Sorotipo 2 do vírus da dengue é associado a casos mais graves da doença
Autoridades alertam para o risco da doença (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Responsável pelas grandes epidemias de dengue no Brasil em 2007, 2008 e 2009, o sorotipo 2 do vírus que provoca a doença deve voltar a circular entre a população fluminense neste verão. De acordo com o médico da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), Alexandre Chieppe, embora os sinais e sintomas de todos os quatro sorotipos sejam os mesmos, a previsão é motivo de preocupação.
“O sorotipo 2 do vírus da dengue é associado a casos mais graves da doença e, como ele não circula no estado do Rio de Janeiro desde 2008, grande parte da população nunca teve contato com o patógeno, não desenvolveu anticorpos e, por isso, está mais exposta. Temos vírus circulando, um mosquito transmissor muito bem adaptado ao ambiente urbano e, agora, a suscetibilidade da população vem completar o tripé que sustenta epidemias de arboviroses, dentre elas as de dengue”, alerta o especialista.
Chieppe informa que 2019 foi o segundo ano com o maior número de casos de dengue notificados desde o início da série histórica, em 1975, com um crescimento de 517% em relação a 2018.
“Foram mais de 1,5 milhão de casos da doença, principalmente em Minas Gerais, São Paulo e no Espírito Santo, com 754 óbitos. A reentrada do sorotipo 2 do vírus, após anos de circulação dos sorotipos 1 e 4, é a principal explicação para esse aumento. E esse quadro pode vir a se repetir no Rio de Janeiro”, explica.
Nesse cenário, o diagnóstico precoce e o acompanhamento clínico adequado são decisivos para desfechos favoráveis. Por isso, além de intensificar ações para conscientização da população em relação à eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, a SES-RJ está preparada para atender com agilidade e precisão as pessoas que adoecerem.
“A organização da rede de atendimento à população é fundamental para diminuir o risco de complicações e, consequentemente, o número de óbitos. O plano de contingência conta com equipes de resposta rápida, com médicos e enfermeiros disponíveis 24 horas, fluxo de internação de casos graves, acesso a exames laboratoriais e a teste diagnóstico, dentre outras estratégias”, adianta Chieppe.
Autoridades alertam para o risco da doença (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Responsável pelas grandes epidemias de dengue no Brasil em 2007, 2008 e 2009, o sorotipo 2 do vírus que provoca a doença deve voltar a circular entre a população fluminense neste verão. De acordo com o médico da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), Alexandre Chieppe, embora os sinais e sintomas de todos os quatro sorotipos sejam os mesmos, a previsão é motivo de preocupação.
“O sorotipo 2 do vírus da dengue é associado a casos mais graves da doença e, como ele não circula no estado do Rio de Janeiro desde 2008, grande parte da população nunca teve contato com o patógeno, não desenvolveu anticorpos e, por isso, está mais exposta. Temos vírus circulando, um mosquito transmissor muito bem adaptado ao ambiente urbano e, agora, a suscetibilidade da população vem completar o tripé que sustenta epidemias de arboviroses, dentre elas as de dengue”, alerta o especialista.
Chieppe informa que 2019 foi o segundo ano com o maior número de casos de dengue notificados desde o início da série histórica, em 1975, com um crescimento de 517% em relação a 2018.
“Foram mais de 1,5 milhão de casos da doença, principalmente em Minas Gerais, São Paulo e no Espírito Santo, com 754 óbitos. A reentrada do sorotipo 2 do vírus, após anos de circulação dos sorotipos 1 e 4, é a principal explicação para esse aumento. E esse quadro pode vir a se repetir no Rio de Janeiro”, explica.
Nesse cenário, o diagnóstico precoce e o acompanhamento clínico adequado são decisivos para desfechos favoráveis. Por isso, além de intensificar ações para conscientização da população em relação à eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, a SES-RJ está preparada para atender com agilidade e precisão as pessoas que adoecerem.
“A organização da rede de atendimento à população é fundamental para diminuir o risco de complicações e, consequentemente, o número de óbitos. O plano de contingência conta com equipes de resposta rápida, com médicos e enfermeiros disponíveis 24 horas, fluxo de internação de casos graves, acesso a exames laboratoriais e a teste diagnóstico, dentre outras estratégias”, adianta Chieppe.
Fonte:Terceira Via
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