Grupamento de Operações com Cães / Rodrigo Silveira
Os sete cães e dez agentes do Grupamento de Operações com Cães (GOC) vêm atuando de maneira ativa na segurança pública do município, encontrando drogas, armas, munições e rastreando foragidos. No caso dos “melhores amigos do homem”, altamente treinados, eles têm desempenhado seu papel nos bastidores das operações, em troca de carícias, petiscos e ração. O canil da Guarda Civil Municipal é novo, foi criado em 2018. Mas, os resultados obtidos em operações e grandes apreensões, como os 50 quilos de pasta base de cocaína encontrados por Iron, um Pastor Belga-Malinois de 3 anos com olfato apurado, no fundo falso de uma camionete na BR 101, durante patrulhamento de rotina em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no último dia 6, geram elogios, planos de expansão e aquisição de novos cães.
— A relação dos animais com os cuidadores é especial — comenta o coordenador do GOC e guarda municipal há 21 anos, Nascimento Marques. Ele explica que o canil conta com sete animais de quatro raças distintas. — Temos o Iron, Logan, Baru, Thor e a Mel, Luna, Kira. Nós trabalhamos com quatro raças, Pastor Belga-Malinois, Pastor Holandês, Labrador e Pastor Cinza.
Enquanto o coordenador do canil conversava, Iron, principal responsável pelas apreensões de droga do canil, demonstrava sua capacidade de faro. Os agentes esconderam um conteúdo com cheiro de maconha no eixo traseiro da viatura da Guarda. Ao chegar perto, o cachorro já começou a sentir o cheiro, e, em menos de dois minutos, foi capaz de apontar onde o material havia sido escondido. Nascimento aproveitou para explicar como funcionava a atuação desses cães em uma operação.
— Ele achou o odor, fica na expectativa de receber o prêmio, fazendo uma marcação passiva, balançando o rabo, sentando e deitando, indicando o traço olfativo do material. Quando ele vê que não vai receber prêmio algum, acaba passando para a marcação ativa, latindo e tentando avisar. Numa situação real, quando o Iron fizesse essa marcação, o cão seria retirado e nós iríamos começar a desmontar o quadrante do veículo indicado por ele. O treinamento, que dura no mínimo seis meses, chamado de “modelagem do animal”, é feito com a identificação do odor e aprimorado através de carinho no dorso do animal, indicando naturalmente que, ao sentir a presença do material, ele já tem que sentar. Puro reflexo condicionado — disse o coordenador.
Nascimento Marques ainda comentou sobre o fato de muitos falarem, erroneamente, que os cães são viciados nas substâncias. “Existem os estigmas de que nós damos a droga para o animal consumir. Não é nada disso, o animal só tem contato visual e olfativo com o material durante o treinamento”, afirma o coordenador.
Reconhecimento — Os cães conquistam corações e cultivam amizade desde que foram domesticados, segundo estudos, há pelo menos 20 mil anos. Mas no meio militar, o respeito por um trabalho bem feito é um mérito inerente à espécie.
Para o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Luiz Henrique Barbosa, os cães e os agentes da Guarda Municipal de Campos fazem por merecer. “Esses cães, bem como a Guarda propriamente dita, estão completamente integrados à segurança pública da cidade. O 8º BPM fez diversas ações com esses cachorros, operações de abordagem de veículo no verão, no Carnaval, nos feriados prolongados. Eles estão sempre juntos em ações pontuais em mata e têm tido um papel de excelência nos quadros da segurança pública de Campos. Estão sempre dispostos a interagir e a integrar as ações com a Polícia Militar”.
Planos para expandir ações com cachorros
O reconhecimento dos cães da Guarda Municipal, desde a criação do canil autorizada pelo prefeito Rafael Diniz no primeiro ano de governo, tem crescido cada vez mais. O trabalho — geralmente três ou quatro operações por mês — é feito com esmero, assim como o adestramento e cuidado dos guardas responsáveis. O resultado é o sucesso na imposição da lei.
— Em dois anos de canil, tivemos apreensões de veraneio, na praia de Farol de São Thomé, que chegaram a um quilo e meio de maconha. Durante nosso primeiro verão, nós ainda pegamos 250 vidros de lança-perfume, uma droga para qual os cachorros não recebem treinamento, mas que os frascos provavelmente estavam contaminados com cheiro de outras substâncias entorpecentes para as quais realizamos o treinamento — contou Nascimento Marques.
Ao longo de 2020, em plena pandemia, além da apreensão em conjunto com a PRF, os cachorros atuaram em conjunto com as polícias Civil e Militar e com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, na Operação Vera-Cruz, da 146ª Delegacia de Polícia, responsável pela prisão de 37 suspeitos e desmantelamento da principal facção do Parque Santa Helena.
O coordenador do GOC ressaltou que há planejamento para ações isoladas da Guarda no patrulhamento de rua com esses cães.
