Empresa que cuida da coleta de lixo não deu detalhes; A Vital já foi alvo de demissões em 2017

Equipe de limpeza coleta o lixo em ruas da cidade (Foto: SupCom)
A queda na arrecadação municipal, desde a crise do novo coronavírus, obriga a Prefeitura de Campos dos Goytacazes a rever contratos de prestação de serviço. É o caso da Vital Engenharia Ambiental, responsável pela coleta e destinação do lixo. Nesta terça-feira (5), ficou conhecida a readequação do contrato da empresa com o governo com estimativa de diminuição do valor pago à companhia. A reportagem entrou em contato com assessoria da Vital que confirmou por meio de nota alterações contratuais. Porém, sem mais detalhes, como a possibilidade de demissão de funcionários.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Vital Engenharia, “a concessionária informa que está atendendo a solicitação do poder concedente de ajustar alguns serviços a sua capacidade de pagamento”. A empresa não quis comentar nada além do que foi divulgado em nota. Um dos questionamentos da reportagem é sobre a readequação do contrato com a Prefeitura de Campos que deve incluir a redução de valores pelos serviços contratados. Isto significaria redução do quadro de funcionários. Porém, a Vital não negou nem confirmou se haverá demissões.
A reportagem procurou pela Prefeitura de Campos para saber como é essa readequação de contrato com a Vital; quanto custa hoje o contrato com a empresa por ano ou por mês e quanto passará a valer aos cofres públicos; se isto implica em demissões e quantas pessoas podem ser emprego. Em nota, o governo informou:
“Em função da queda de arrecadação dos royalties- que já corresponde a uma perda de cerca de R$62 milhões neste período, se comparado ao mesmo período do ano passado- somada a nova realidade de pandemia do município, a secretaria de Desenvolvimento Ambiental teve que repactuar, temporariamente, o contrato com a concessionária responsável pelo serviço de limpeza e coleta no município.
Somente no mês de abril, a Prefeitura de Campos registrou queda de arrecadação na ordem de 40% no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e 20% no Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSqn). Já as receitas oriundas do petróleo acumulam perda de 64% (R$ 62 milhões) este ano em comparação ao ano passado. Em 2019, o município teve perda de mais de R$ 200 milhões nestas receitas. Em fevereiro último, Campos recebeu a segunda pior Participação Especial de sua história – R$ 5,8 milhões. E a previsão é de menos 48% em royalties e 83% em Participação Especial este ano.
Segundo o órgão, foi necessária uma adequação temporária em alguns segmentos do contrato com a concessionaria como capina e retirada de inertes das vias públicas. Com menos fluxo de pessoas nas ruas, o serviço de varrição foi reduzido. Os serviços de recolhimento de lixo seguem sendo realizados normalmente. A expectativa é que, nos próximos meses, seja possível o retorno ao contrato firmado anteriormente com a concessionária”.
Greve de garis em 2017
No ano de 2017, o primeiro ano de governo de Rafael Diniz, o prefeito reviu uma série de contratos com empresas prestadoras de serviço público, entre elas a Vital Engenharia Ambiental. Na ocasião, vários funcionários da empresa foram demitidos. Isto gerou protestos de garis que chegaram a interromper o serviço de limpeza com manifestações de protesto pelas demissões. Naquele ano, foram desligados garis de praças e jardins e de varrição.
Naquele momento de 2017, a Prefeitura de Campos readequou o contrato para reduzir custos sem alterar a qualidade do serviço oferecido à população. A redução girou em torno de 20% a 30%.

Equipe de limpeza coleta o lixo em ruas da cidade (Foto: SupCom)
A queda na arrecadação municipal, desde a crise do novo coronavírus, obriga a Prefeitura de Campos dos Goytacazes a rever contratos de prestação de serviço. É o caso da Vital Engenharia Ambiental, responsável pela coleta e destinação do lixo. Nesta terça-feira (5), ficou conhecida a readequação do contrato da empresa com o governo com estimativa de diminuição do valor pago à companhia. A reportagem entrou em contato com assessoria da Vital que confirmou por meio de nota alterações contratuais. Porém, sem mais detalhes, como a possibilidade de demissão de funcionários.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Vital Engenharia, “a concessionária informa que está atendendo a solicitação do poder concedente de ajustar alguns serviços a sua capacidade de pagamento”. A empresa não quis comentar nada além do que foi divulgado em nota. Um dos questionamentos da reportagem é sobre a readequação do contrato com a Prefeitura de Campos que deve incluir a redução de valores pelos serviços contratados. Isto significaria redução do quadro de funcionários. Porém, a Vital não negou nem confirmou se haverá demissões.
A reportagem procurou pela Prefeitura de Campos para saber como é essa readequação de contrato com a Vital; quanto custa hoje o contrato com a empresa por ano ou por mês e quanto passará a valer aos cofres públicos; se isto implica em demissões e quantas pessoas podem ser emprego. Em nota, o governo informou:
“Em função da queda de arrecadação dos royalties- que já corresponde a uma perda de cerca de R$62 milhões neste período, se comparado ao mesmo período do ano passado- somada a nova realidade de pandemia do município, a secretaria de Desenvolvimento Ambiental teve que repactuar, temporariamente, o contrato com a concessionária responsável pelo serviço de limpeza e coleta no município.
Somente no mês de abril, a Prefeitura de Campos registrou queda de arrecadação na ordem de 40% no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e 20% no Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSqn). Já as receitas oriundas do petróleo acumulam perda de 64% (R$ 62 milhões) este ano em comparação ao ano passado. Em 2019, o município teve perda de mais de R$ 200 milhões nestas receitas. Em fevereiro último, Campos recebeu a segunda pior Participação Especial de sua história – R$ 5,8 milhões. E a previsão é de menos 48% em royalties e 83% em Participação Especial este ano.
Segundo o órgão, foi necessária uma adequação temporária em alguns segmentos do contrato com a concessionaria como capina e retirada de inertes das vias públicas. Com menos fluxo de pessoas nas ruas, o serviço de varrição foi reduzido. Os serviços de recolhimento de lixo seguem sendo realizados normalmente. A expectativa é que, nos próximos meses, seja possível o retorno ao contrato firmado anteriormente com a concessionária”.
Greve de garis em 2017
No ano de 2017, o primeiro ano de governo de Rafael Diniz, o prefeito reviu uma série de contratos com empresas prestadoras de serviço público, entre elas a Vital Engenharia Ambiental. Na ocasião, vários funcionários da empresa foram demitidos. Isto gerou protestos de garis que chegaram a interromper o serviço de limpeza com manifestações de protesto pelas demissões. Naquele ano, foram desligados garis de praças e jardins e de varrição.
Naquele momento de 2017, a Prefeitura de Campos readequou o contrato para reduzir custos sem alterar a qualidade do serviço oferecido à população. A redução girou em torno de 20% a 30%.
Fonte: Terceira Via
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