sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Milícia de Ecko expandiu atuação para o Porto de Itaguaí, Mangaratiba e Angra dos Reis, segundo investigações

Durante coletiva são exibidas as armas apreendidas em força-tarefa da Polícia Civil com a PRF realizada em Itaguaí Foto: Luiza Moraes/Agência O Globo

RIO — Investigações da Polícia Civil e informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), identificaram que a milícia de Wellington da Silva Braga, o Ecko, tem expandido a cada dia seu domínio territorial. Para isso, tem contratado ex-traficantes de Mangaratiba, Angra dos Reis e de várias cidades da Região da Costa Verde. Segundo a Polícia Civil, células paramilitares foram criadas nestes locais.

Além disso, a PRF e a Receita Federal detectaram que o Porto de Itaguaí está sendo usado pelo bando para fazer qualquer tipo de contrabando.

— Em relação ao Porto (de Itaguaí), estamos monitorando e reforçando as fiscalizações específicas para apreender os produtos ilícitos dessa quadrilha. Com a Receita (Federal) já fizemos diversas operações. Nesta semana apreendemos mais de R$ 1 milhão em TV Box da milícia — disse Rômulo da Silva, da PRF.

O delegado Fábio Freitas Salvadoretti afirma que o grupo de Ecko tem se fortalecido na região da Costa Verde.

— O objetivo da milícia é expandir território. Sabemos que eles estão migrando para Mangaratiba, Angra e municípios daquela região. Já existem investigações. Eles querem tomar toda aquela área e por isso estão contratando ex-traficantes nativos para aumentar o domínio territorial. A narcomilícia está dominando aquela região — destacou Salvadoretti, delegado da Core.

Para a Polícia Civil, as células da milícia estão sob comando do narcomiliciano Ecko. Entretanto, para a instituição a morte de 17 milicianos em 24 horas atinge diretamente a espinha dorsal do bando.

— A morte desses milicianos afeta muito porque todos esses mortos atuavam de forma violenta naquelas regiões — afirmou o delegado.

A Polícia Civil tem mapeado o bando que tem atuado na Costa Verde Fluminense.

Extra/Show Francisco

Operação mira quadrilha de Ecko Foto: Reprodução

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