Por Redação
Dar visibilidade a problemas sofridos pela população mais vulnerável e provocar a reflexão e ação da sociedade. Com esses objetivos é que a Abertura da Campanha da Fraternidade 2020, que acontece neste domingo (1), em Vitória, trará temas como o assassinato de mulheres, violência contra a população negra e periférica, vítimas do rompimento da barragem da empresa Vale e as mortes ocorridas pela violência de Estado, relembrando os vitimados durante a Greve da Polícia Militar no Espírito Santo.
Com saída a partir das 15 horas e concentração na Catedral Metropolitana de Vitória, a abertura terá seis atos com paradas no Viaduto Caramuru, Escadaria do Posto de Saúde do Centro, Escadaria do Palácio Anchieta, Praça Oito, Praça Costa Pereira e, por fim, a Praça Getúlio Vargas. No Caramuru, o 1º ato lembrará o Evangelho do Bom Samaritano e o Arcebispo de Vitória, Dom Dario Campos, fará leitura e reflexão sobre o tema. Ao final do ato, haverá partilha de pães.
Um dos momentos que prometem emocionar e chamar a atenção é o 3º ato, que acontecerá na Escadaria do Palácio Anchieta. Uma cruz de madeira será erguida do alto da escadaria, acima de uma faixa preta de 25 metros pintada em branco com nomes de mais de 140 vítimas de violência de Estado, entre eles pessoas de periferia, detentos e mortos na Greve da Polícia em 2017, que completou 3 anos, sendo lembrado como um dos mais sangrentos da história recente do Espírito Santo, com a morte de mais de 200 pessoas em 22 dias e, ainda, muitos casos sem respostas às famílias.
Na Praça Oito, no 4º ato, serão lembradas as mulheres vítimas de assassinato, incluindo mulheres trans, com corpos desenhados em tinta guache no chão, ladeados por peças femininas como bolsas e calçados. Lenços vermelhos também serão distribuídos para os participantes do ato, em alusão às pessoas violentadas pelo preconceito, intolerância e discriminação.
Moradores de rua, desempregados e representantes de imigrantes estarão no 2º ato, na Escadaria do Posto de Saúde do Centro de Vitória, com placas trazendo frases de efeito que representem a opressão contra o trabalhador e as pessoas que vivem nas ruas, lembrando a fome, as injustiças da Reforma da Previdência, o sucateamento das políticas sociais, congelamento dos gastos públicos e a negação dos direitos a idosos.
As vítimas do rompimento da barragem da Vale serão lembradas no 5º ato, com leitura e encenação da Carta da Terra – uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Pescadores participarão do ato e estenderão uma rede de 500 metros no evento.
O 6º e último ato é, em si, uma mensagem de esperança e compromisso, voltado para jovens e crianças. Ele acontece na Praça Getúlio Vargas e terá atrações para a garotada, como pinturas de rosto, brincadeiras e circuitos. A organização do evento vai oferecer atividades para todas as crianças presentes, que podem ir fantasiadas para alegrarem ainda mais o encerramento do evento.
Todas as atividades seguem o tema da Campanha “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34), inspirados na passagem bíblica da clássica parábola do Bom Samaritano. A campanha convida os cristãos à responsabilidade de cuidar de seus semelhantes e do planeta.
A temática também vai ao encontro e se inspira na vida e na obra de Irmã Dulce, a “Santa Dulce dos Pobres”, recém canonizada pela Igreja Católica e que fez do cuidado ao próximo sua maior missão.
Somente no Espírito Santo são cerca 700 mil pessoas passando fome, mais de 200 mil desempregados, cerca de 22 mil encarcerados, e milhares de pessoas esperando uma consulta médica especializada. Muitas Unidades Básicas de Saúde não dispõem da equipe mínima de profissionais para garantir atendimento básico de saúde.
A Campanha da Fraternidade acontece há 56 anos no Brasil e é realizada para reforçar a necessidade de reflexão e prática de alguns preceitos cristãos na família, nas políticas públicas, na oferta de saúde e educação, nas relações de trabalho e em outros temas de relevância para os indivíduos para a sociedade como um todo.
Ela se inicia durante a Quaresma com o propósito de que o cristão aproveite esse período propício de reflexão e renovação e adote as práticas propostas pela Campanha no decorrer de sua vida.
