Nota de R$ 200 foi lançada devido à maior demanda por papel moeda durante a pandemia Foto: Pablo Jacob / 02.09.2020
Letycia CardosoO Banco Central (BC) apresentou, nesta quarta-feira (2), a nota de R$ 200 à população brasileira. De acordo com a instituição, a criação da cédula não tem a ver com a perda do poder de compra da moeda, nem com a inflação, mas sim como a demanda excepcional por papel moeda em meio à pandemia do coronavírus.
Com o pagamento do auxílio emergencial, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Benefício Emergencial para preservação de emprego e renda (Bem), as projeções do BC apontaram para a necessidade de produção de R$105,9 bilhões em um período de cinco meses. Isso porque o dinheiro em espécie ainda é a base da maior parte das transções financeiras no país e sua falta poderia significar restrição de itens básicos à parcela da população que é mais carente.
O presidente do BC, Roberto Campos, afirmou que o aumento expressivo por dinheiro em espécie não foi exclusividade do Brasil. Segundo ele, em momentos de incerteza, é normal que as pessoas busquem garantias em valores financeiro:
— Com a crise, o ritmo de retorno das cédulas é menor, já que o número de transações no comércio diminui. Apesar do Banco Central conseguir fornecer cédulas e moedas, não há como prever por quanto tempo essa demanda continuará aumentando. Então, estamos aqui para lançar essa nota que passa a integrar a família do Real, segundo padrão monetário mais longevo do país, com 26 anos.

Nota de R$200 é da mesma proporção que a nota de R$ 20 Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
O projeto da nota de R$ 200 já existia desde 2010. Porém, apenas hoje a cédula começa a circular em todo o país. A fim de ajudar a população a reconhecer a veracidade do dinheiro, uma campanha educativa (que custou R$ 20 milhões aos cofres públicos) será veiculada nas televisões, rádios, redes sociais e sites.
O numerário terá, predominantemente, as cores cinza e sépia, além da mesma dimensão das notas de R$ 20 (142mm x 65mm) por falta de tempo hábil para adaptar a linha de produção. Assim como outras cédulas, terá ilustrada uma espécie da fauna brasileira: o lobo-guará, animal típico do cerrado brasileiro.
A diretora de operações do BC, Carolina de Assis Barros, explicou que, após a crise do coronavírus, a intituição irá adpatar a impressão à demanda. No entanto, afirmou que, ao contrário do que se imagina, existem mais notas de alto valor em circulação que de baixo valor.
— Atualmente, as notas de R$ 100 correspondem a 21% das cédulas em circulação e as de R$ 50 a 32%. Já as de R$ 2, R$ 5 e R$ 10, equivalem a 18%, 8% e 9% — esclareceu.
O projeto da nota de R$ 200 já existia desde 2010. Porém, apenas hoje a cédula começa a circular em todo o país. A fim de ajudar a população a reconhecer a veracidade do dinheiro, uma campanha educativa (que custou R$ 20 milhões aos cofres públicos) será veiculada nas televisões, rádios, redes sociais e sites.
O numerário terá, predominantemente, as cores cinza e sépia, além da mesma dimensão das notas de R$ 20 (142mm x 65mm) por falta de tempo hábil para adaptar a linha de produção. Assim como outras cédulas, terá ilustrada uma espécie da fauna brasileira: o lobo-guará, animal típico do cerrado brasileiro.
A diretora de operações do BC, Carolina de Assis Barros, explicou que, após a crise do coronavírus, a intituição irá adpatar a impressão à demanda. No entanto, afirmou que, ao contrário do que se imagina, existem mais notas de alto valor em circulação que de baixo valor.
— Atualmente, as notas de R$ 100 correspondem a 21% das cédulas em circulação e as de R$ 50 a 32%. Já as de R$ 2, R$ 5 e R$ 10, equivalem a 18%, 8% e 9% — esclareceu.
Fonte Extra
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