Marzy Teixeira, André Luiz de Oliveira e Carlos Ubiraci Francisco são acusados de participação no assassinato do pastor Anderson do Carmo
Flordelis é acusada de ser mandante do assassinato do marido.
(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
A Justiça do Rio negou, nesta quarta-feira, os pedidos de liberdade de Marzy Teixeira, André Luiz de Oliveira e Carlos Ubiraci Francisco. Os três são filhos adotivos da deputada Flordelis e são acusados de participação no assassinato do pastor Anderson do Carmo, em junho do ano passado.
A Justiça do Rio negou, nesta quarta-feira, os pedidos de liberdade de Marzy Teixeira, André Luiz de Oliveira e Carlos Ubiraci Francisco. Os três são filhos adotivos da deputada Flordelis e são acusados de participação no assassinato do pastor Anderson do Carmo, em junho do ano passado.
Na decisão, a juíza Nearis dos Santos afirmou que os acusados pertencem ao mesmo grupo familiar, “mostrando-se infactível a fiscalização de proibição de contato entre estes fora da prisão, como medida imprescindível à preservação da instrução criminal”.
Os acusados não podem ter contato com Flordelis, que é apontada como mandante do crime, e devem ser mantidos em unidades prisionais diferentes, sem qualquer contato entre si, por determinação da Justiça.
O crime
O pastor Anderson do Carmo morreu na madrugada do dia 16 de junho do ano passado, quando havia acabado de chegar com a esposa, em Pendotiba. Ele foi alvo de vários tiros, na garagem da residência. O laudo da necrópsia apontou que o corpo do líder religioso tinha 30 perfurações de bala.
Na ocasião, Flordelis afirmou que o marido tinha sido morto durante um assalto. Ela disse que os dois estavam sendo seguidos por suspeitos em uma moto quando voltavam para casa.
Dois filhos do casal, Flávio dos Santos Rodrigues, 38, filho biológico da deputada, e Lucas Cézar dos Santos de Souza, 18, adotado por ambos, vão ser julgados como executores do crime. Eles estão presos desde a época do assassinato.
“Flordelis é responsabilizada por arquitetar o homicídio, arregimentar e convencer o executor direto e demais acusados a participarem do crime sob a simulação de ter ocorrido um latrocínio. A deputada também financiou a compra da arma e avisou da chegada da vítima no local em que foi executada, segundo a denúncia”, afirma o MPRJ.
Fonte: O Dia/Show Francisco
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