Os sete cães e dez agentes do Grupamento de Operações com Cães (GOC) vêm atuando de maneira ativa na segurança pública do município, encontrando drogas, armas, munições e rastreando foragidos. No caso dos “melhores amigos do homem”, altamente treinados, eles têm desempenhado seu papel nos bastidores das operações, em troca de carícias, petiscos e ração. O canil da Guarda Civil Municipal é novo, foi criado em 2018. Mas, os resultados obtidos em operações e grandes apreensões, como os 50 quilos de pasta base de cocaína encontrados por Iron, um Pastor Belga-Malinois de 3 anos com olfato apurado, no fundo falso de uma camionete na BR 101, durante patrulhamento de rotina em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no último dia 6, geram elogios, planos de expansão e aquisição de novos cães.
— A relação dos animais com os cuidadores é especial — comenta o coordenador do GOC e guarda municipal há 21 anos, Nascimento Marques. Ele explica que o canil conta com sete animais de quatro raças distintas. — Temos o Iron, Logan, Baru, Thor e a Mel, Luna, Kira. Nós trabalhamos com quatro raças, Pastor Belga-Malinois, Pastor Holandês, Labrador e Pastor Cinza.
Enquanto o coordenador do canil conversava, Iron, principal responsável pelas apreensões de droga do canil, demonstrava sua capacidade de faro. Os agentes esconderam um conteúdo com cheiro de maconha no eixo traseiro da viatura da Guarda. Ao chegar perto, o cachorro já começou a sentir o cheiro, e, em menos de dois minutos, foi capaz de apontar onde o material havia sido escondido. Nascimento aproveitou para explicar como funcionava a atuação desses cães em uma operação.
— Ele achou o odor, fica na expectativa de receber o prêmio, fazendo uma marcação passiva, balançando o rabo, sentando e deitando, indicando o traço olfativo do material. Quando ele vê que não vai receber prêmio algum, acaba passando para a marcação ativa, latindo e tentando avisar. Numa situação real, quando o Iron fizesse essa marcação, o cão seria retirado e nós iríamos começar a desmontar o quadrante do veículo indicado por ele. O treinamento, que dura no mínimo seis meses, chamado de “modelagem do animal”, é feito com a identificação do odor e aprimorado através de carinho no dorso do animal, indicando naturalmente que, ao sentir a presença do material, ele já tem que sentar. Puro reflexo condicionado — disse o coordenador.
Nascimento Marques ainda comentou sobre o fato de muitos falarem, erroneamente, que os cães são viciados nas substâncias. “Existem os estigmas de que nós damos a droga para o animal consumir. Não é nada disso, o animal só tem contato visual e olfativo com o material durante o treinamento”, afirma o coordenador.
Reconhecimento — Os cães conquistam corações e cultivam amizade desde que foram domesticados, segundo estudos, há pelo menos 20 mil anos. Mas no meio militar, o respeito por um trabalho bem feito é um mérito inerente à espécie.
Para o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Luiz Henrique Barbosa, os cães e os agentes da Guarda Municipal de Campos fazem por merecer. “Esses cães, bem como a Guarda propriamente dita, estão completamente integrados à segurança pública da cidade. O 8º BPM fez diversas ações com esses cachorros, operações de abordagem de veículo no verão, no Carnaval, nos feriados prolongados. Eles estão sempre juntos em ações pontuais em mata e têm tido um papel de excelência nos quadros da segurança pública de Campos. Estão sempre dispostos a interagir e a integrar as ações com a Polícia Militar”.
Planos para expandir ações com cachorros
O reconhecimento dos cães da Guarda Municipal, desde a criação do canil autorizada pelo prefeito Rafael Diniz no primeiro ano de governo, tem crescido cada vez mais. O trabalho — geralmente três ou quatro operações por mês — é feito com esmero, assim como o adestramento e cuidado dos guardas responsáveis. O resultado é o sucesso na imposição da lei.
— Em dois anos de canil, tivemos apreensões de veraneio, na praia de Farol de São Thomé, que chegaram a um quilo e meio de maconha. Durante nosso primeiro verão, nós ainda pegamos 250 vidros de lança-perfume, uma droga para qual os cachorros não recebem treinamento, mas que os frascos provavelmente estavam contaminados com cheiro de outras substâncias entorpecentes para as quais realizamos o treinamento — contou Nascimento Marques.
Ao longo de 2020, em plena pandemia, além da apreensão em conjunto com a PRF, os cachorros atuaram em conjunto com as polícias Civil e Militar e com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, na Operação Vera-Cruz, da 146ª Delegacia de Polícia, responsável pela prisão de 37 suspeitos e desmantelamento da principal facção do Parque Santa Helena.
O coordenador do GOC ressaltou que há planejamento para ações isoladas da Guarda no patrulhamento de rua com esses cães.
Fonte Fmanhã
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