sábado, 30 de novembro de 2019

Professora campista que passou por transplante comemora "pega da medula"

CAMILLA SILVA

Isaías Fernandes
A professora campista Priscila Pixoline, de 34 anos, que foi uma das motivadoras da campanha “Campos, doe esperança. Doe Medula” ocorrida no mês de outubro, informou, nessa quinta-feira (28), que a medula, transplantada no início deste mês já está com a função normalizada. Esse fato conhecido como “pega da medula” ocorre quando o órgão começa a produzir sangue no organismo do receptor.

— Hoje foi o grande dia. A minha medula pegou. A nova medulinha já está trabalhando a todo vapor. Obrigada a todos pelas orações, pelo carinho, pelas mensagens. Seguimos firmes e fortes — postou Priscila nas redes sociais

Em outubro, a paciente, que é casada e mãe de Pedro de um ano e dois meses, deu uma entrevista à Folha durante a divulgação da campanha. “A impressão que eu tenho é que meu doador pode estar passando por mim na rua. Vou em uma loja e converso com a vendedora, com as pessoas da fila, falo sobre a campanha. Penso: talvez possa ser ela”. Ela foi diagnosticada, em março deste ano, com Leucemia Linfoide Aguda (LLA) e desde então ela fazia quimioterapia. No entanto, a cura da doença só é possível após um transplante de medula óssea.

Nos dois dias de campanha, mais de três mil potenciais doadores foram cadastrados. Devido a grande adesão, a expectativa é de que novas campanhas sejam promovidas na cidade. Atualmente, o Brasil tem 850 pacientes na espera do transplante, segundo o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Com mais de 16 milhões de habitantes, o estado do Rio de Janeiro tem pouco mais de 220 mil doadores cadastrados.
Fonte: Fmanhã

Nenhum comentário: