sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Auxílio emergencial: parcelas do benefício podem ser de R$250

 

Pablo Jacob / Agência 

O GloboMinistro da Economia, Paulo Guedes

O governo decidiu prorrogar o auxílio emergencial, mas ainda negocia com o Congresso como financiar o benefício sem descontrolar as contas públicas. Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que sua equipe está pronta para apresentar uma solução para bancar os repasses e chegou a sinalizar pagamentos de R$ 250, mas precisa que parlamentares aprovem uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para recriar o Orçamento de Guerra, mecanismo que suspendeu regras fiscais em 2020 para abrir espaço para o combate à pandemia.

Dessa vez, no entanto, Guedes quer que o texto inclua medidas de ajuste fiscal, que podem ser acionadas no futuro, segundo integrantes do Legislativo. O presidente Jair Bolsonaro afirmou também ontem que a União pode pagar até quatro parcelas da nova fase do programa social a partir de março.
PEC de Guerra

— Não vai faltar dinheiro para o auxílio emergencial, temos esse dinheiro. Agora, precisamos de uma PEC de Guerra que nos autorize, primeiro. E, segundo, precisa estar embutido num compromisso com responsabilidade fiscal — disse Guedes, durante evento virtual .

Em outra transmissão ao vivo, com investidores, o ministro acenou com a possibilidade de benefício de R$ 250, menor que os R$ 300 pagos até dezembro:

— As camadas protetivas podem descer, digamos para 250, uma coisa assim, e depois aterrissa de novo no programa Bolsa Família

As declarações de Guedes foram dadas no mesmo dia em que Bolsonaro afirmou que “com toda a certeza” o novo auxílio será pago a partir de março por “três, quatro meses”, mas que “ o nome é emergencial. Não pode ser eterno. Em seguida, o presidente afirmou que “pode não ser” que a medida saia de fato do papel. Na terça-feira, o EXTRA revelou que o governo planeja anunciar a extensão do benefício depois do carnaval e seria paga a partir do mês que vem, por meio de uma flexibilização do teto de gastos.
Fonte: Extra

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