Candidaturas femininas / Folha da Manhã
A quantidade de candidaturas femininas a prefeita nos nove municípios do Norte Fluminense mais do que dobrou em quatro anos, passando de quatro, em 2016, para nove, em 2020. No entanto, os números ainda estão bem aquém na proporção que elas representam. Enquanto a região tem 51% da população composta por mulheres, somente 14% dos nomes nas urnas são delas.
Apesar de estarem em menor número na disputa, as mulheres foram eleitas para quatro das nove prefeituras em 2016 (44%): Carla Machado (PP), em São João da Barra; Francimara Azeredo (SD), em São Francisco de Itabapoana; Fátima Pacheco (DEM), em Quissamã; e Christiane Cordeiro (PP), em Carapebus. Todas elas estão novamente no tabuleiro eleitoral, na campanha em busca da reeleição, mas o cenário de desproporcionalidade pouco mudou em quatro anos. Com a exceção de Christiane, todas as demais são as únicas candidaturas femininas em seus respectivos municípios.
Já em Carapebus, além da atual prefeita, também está na disputa a professora Dona Lourdes (PSB). As duas são as únicas em um universo de oito postulantes ao principal cargo político da cidade.
Ao lado de Carapebus, o município que possui a maior quantidade de candidaturas femininas é Campos, com duas: Odisseia (PT) e Professora Natália (Psol). No entanto, a falta de paridade entre os gêneros na corrida eleitoral é ainda pior, já que a maior cidade do interior fluminense possui 11 prefeitáveis.
Assim como Campos, Macaé e Cardoso Moreira não tiveram mulheres como candidatas a prefeita em 2016 e, neste ano, possuem uma prefeitável feminina. Enquanto na capital do petróleo é Sabrina Luz (PSTU), em Cardoso a representação delas fica por conta da vereadora Geane (PSD).
Por outro lado, as duas únicas cidades sem candidaturas femininas no Norte Fluminense são Conceição de Macabu e São Fidélis, repetindo o que aconteceu há quatro anos.
Fonte Fmanhã
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