Sindipetro-NF denuncia o sucateamento da plataforma de Pampo, onde ocorreu o incidente
Vazamento na plataforma de Pampo foi detectado na manhã desta segunda (Foto: Divulgação/Petrobras)
Um vazamento de gás foi detectado na manhã desta segunda-feira (13), na plataforma de Pampo, que opera na Bacia de Campos. O Sindicato dos Petroleiros do norte Fluminense (Sindipetro-NF) afirmou que vem há tempos alertando à categoria e à sociedade sobre o sucateamento da plataforma de Pampo. Ainda segundo o sindicato, o vazamento foi de “altas proporções”.
Ainda segundo o Sindipetro-NF, os trabalhadores que estavam na plataforma na hora do acidente foram encaminhados ao Ponto de Reunião. Às 13h eles ainda estavam no local, sem informação de retorno ao trabalho, porque a extensão do vazamento não havia sido avaliada. A produção encontra-se parada e em segurança.
“Temos denunciado diversos problemas na unidade por conta da má gestão e falta de manutenção em Pampo, principalmente agora que Pampo foi vendida. Alertamos para o risco de um desastre de grandes proporções a qualquer momento”, alerta o diretor do Sindipetro-NF, Rafael Crespo.
O sindicato informou também que, na semana passada, denunciou que a gestão da Petrobras estaria ignorando as normas regulamentadoras, ao deixar 76 equipamentos de proteção respiratória (EPRs) vencidos a bordo, colocando em risco a vida dos seus trabalhadores. “O edital da licitação foi publicado em 16 de dezembro, e a compra pode levar em média 90 dias para ser feita, fora o tempo que demorará para chegar esses equipamentos a bordo. Enquanto isso a plataforma fica sem a totalidade de seus EPRs”, disse o Sindipetro-NF em nota.
No início de dezembro o sindicato também denunciou a falta de comida e problemas de habitabilidade e segurança na plataforma. Casos de vazamento da tubulação do triturador de alimentos dentro da plataforma, pisos amarrados com arames, banheiros em péssimas condições e sanitários interditados. Também havia problemas com a limitação de espaço nos camarotes e condições dos boxes; vazamentos, tamponamentos e gambiarras para manter camarotes em uso.
O sindicato afirmou que tem cobrado a solução imediata das pendências e solicita aos trabalhadores que continuem a enviar informações sobre as condições de segurança e habitabilidade. A diretoria do NF alerta para a situação crítica e lembra que já fez denúncias de Pampo junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP), Marinha e Ministério Público do Trabalho.
A equipe de reportagem fez contato com a Petrobras e aguardo um posicionamento da empresa sobre o assunto.
Vazamento na plataforma de Pampo foi detectado na manhã desta segunda (Foto: Divulgação/Petrobras)
Um vazamento de gás foi detectado na manhã desta segunda-feira (13), na plataforma de Pampo, que opera na Bacia de Campos. O Sindicato dos Petroleiros do norte Fluminense (Sindipetro-NF) afirmou que vem há tempos alertando à categoria e à sociedade sobre o sucateamento da plataforma de Pampo. Ainda segundo o sindicato, o vazamento foi de “altas proporções”.
Ainda segundo o Sindipetro-NF, os trabalhadores que estavam na plataforma na hora do acidente foram encaminhados ao Ponto de Reunião. Às 13h eles ainda estavam no local, sem informação de retorno ao trabalho, porque a extensão do vazamento não havia sido avaliada. A produção encontra-se parada e em segurança.
“Temos denunciado diversos problemas na unidade por conta da má gestão e falta de manutenção em Pampo, principalmente agora que Pampo foi vendida. Alertamos para o risco de um desastre de grandes proporções a qualquer momento”, alerta o diretor do Sindipetro-NF, Rafael Crespo.
O sindicato informou também que, na semana passada, denunciou que a gestão da Petrobras estaria ignorando as normas regulamentadoras, ao deixar 76 equipamentos de proteção respiratória (EPRs) vencidos a bordo, colocando em risco a vida dos seus trabalhadores. “O edital da licitação foi publicado em 16 de dezembro, e a compra pode levar em média 90 dias para ser feita, fora o tempo que demorará para chegar esses equipamentos a bordo. Enquanto isso a plataforma fica sem a totalidade de seus EPRs”, disse o Sindipetro-NF em nota.
No início de dezembro o sindicato também denunciou a falta de comida e problemas de habitabilidade e segurança na plataforma. Casos de vazamento da tubulação do triturador de alimentos dentro da plataforma, pisos amarrados com arames, banheiros em péssimas condições e sanitários interditados. Também havia problemas com a limitação de espaço nos camarotes e condições dos boxes; vazamentos, tamponamentos e gambiarras para manter camarotes em uso.
O sindicato afirmou que tem cobrado a solução imediata das pendências e solicita aos trabalhadores que continuem a enviar informações sobre as condições de segurança e habitabilidade. A diretoria do NF alerta para a situação crítica e lembra que já fez denúncias de Pampo junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP), Marinha e Ministério Público do Trabalho.
A equipe de reportagem fez contato com a Petrobras e aguardo um posicionamento da empresa sobre o assunto.
Fonte:Terceira Via
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