Às vésperas da votação de projetos do governo Diniz na Câmara, servidores e hospitais se mobilizam
Foto: Campos 24 Horas.
Fragilizado, o governo Diniz pode recuar, pois além de perder as votações na Câmara, o risco de sofrer mais baixas na base governista é grande, visto que há outros vereadores entre os nove que lhe restaram que já teriam dito que não votarão nos projetos.
Com este cenário, o presidente da Câmara, Fred Machado, pode decidir pela retirada dos projetos de pauta desta semana, adiando a votação para fevereiro de 2020, quando os trabalhos do Legislativo serão retomados após o recesso parlamentar.
Foto: Campos 24 Horas.
A Câmara de Vereadores de Campos decide esta semana se vai fechar o ano de 2019 dando uma vitória aos servidores municipais e aos hospitais filantrópicos, votando pela reprovação dos projetos do Governo Rafael Diniz chamados de "pacote de maldades". Neles, há cortes de benefícios e gratificações, como os que mudam a forma de pagar auxílio-alimentação e insalubridade, e outro que cria entraves para que os hospitais recebam pagamentos da complementação da Tabela SUS. Além desses projetos, o desgaste do governo Diniz aumenta e assusta os vereadores neste fim de ano, em função dos últimos impasses envolvendo falta de pagamento do 13º salário dos servidores, RPAs sem receber há 3 meses, transporte público precário em várias localidades do interior, comerciantes culpando governo por caos no Centro e falta de médico e medicamentos em unidades de saúde.
Entre os servidores e os dirigentes dos hospitais, a pressão é grande. Nas redes sociais, inúmeros servidores convocam seus colegas a comparecer nas votações desta semana no Legislativo. Já os dirigentes dos hospitais filantrópicos concederam entrevistas nos últimos dias, destacando que o Projeto Municipal de Saúde elaborado pelo governo Diniz e enviado à Câmara só servirá para perpetuar o caos atual.
Entre os vereadores, o forte desgaste do governo assusta. Prova disso é que 10 dos 19 vereadores da base governista, já adiantaram que votam a favor dos servidores e dos hospitais.
Por sua vez, o governo pode endurecer o jogo e adotar a estratégia de retaliar, exonerando pessoas ligadas aos vereadores chamados "infiéis", segundo informam fontes do Campos 24 Horas. “O prefeito pode até não ter mais espaço a oferecer, mas tem muito o que tirar”, diz uma das fontes do site.
RECUAR PARA NÃO PERDER OUTROS VEREADORES
Entre os servidores e os dirigentes dos hospitais, a pressão é grande. Nas redes sociais, inúmeros servidores convocam seus colegas a comparecer nas votações desta semana no Legislativo. Já os dirigentes dos hospitais filantrópicos concederam entrevistas nos últimos dias, destacando que o Projeto Municipal de Saúde elaborado pelo governo Diniz e enviado à Câmara só servirá para perpetuar o caos atual.
Entre os vereadores, o forte desgaste do governo assusta. Prova disso é que 10 dos 19 vereadores da base governista, já adiantaram que votam a favor dos servidores e dos hospitais.
Por sua vez, o governo pode endurecer o jogo e adotar a estratégia de retaliar, exonerando pessoas ligadas aos vereadores chamados "infiéis", segundo informam fontes do Campos 24 Horas. “O prefeito pode até não ter mais espaço a oferecer, mas tem muito o que tirar”, diz uma das fontes do site.
RECUAR PARA NÃO PERDER OUTROS VEREADORES
Fragilizado, o governo Diniz pode recuar, pois além de perder as votações na Câmara, o risco de sofrer mais baixas na base governista é grande, visto que há outros vereadores entre os nove que lhe restaram que já teriam dito que não votarão nos projetos.
Com este cenário, o presidente da Câmara, Fred Machado, pode decidir pela retirada dos projetos de pauta desta semana, adiando a votação para fevereiro de 2020, quando os trabalhos do Legislativo serão retomados após o recesso parlamentar.
Fonte: Campos 24 horas
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