Xofigo é para casos de metástase óssea resultante do câncer de próstata e aumenta sobrevida
Dr. Diego Franco fala sobre o medicamento (Fotos: Carlos Grevi)
O Instituto de Medicina Nuclear de Campos (IMNEC), que funciona ao lado do Hospital Dr. Beda, deu início a um novo tratamento para pacientes com câncer de próstata com metástase óssea: é o uso do medicamento Xofigo. O tratamento injetável é basicamente novo no Brasil e é utilizado por poucas unidades de saúde do país.
“Existem, atualmente, poucas opções de tratamento e o Xofigo está em uma nova opção que melhora a qualidade de vida do paciente com metástase. A metástase é quando o câncer já evoluiu para outra parte do corpo. No câncer de próstata, geralmente, a primeira metástase que ele ‘manda’ é para o osso. A metástase causa dor, que é um dos efeitos colaterais. Os outros medicamentos não atenuam a dor, que é o que o Xofigo faz. Além disso, este medicamento pode diminuir consideravelmente a metástase óssea”, explicou Diego Franco, médico nuclear do IMNEC, do Instituto de Medicina Nuclear e Endocrinologia (IMNE).
Ainda segundo o médico, a primeira vez que o medicamento foi utilizado foi no último dia 7 de fevereiro. “A tendência é que novos pacientes passem por este tratamento, porque nós temos bastante público com câncer de próstata, que infelizmente é muito comum”, explicou.
O medicamento é administrado por meio de uma injeção mensal, que costuma ser aplicada durante seis ciclos na duração de seis meses. Cada dose tem o custo de R$ 25 mil e é importada da Alemanha, na Europa.
“Às vezes, o paciente fica sem opção de tratamento logo após tudo o que é utilizado e o quadro vai evoluindo até ele vir a falecer. Então o Xofigo entra nesse rol de pacientes que já estão com poucas opções e a gente passa a ter essa opção a mais e também melhorar a qualidade de vida do paciente. A partir da primeira dose do tratamento tradicional, os pacientes usam muitos analgésicos por causa da dor, mas com o Xofigo, essa dor diminui muito. Às vezes, o paciente não precisa nem usar analgésicos”.
Por enquanto, o Sistema Único de Saúde (SUS) não cobre este tratamento, mas os planos de saúde e o sistema particular cobrem.
Xofigo – Segundo o site da Bayer, farmacêutica responsável pelo Xofigo, o medicamento emite radiação de curto alcance, com alta potência e precisão, que se deposita nos ossos por meio de suas partículas alfa e destrói as células cancerígenas presentes nas metástases ósseas, amenizando o dano aos tecidos sadios e controlando os sintomas da doença. O tratamento com Xofigo age nas células cancerígenas nos ossos, com o objetivo de ajudar os pacientes a viver mais e com melhor qualidade de vida. Além disso, o tratamento com Xofigo é realizado de forma ambulatorial, ou seja, não necessita de internação.
Dr. Diego Franco fala sobre o medicamento (Fotos: Carlos Grevi)
O Instituto de Medicina Nuclear de Campos (IMNEC), que funciona ao lado do Hospital Dr. Beda, deu início a um novo tratamento para pacientes com câncer de próstata com metástase óssea: é o uso do medicamento Xofigo. O tratamento injetável é basicamente novo no Brasil e é utilizado por poucas unidades de saúde do país.
“Existem, atualmente, poucas opções de tratamento e o Xofigo está em uma nova opção que melhora a qualidade de vida do paciente com metástase. A metástase é quando o câncer já evoluiu para outra parte do corpo. No câncer de próstata, geralmente, a primeira metástase que ele ‘manda’ é para o osso. A metástase causa dor, que é um dos efeitos colaterais. Os outros medicamentos não atenuam a dor, que é o que o Xofigo faz. Além disso, este medicamento pode diminuir consideravelmente a metástase óssea”, explicou Diego Franco, médico nuclear do IMNEC, do Instituto de Medicina Nuclear e Endocrinologia (IMNE).
Ainda segundo o médico, a primeira vez que o medicamento foi utilizado foi no último dia 7 de fevereiro. “A tendência é que novos pacientes passem por este tratamento, porque nós temos bastante público com câncer de próstata, que infelizmente é muito comum”, explicou.
O medicamento é administrado por meio de uma injeção mensal, que costuma ser aplicada durante seis ciclos na duração de seis meses. Cada dose tem o custo de R$ 25 mil e é importada da Alemanha, na Europa.
“Às vezes, o paciente fica sem opção de tratamento logo após tudo o que é utilizado e o quadro vai evoluindo até ele vir a falecer. Então o Xofigo entra nesse rol de pacientes que já estão com poucas opções e a gente passa a ter essa opção a mais e também melhorar a qualidade de vida do paciente. A partir da primeira dose do tratamento tradicional, os pacientes usam muitos analgésicos por causa da dor, mas com o Xofigo, essa dor diminui muito. Às vezes, o paciente não precisa nem usar analgésicos”.
Por enquanto, o Sistema Único de Saúde (SUS) não cobre este tratamento, mas os planos de saúde e o sistema particular cobrem.
Xofigo – Segundo o site da Bayer, farmacêutica responsável pelo Xofigo, o medicamento emite radiação de curto alcance, com alta potência e precisão, que se deposita nos ossos por meio de suas partículas alfa e destrói as células cancerígenas presentes nas metástases ósseas, amenizando o dano aos tecidos sadios e controlando os sintomas da doença. O tratamento com Xofigo age nas células cancerígenas nos ossos, com o objetivo de ajudar os pacientes a viver mais e com melhor qualidade de vida. Além disso, o tratamento com Xofigo é realizado de forma ambulatorial, ou seja, não necessita de internação.
Fonte:Terceira Via
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