Escrito por Bertha Muniz

Internautas da região estão criando perfis no Instagram para denunciar e expor pessoas que têm “furado” a quarentena da Covid-19 e publicado fotos de saídas, “resenhas em casa”, e passeios pela cidade. Em Rio das Ostras, o perfil “vaciloescovidro” tem causado polêmica entre os internautas. O perfil que possui atualmente 539 seguidores, diz em sua descrição: “Aqui vamos explanar todos os vacilões de Rio das Ostras que acham que estamos vivendo uma brincadeira”
Neste fim de semana, a página na internet, fez postagens de festas, sociais em família, entre amigos, muitas com música e dança, bebidas e bastante agitação. Outras postagens são de pessoas flagradas em praias da região, praticando esportes, se exercitando, e até mesmo fazendo sessão de fotos em areias. Alguns casos configuram aglomerações, outros são de pessoas da mesma família, ou até mesmo em duplas e trios, sem aglomerações.
O delegado da Polícia Civil de Rio das Ostras, Ronaldo Cavalcante, explica que os casos que forem configurados aglomeração, as pessoas poderão ser enquadradas no Artigo 268, pois estariam infringindo uma determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, a sob pena de detenção, de um mês a um ano, e multa.
No entanto, a atitude da página, pode gerar processos penais para o autor das postagens. Ainda de acordo com o delegado, ele pode responder por injuria e difamação, pelo uso da imagem dos citados de forma indevida.
Uma empresária de Rio das Ostras, uma das citadas que aparecem em uma das postagens da página comentou: ” Isso é hipocrisia, a página tem que avaliar caso por caso. Estava em um momento em família e injustamente fui citada na página. Notei que o perfil também está selecionando os casos”, defendeu.
“Infelizmente ainda tem pessoas achando que essa pandemia é uma “simples” gripe, lamentável tudo isso. Continuem com o trabalho da página, vamos expor os vacilões sim”, disse uma internauta.
Um dos responsáveis pelas postagens do perfil, pela internet, se defendeu dizendo:
” As pessoas que acharem que postamos injustamente basta contatar o canal que retiramos a postagem. Nosso principal foco é a conscientização e não uma caça às bruxas. E deixando claro também que não estamos violando nenhum direito de imagem uma vez que usamos algo já postado na internet, o nosso ordenamento jurídico é claro sobre isso e tal entendimento é firmemente corroborado por jurisprudências. Não estamos ferindo a imagem e nem a honra de ninguém, como também não estamos violando direitos autorias uma vez que não possuímos fins comerciais no perfil”.
Sobre os argumentos de que as festas estariam ocorrendo somente entre membros das famílias, a página respondeu, dizendo: ” Pequenos eventos também contam como um tipo de aglomeração inconsequente e perigosa. A partir do momento em que estamos lidando com um vírus invisível que pode ser letal e assintomático, várias dessas pessoas presentes nas supostas “festas em família” podem estar contaminado seus entes queridos. Portanto, mais do que expor esses “vacilões”, essa página também se preocupa com o bem estar de muitas pessoas que, devido a atos de egoísmo e irresponsabilidade, podem colocando as suas vidas e de pessoas próximas em risco”. Escreveu a pessoa responsável pelo perfil.

Internautas da região estão criando perfis no Instagram para denunciar e expor pessoas que têm “furado” a quarentena da Covid-19 e publicado fotos de saídas, “resenhas em casa”, e passeios pela cidade. Em Rio das Ostras, o perfil “vaciloescovidro” tem causado polêmica entre os internautas. O perfil que possui atualmente 539 seguidores, diz em sua descrição: “Aqui vamos explanar todos os vacilões de Rio das Ostras que acham que estamos vivendo uma brincadeira”
Neste fim de semana, a página na internet, fez postagens de festas, sociais em família, entre amigos, muitas com música e dança, bebidas e bastante agitação. Outras postagens são de pessoas flagradas em praias da região, praticando esportes, se exercitando, e até mesmo fazendo sessão de fotos em areias. Alguns casos configuram aglomerações, outros são de pessoas da mesma família, ou até mesmo em duplas e trios, sem aglomerações.
O delegado da Polícia Civil de Rio das Ostras, Ronaldo Cavalcante, explica que os casos que forem configurados aglomeração, as pessoas poderão ser enquadradas no Artigo 268, pois estariam infringindo uma determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, a sob pena de detenção, de um mês a um ano, e multa.
No entanto, a atitude da página, pode gerar processos penais para o autor das postagens. Ainda de acordo com o delegado, ele pode responder por injuria e difamação, pelo uso da imagem dos citados de forma indevida.
Uma empresária de Rio das Ostras, uma das citadas que aparecem em uma das postagens da página comentou: ” Isso é hipocrisia, a página tem que avaliar caso por caso. Estava em um momento em família e injustamente fui citada na página. Notei que o perfil também está selecionando os casos”, defendeu.
“Infelizmente ainda tem pessoas achando que essa pandemia é uma “simples” gripe, lamentável tudo isso. Continuem com o trabalho da página, vamos expor os vacilões sim”, disse uma internauta.
Um dos responsáveis pelas postagens do perfil, pela internet, se defendeu dizendo:
” As pessoas que acharem que postamos injustamente basta contatar o canal que retiramos a postagem. Nosso principal foco é a conscientização e não uma caça às bruxas. E deixando claro também que não estamos violando nenhum direito de imagem uma vez que usamos algo já postado na internet, o nosso ordenamento jurídico é claro sobre isso e tal entendimento é firmemente corroborado por jurisprudências. Não estamos ferindo a imagem e nem a honra de ninguém, como também não estamos violando direitos autorias uma vez que não possuímos fins comerciais no perfil”.
Sobre os argumentos de que as festas estariam ocorrendo somente entre membros das famílias, a página respondeu, dizendo: ” Pequenos eventos também contam como um tipo de aglomeração inconsequente e perigosa. A partir do momento em que estamos lidando com um vírus invisível que pode ser letal e assintomático, várias dessas pessoas presentes nas supostas “festas em família” podem estar contaminado seus entes queridos. Portanto, mais do que expor esses “vacilões”, essa página também se preocupa com o bem estar de muitas pessoas que, devido a atos de egoísmo e irresponsabilidade, podem colocando as suas vidas e de pessoas próximas em risco”. Escreveu a pessoa responsável pelo perfil.
Fonte:O Diário Costa do Sol
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