quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Marcos Bacellar renuncia candidatura a vereador em Campos



O candidato a vereador Marcos Bacellar retirou seu nome do páreo. A renúncia foi informada ao presidente do Partido Solidariedade em declaração com data do dia 22 de setembro e à 76ª Zona Eleitoral de Campos nessa quarta-feira (30). Em nota, Bacellar explica que decidiu não concorrer amparado em decisão liminar que pudesse atingir a segurança jurídica necessária ao exercício do cargo. Ele também cita a preservação de sua saúde e diz que continuará de forma ativa na coordenação da campanha do candidato a prefeito Dr. Bruno Calil.
"Diante das incansáveis disputas judiciais entorno do meu registro de candidatura para as próximas eleições decidi não concorrer amparado em decisão liminar que pudesse atingir a segurança jurídica necessária ao exercício do cargo. Por esta razão optei por investir minhas energias de forma construtiva a bem da população de Campos e até mesmo para preservação da minha saúde. Questões judiciais não podem prejudicar os bons trabalhos realizados e os projetos que nossa cidade necessita. Por esta razão participarei de forma ativa da coordenação do Prefeito Dr Bruno e da campanha para vereador do meu filho Marquinho Bacellar que será o nosso candidato para manter o que combati e fiz em toda minha vida pública, lutar pela população campista independente e apesar daqueles que tentam nos calar. Vamos à luta!", disse em nota.

Pai do deputado estadual Rodrigo Bacellar, o ex-vereador Marcos Bacellar trocou o PDT do pré-candidato a prefeito Caio Vianna pelo Solidariedade do filho, em abril deste ano.
Em 2016, ele chegou a se candidatar a vereador e obteve 2.685 votos, que não foram contabilizados pela Justiça Eleitoral. De acordo com decisão de primeira instância, o ex-presidente da Câmara não poderia concorrer em 2016 porque estaria enquadrado na Lei da Ficha Limpa, uma vez que teve as contas reprovadas quando esteve à frente do Legislativo.
Em novembro de 2016, mês seguinte à eleição, a então ministra do TSE, Luciana Lóssio, validou os votos recebidos por Marcos Bacellar. Porém, o entendimento foi contestado pelo suplente Thiago Godoy e o recurso foi a plenário.
A decisão do TSE, ocorrida em fevereiro de 2017, foi pelo retorno da ação a Campos, mas dois meses depois, isso ainda não tinha acontecido. Luciana Lóssio, então, deferiu liminar dentro do recurso de Thiago Godoy, determinando a posse imediata de Bacellar. O vereador foi empossado em 20 de abril de 2017.
Quando o processo voltou a tramitar na Justiça Eleitoral de Campos, Marcos Bacellar teve novamente a candidatura indeferida. A decisão de primeira instância foi confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral, que determinou o afastamento do cargo.
Para o lugar de Bacellar, foi chamada a suplente Rosilane do Renê (PSC), que recebeu 1.496 votos em 2016.
Fonte Fmanhã

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