Em mais uma demonstração de alinhamento com os Estados Unidos, o governo brasileiro vem adotando tom de apoio à operação determinada pelo presidente americano, Donald Trump, que matou o principal líder militar do Irã, o general Qasem Soleimani.
O Itamaraty divulgou uma nota na qual diz apoiar o que chama de "luta contra o flagelo do terrorismo" e condenou ataques recentes à Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, no Iraque. Depois, o presidente Jair Bolsonaro reiterou essa posição.
"Nós repudiamos terrorismo em qualquer lugar do mundo e ponto final. É um direito deles, como é o meu também", disse a jornalistas.
A mensagem do governo foi entendida pela comunidade diplomática como uma clara declaração de apoio do Brasil à ação militar dos Estados Unidos, a ponto de o Irã chamar a encarregada de negócios da Embaixada brasileira em Teerã para prestar explicações. Na linguagem diplomática, essa medida é uma manifestação de insatisfação de um país com outro.
Mas será que vale a pena para o Brasil mergulhar nesse conflito entre Estados Unidos e Irã?
A BBC News Brasil ouviu diplomatas com histórico de atuação no Oriente Médio e especialistas em relações internacionais para entender se o Brasil ganha ou perde ao escolher o lado do presidente Trump.
Segundo eles, o impacto pode ser sentido principalmente em três áreas: diplomática, de comércio e de segurança.
Ruptura da posição de neutralidade
A postura do governo Bolsonaro, de se posicionar num conflito que não diz respeito diretamente ao Brasil, destoa da tradição diplomática histórica do país, segundo diplomatas e especialistas.
No dia 3 de janeiro, quando mísseis americanos atingiram o comboio do general iraniano, que tinha acabado de desembarcar no Iraque, o Itamaraty divulgou uma nota que associava as atividades de Soleimani ao terrorismo.
"Ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos EUA nos últimos dias no Iraque, o governo brasileiro manifesta seu apoio à luta contra o flagelo do terrorismo e reitera que essa luta requer a cooperação de toda a comunidade internacional sem que se busque qualquer justificativa ou relativização para o terrorismo", dizia o texto.
Fonte: Terra
O Itamaraty divulgou uma nota na qual diz apoiar o que chama de "luta contra o flagelo do terrorismo" e condenou ataques recentes à Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, no Iraque. Depois, o presidente Jair Bolsonaro reiterou essa posição.
"Nós repudiamos terrorismo em qualquer lugar do mundo e ponto final. É um direito deles, como é o meu também", disse a jornalistas.
A mensagem do governo foi entendida pela comunidade diplomática como uma clara declaração de apoio do Brasil à ação militar dos Estados Unidos, a ponto de o Irã chamar a encarregada de negócios da Embaixada brasileira em Teerã para prestar explicações. Na linguagem diplomática, essa medida é uma manifestação de insatisfação de um país com outro.
Mas será que vale a pena para o Brasil mergulhar nesse conflito entre Estados Unidos e Irã?
A BBC News Brasil ouviu diplomatas com histórico de atuação no Oriente Médio e especialistas em relações internacionais para entender se o Brasil ganha ou perde ao escolher o lado do presidente Trump.
Segundo eles, o impacto pode ser sentido principalmente em três áreas: diplomática, de comércio e de segurança.
Ruptura da posição de neutralidade
A postura do governo Bolsonaro, de se posicionar num conflito que não diz respeito diretamente ao Brasil, destoa da tradição diplomática histórica do país, segundo diplomatas e especialistas.
No dia 3 de janeiro, quando mísseis americanos atingiram o comboio do general iraniano, que tinha acabado de desembarcar no Iraque, o Itamaraty divulgou uma nota que associava as atividades de Soleimani ao terrorismo.
"Ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos EUA nos últimos dias no Iraque, o governo brasileiro manifesta seu apoio à luta contra o flagelo do terrorismo e reitera que essa luta requer a cooperação de toda a comunidade internacional sem que se busque qualquer justificativa ou relativização para o terrorismo", dizia o texto.
Fonte: Terra
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