São Paulo reve receber 46 milhões de doses da CoronaVac até meados de janeiro Foto: NELSON ALMEIDA/AFP
Evelin AzevedoRIO — O Brasil está próximo de alcançar o marco de 176 mil vidas perdidas para a Covid-19. Com 674 mortes notificadas nesta sexta-feira, o país chega a 175.981 óbitos. Já são 6.534.951 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, somando os 47.435 casos confirmados nas últimas 24 horas.
A média móvel de mortes por Covid-19 no país ficou em 569, o quarto dia consecutivo de aumento no cálculo. As informações são do boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa.
A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.
Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.
'Eu tomo qualquer vacina, desde que seja certificada pela Anvisa', diz Mourão
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta sexta-feira que tomaria "qualquer vacina" contra a Covid-19, desde que ela tenha sido certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mourão deu a declaração após ser questionado se tomaria a CoronaVac, imunizante que está sendo desenvolvido por um laboratório chinês. O presidente Jair Bolsonaro, por outro lado, já disse que não tomará nenhuma vacina contra a doença, independente da origem.
— Eu tomo qualquer vacina, não tenho problema nenhum, desde que seja certificada pela Anvisa. A Anvisa certificando a vacina, eu estou pronto para tomá-la — disse o vice-presidente, em entrevista ao canal de Youtube do advogado Paulo Rocha.
Na entrevista, Mourão disse que houve uma "paixonite política" durante a pandemia do coronavírus, com temas como a própria vacina, a hidroxicloroquina (defendida por Bolsonaro) e medidas de distanciamento social.
Fonte Extra
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