Jornal Nacional/ ReproduçãoPGR afirma que continua "convicta" da necessidade da prisão do governador afastado.
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve analisar nesta quarta-feira (2) se mantém o governador afastado do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afastado do cargo. A Corte Especial é formada pelos 15 ministros mais antigos.A Procuradoria Geral da República (PGR) enviou uma manifestação ao STJ nesta terça (1º) na qual afirmou que continua "convicta" da necessidade da prisão do governador afastado. A PGR também afirmou que deve oferecer nova denúncia contra ele.
O afastamento de Witzel vale por 180 dias e foi determinado pelo STJ, a pedido da PGR, na Operação Tris In Idem, que investiga irregularidades e desvios em recursos da saúde do Rio de Janeiro. Witzel nega as acusações.
Quando pediu o afastamento de Witzel, a PGR também pediu a prisão do governador, o que foi negado pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ.
Mais cedo, nesta terça-feira, a defesa de Witzel pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que suspenda o julgamento previsto para esta quarta-feira no STJ.
O que diz a PGR
Segundo a Procuradoria, Witzel estruturou uma organização criminosa desde que assumiu o governo do estado do Rio. A PGR afirma que os fatos na?o so? sa?o atuais como esta?o ocorrendo e revelando "especial gravidade e reprovabilidade".
"Embora o Ministe?rio Pu?blico Federal continue convicto da necessidade da prisa?o preventiva de Wilson Witzel, na?o deixa de compreender que o e. ministro Benedito Gonc?alves, em serena e detida reflexa?o, em decisa?o bem fundamentada, optou de maneira legi?tima por conferir ao governador uma u?ltima oportunidade", escreveu a PGR.
5 pontos para entender a trajetória de Wilson Witzel no governo do RJ
A PGR afirma que deve apresentar nos próximos de denúncia de organização criminosa contra Witzel.
"Dada a complexidade dos fatos e da investigac?a?o, novas ac?o?es penais sera?o deflagradas, adiantando-se que ja? nos pro?ximos dias sera? oferecida denu?ncia pela pra?tica do crime de constituic?a?o e pertencimento a organizac?a?o criminosa, previsto na Lei no 12.850/2013", informou o órgão.
Ao ser afastado na sexta-feira, Witzel, a esposa dele, Helena, e mais sete pessoas foram denunciadas por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
A Procuradoria afirma que eles receberam R$ 554 mil em propina de um suposto esquema de desvio de recursos da verba para enfrentamento da pandemia.
Fonte: G1
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