Dar visibilidade a problemas sofridos pela população mais vulnerável e provocar a reflexão e ação da sociedade. Com esses objetivos é que a Abertura da Campanha da Fraternidade 2020, que acontece neste domingo (1), em Vitória, trará temas como o assassinato de mulheres, violência contra a população negra e periférica, vítimas do rompimento da barragem da empresa Vale e as mortes ocorridas pela violência de Estado, relembrando os vitimados durante a Greve da Polícia Militar no Espírito Santo.
Com saída a partir das 15 horas e concentração na Catedral Metropolitana de Vitória, a abertura terá seis atos com paradas no Viaduto Caramuru, Escadaria do Posto de Saúde do Centro, Escadaria do Palácio Anchieta, Praça Oito, Praça Costa Pereira e, por fim, a Praça Getúlio Vargas. No Caramuru, o 1º ato lembrará o Evangelho do Bom Samaritano e o Arcebispo de Vitória, Dom Dario Campos, fará leitura e reflexão sobre o tema. Ao final do ato, haverá partilha de pães.
Um dos momentos que prometem emocionar e chamar a atenção é o 3º ato, que acontecerá na Escadaria do Palácio Anchieta. Uma cruz de madeira será erguida do alto da escadaria, acima de uma faixa preta de 25 metros pintada em branco com nomes de mais de 140 vítimas de violência de Estado, entre eles pessoas de periferia, detentos e mortos na Greve da Polícia em 2017, que completou 3 anos, sendo lembrado como um dos mais sangrentos da história recente do Espírito Santo, com a morte de mais de 200 pessoas em 22 dias e, ainda, muitos casos sem respostas às famílias.
Na Praça Oito, no 4º ato, serão lembradas as mulheres vítimas de assassinato, incluindo mulheres trans, com corpos desenhados em tinta guache no chão, ladeados por peças femininas como bolsas e calçados. Lenços vermelhos também serão distribuídos para os participantes do ato, em alusão às pessoas violentadas pelo preconceito, intolerância e discriminação.
Moradores de rua, desempregados e representantes de imigrantes estarão no 2º ato, na Escadaria do Posto de Saúde do Centro de Vitória, com placas trazendo frases de efeito que representem a opressão contra o trabalhador e as pessoas que vivem nas ruas, lembrando a fome, as injustiças da Reforma da Previdência, o sucateamento das políticas sociais, congelamento dos gastos públicos e a negação dos direitos a idosos.
As vítimas do rompimento da barragem da Vale serão lembradas no 5º ato, com leitura e encenação da Carta da Terra – uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Pescadores participarão do ato e estenderão uma rede de 500 metros no evento.
O 6º e último ato é, em si, uma mensagem de esperança e compromisso, voltado para jovens e crianças. Ele acontece na Praça Getúlio Vargas e terá atrações para a garotada, como pinturas de rosto, brincadeiras e circuitos. A organização do evento vai oferecer atividades para todas as crianças presentes, que podem ir fantasiadas para alegrarem ainda mais o encerramento do evento.
Todas as atividades seguem o tema da Campanha “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34), inspirados na passagem bíblica da clássica parábola do Bom Samaritano. A campanha convida os cristãos à responsabilidade de cuidar de seus semelhantes e do planeta.
A temática também vai ao encontro e se inspira na vida e na obra de Irmã Dulce, a “Santa Dulce dos Pobres”, recém canonizada pela Igreja Católica e que fez do cuidado ao próximo sua maior missão.
Somente no Espírito Santo são cerca 700 mil pessoas passando fome, mais de 200 mil desempregados, cerca de 22 mil encarcerados, e milhares de pessoas esperando uma consulta médica especializada. Muitas Unidades Básicas de Saúde não dispõem da equipe mínima de profissionais para garantir atendimento básico de saúde.
A Campanha da Fraternidade acontece há 56 anos no Brasil e é realizada para reforçar a necessidade de reflexão e prática de alguns preceitos cristãos na família, nas políticas públicas, na oferta de saúde e educação, nas relações de trabalho e em outros temas de relevância para os indivíduos para a sociedade como um todo.
Ela se inicia durante a Quaresma com o propósito de que o cristão aproveite esse período propício de reflexão e renovação e adote as práticas propostas pela Campanha no decorrer de sua vida.
Fonte:Aqui
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