a residência do empresário e todos os supermercados pertencentes a ele. Ainda que todas as lojas estejam em nome de outras pessoas, a investigação demonstrou claramente que Sebastião é o proprietário de todos os supermercados da Rede Mineirão.

A investigação foi iniciada no dia 10 de setembro deste ano, quando a 126ª DP foi procurada por diversos representantes de empresas lesadas, sendo que o mentor dos golpes mantinha suas vítimas em erro para ganhar tempo de se desfazer das mercadorias adquiridas mediante estelionato, conseguindo frustrar tanto.

O empresário e proprietários dos supermercados Mineirão, Sebastião Alves de Abreu, é alvo de investigação da Polícia Civil de Cabo Frio. Na manhã desta sexta-feira (29), a 126 DP deflagrou a Operação Black Friday, visando cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal de Cabo Frio, tendo como objeto a residência do empresário e todos os supermercados pertencentes a ele. Ainda que todas as lojas estejam em nome de outras pessoas, a investigação demonstrou claramente que Sebastião é o proprietário de todos os supermercados da Rede Mineirão.

A investigação foi iniciada no dia 10 de setembro deste ano, quando a 126ª DP foi procurada por diversos representantes de empresas lesadas, sendo que o mentor dos golpes mantinha suas vítimas em erro para ganhar tempo de se desfazer das mercadorias adquiridas mediante estelionato, conseguindo frustrar tanto o pagamento quanto a recuperação da mercadoria.

Os fatos ocorreram entre os anos de 2017 e 2019, envolvendo todas as empresas investigadas, tanto no estado do Rio como em Minas Gerais, segundo a Civil.

Ainda conforme a polícia, neste ano, um dos principais “laranjas” formou outra empresa e abasteceu o supermercado com grande volume de mercadorias. "Em seguida, fechou as portas da empresa e desviou toda a mercadoria para ser vendida pelas lojas do alvo principal. Tais mercadorias foram vendidas de forma muito rápida por valores abaixo do custo normal", afirma o delegado titular Sergio Caldas.

"Esse segundo alvo se encontra em local incerto, sendo que já foi procurado nos estados do RJ e MG. Foi produzida prova documental de que o alvo principal foi o destinatário do proveito econômico do golpe", explica Caldas.

A apuração também revelou indícios que demonstram descaso à ordem pública e à ordem econômica, pois indica que os investigados são capazes de ir além de crimes patrimoniais, segundo a polícia.

De acordo com as investigações, até o momento, apenas pela aquisição mediante fraude de mercadorias com lesão direta aos fornecedores, o proveito econômico obtido foi superior a R$ 1 milhão. Tal fato indica que o proveito final, até o momento, é superior a R$ 2 dois milhões.

O empresário está proibido de praticar qualquer atividade empresarial por já ter sofrido processo falimentar em Minas Gerais.

RECEPTAÇÃO QUALIFICADA E CORRUPÇÃO ATIVA



No último domingo (24), o gerente geral da rede de Supermercados Mineirão, Robson Silva Santos, apontado como homem de confiança do empresário, foi autuado em flagrante na 126ª DP pela prática de receptação qualificada e corrupção ativa.

A Polícia Civil informou que uma carreta que estava lotada de refrigerantes furtados foi recuperada pela Polícia Militar quando o material estava sendo descarregado no depósito do Mercado Amigão, localizado na Estrada Velha de Búzios, Cabo Frio.

No momento do flagrante, Robson ofereceu aos policiais militares R$10 mil para ser liberado. Ao ser encaminhado para a delegacia, o acusado ofereceu R$100 mil aos policiais civis e ao Delegado de plantão.

Foram apreendidos dezenas de cheques, mercadorias com origem suspeita, equipamentos, livros contábeis, entre outros.

Sebastião Alves não foi localizado até o momento, conforme a Civil. Ele responderá pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e fraude falimentar.

A 40ª DP também investiga a prática de receptação dessas lojas, em relação a mercadorias roubadas na cidade do Rio de Janeiro.
Fonte:O DiárioLagos

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