Apenas 11% afirmam ter renda mensal para pagar IPTU, IPVA, aponta pesquisa
Divulgação
É o que aponta pesquisa divulgada nesta quarta-feira (08/01) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas
Apenas 1 em cada 10 brasileiros tem renda mensal suficiente para pagar despesas sazonais de início de ano como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) e material escolar. É o que aponta pesquisa divulgada nesta quarta-feira (08/01) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Segundo o levantamento, 11% dos consumidores brasileiros afirmam ter condições de realizar esses pagamentos sem ter que parcelar ou usar alguma economia ou reserva financeira. A maior fatia (26%) dos entrevistados respondeu que teve de economizar nas festas e com as compras de Natal para conseguir pagar as despesas deste início de ano.
A pesquisa mostra que 22% dos entrevistados não fizeram qualquer planejamento para pagar esses compromissos em 2020.
Outros 21% guardaram ao menos parte do 13º salário, ao passo que 17% disseram ter montado uma reserva ao longo de 2019 para cobrir os gastos no futuro. Outra destaque é que 14% responderam que passaram a fazer algum bico para acumular uma renda extra.
“O recomendável é que o consumidor já tenha traçado no final do ano passado um planejamento das suas despesas sazonais, separando mensalmente uma quantia para essa finalidade. Mas quem ainda não teve tempo ou nem pensou nisso, precisa agilizar a organização para não passar sufoco e manter a disciplina para que as prestações não desajustem o orçamento”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
De acordo com outra pequisa do SPC Brasil, na média, o brasileiro que parcelou suas compras natalinas vai terminar de pagar essas prestações somente no mês de abril, o que sinaliza um orçamento comprometido para além do primeiro trimestre do ano.
A pequisa ouviu 813 pessoas de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais, em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.
Pagar à vista ou parcelado?
Para se livrar de compromissos como IPTU e IPVA o mais cedo possível, o recomendado é sempre fazer o pagamento à vista, de preferência com alguma reserva montada especificamente para esse tipo de gasto.
Para avaliar se o desconto no pagamento único é mais vantajoso do que o parcelamento, o primeiro passo é avaliar se o desconto oferecido é maior do que o valor que esse dinheiro renderia caso estivesse em alguma aplicação financeira, como a poupança, por exemplo, que rende 0,3% ao mês e é isenta de taxas.
"No caso do IPTU, considerando um parcelamento em 10 meses, o pagamento à vista será vantajoso se o desconto for superior a 1,5%. No caso do IPVA, supondo um parcelamento em 3 vezes, para o pagamento ser realmente vantajoso, basta que o desconto supere os 0,5%", destaca o SPC Brasil.
Já quem não tem dinheiro guardado, a orientação é dos especialistas é que paguem a prazo e iniciem um planejamento para quitar essas despesas sem passar por sufoco. A sugestão da economista do SPC Brasil é que para os próximos anos, o consumidor faça uma programação automática ou vá separando todo mês um determinado valor para quitar os compromissos sazonais.
Apenas 1 em cada 10 brasileiros tem renda mensal suficiente para pagar despesas sazonais de início de ano como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) e material escolar. É o que aponta pesquisa divulgada nesta quarta-feira (08/01) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Segundo o levantamento, 11% dos consumidores brasileiros afirmam ter condições de realizar esses pagamentos sem ter que parcelar ou usar alguma economia ou reserva financeira. A maior fatia (26%) dos entrevistados respondeu que teve de economizar nas festas e com as compras de Natal para conseguir pagar as despesas deste início de ano.
A pesquisa mostra que 22% dos entrevistados não fizeram qualquer planejamento para pagar esses compromissos em 2020.
Outros 21% guardaram ao menos parte do 13º salário, ao passo que 17% disseram ter montado uma reserva ao longo de 2019 para cobrir os gastos no futuro. Outra destaque é que 14% responderam que passaram a fazer algum bico para acumular uma renda extra.
“O recomendável é que o consumidor já tenha traçado no final do ano passado um planejamento das suas despesas sazonais, separando mensalmente uma quantia para essa finalidade. Mas quem ainda não teve tempo ou nem pensou nisso, precisa agilizar a organização para não passar sufoco e manter a disciplina para que as prestações não desajustem o orçamento”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
De acordo com outra pequisa do SPC Brasil, na média, o brasileiro que parcelou suas compras natalinas vai terminar de pagar essas prestações somente no mês de abril, o que sinaliza um orçamento comprometido para além do primeiro trimestre do ano.
A pequisa ouviu 813 pessoas de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais, em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.
Pagar à vista ou parcelado?
Para se livrar de compromissos como IPTU e IPVA o mais cedo possível, o recomendado é sempre fazer o pagamento à vista, de preferência com alguma reserva montada especificamente para esse tipo de gasto.
Para avaliar se o desconto no pagamento único é mais vantajoso do que o parcelamento, o primeiro passo é avaliar se o desconto oferecido é maior do que o valor que esse dinheiro renderia caso estivesse em alguma aplicação financeira, como a poupança, por exemplo, que rende 0,3% ao mês e é isenta de taxas.
"No caso do IPTU, considerando um parcelamento em 10 meses, o pagamento à vista será vantajoso se o desconto for superior a 1,5%. No caso do IPVA, supondo um parcelamento em 3 vezes, para o pagamento ser realmente vantajoso, basta que o desconto supere os 0,5%", destaca o SPC Brasil.
Já quem não tem dinheiro guardado, a orientação é dos especialistas é que paguem a prazo e iniciem um planejamento para quitar essas despesas sem passar por sufoco. A sugestão da economista do SPC Brasil é que para os próximos anos, o consumidor faça uma programação automática ou vá separando todo mês um determinado valor para quitar os compromissos sazonais.
Fonte: Ascom
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