Amarildo Souza foi levado por PMs da UPP da Rocinha em julho de 2013 e nunca mais apareceu. Em 2016, major Edson dos Santos, ex-comandante da UPP, e outros 12 PMs foram condenados por tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual.
Por Larissa Schmidt e Elza Gimenez, TV Globo
O major Edson Raimundo dos Santos, condenado a 13 anos de prisão pela tortura e morte do pedreiro Amarildo Souza, foi oficialmente reintegrado aos quadros da Polícia Militar.
O major Edson Raimundo dos Santos, condenado a 13 anos de prisão pela tortura e morte do pedreiro Amarildo Souza, foi oficialmente reintegrado aos quadros da Polícia Militar.
A condenação do major ocorreu em 2016 e, desde o final de 2019, ele está em liberdade condicional.
A decisão de reintegração foi publicada no Diário Oficial do estado na sexta-feira (29). O secretário de estado de Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo de Lacerda, reverteu aos quadros oficiais da PM do Rio de Janeiro o major Edson.
Major da PM condenado por tortura e morte do pedreiro Amarildo ganha liberdade condicional
Caso Amarildo: juíza condena 12 dos 25 policiais militares acusados
No dia 14 de julho de 2013, Amarildo foi levado por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha e nunca mais voltou para casa. Os policiais acreditavam que Amarildo tinha informações sobre o paradeiro de traficantes. O major Edson era o comandante da unidade na época.
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Major Edson Santos, quando era comandante da UPP Rocinha: condenado a 13 anos por torturar e matar o pedreiro Amarildo — Foto: Janaína Carvalho / G1
Policiais condenados
Em 2016, o major e outros 12 PMs da UPP Rocinha foram condenados pelos crimes de tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual. Um dos 13 réus, no entanto, morreu antes da sentença e teve a punibilidade extinta.
A Justiça concluiu que Amarildo foi torturado até a morte dentro da sede da UPP. O major recebeu a maior pena: 13 anos e 7 meses de prisão.
O corpo do pedreiro nunca foi encontrado.
Apesar de condenado, o major sempre esteve ligado à PM. De acordo com o portal da transparência do Estado do RJ, ele recebeu em dezembro de 2019 mais de R$ 23 mil de salário e 13º.
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O corpo de Amarildo de Souza nunca foi encontrado — Foto: Reprodução/TV Globo
Relembre o caso
Amarildo de Souza desapareceu no dia 14 de julho de 2013, na Rocinha. Investigações do Ministério Público conseguiram comprovar que o ajudante de pedreiro foi levado para a base da UPP da comunidade pelos PMs, que acreditavam que Amarildo sabia do paradeiro de traficantes.
A Justiça concluiu que Amarildo foi torturado até a morte. O corpo dele não foi encontrado até hoje. Em 2016, 13 policiais militares foram condenados por tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual. Um deles, no entanto, já havia morrido quando a condenação saiu em 2016.
Por Larissa Schmidt e Elza Gimenez, TV Globo

2 minMajor condenado por tortura e morte de Amarildo é reintegrado à PM
O major Edson Raimundo dos Santos, condenado a 13 anos de prisão pela tortura e morte do pedreiro Amarildo Souza, foi oficialmente reintegrado aos quadros da Polícia Militar.
O major Edson Raimundo dos Santos, condenado a 13 anos de prisão pela tortura e morte do pedreiro Amarildo Souza, foi oficialmente reintegrado aos quadros da Polícia Militar.
A condenação do major ocorreu em 2016 e, desde o final de 2019, ele está em liberdade condicional.
A decisão de reintegração foi publicada no Diário Oficial do estado na sexta-feira (29). O secretário de estado de Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo de Lacerda, reverteu aos quadros oficiais da PM do Rio de Janeiro o major Edson.
Major da PM condenado por tortura e morte do pedreiro Amarildo ganha liberdade condicional
Caso Amarildo: juíza condena 12 dos 25 policiais militares acusados
No dia 14 de julho de 2013, Amarildo foi levado por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha e nunca mais voltou para casa. Os policiais acreditavam que Amarildo tinha informações sobre o paradeiro de traficantes. O major Edson era o comandante da unidade na época.
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Major Edson Santos, quando era comandante da UPP Rocinha: condenado a 13 anos por torturar e matar o pedreiro Amarildo — Foto: Janaína Carvalho / G1
Policiais condenados
Em 2016, o major e outros 12 PMs da UPP Rocinha foram condenados pelos crimes de tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual. Um dos 13 réus, no entanto, morreu antes da sentença e teve a punibilidade extinta.
A Justiça concluiu que Amarildo foi torturado até a morte dentro da sede da UPP. O major recebeu a maior pena: 13 anos e 7 meses de prisão.
O corpo do pedreiro nunca foi encontrado.
Apesar de condenado, o major sempre esteve ligado à PM. De acordo com o portal da transparência do Estado do RJ, ele recebeu em dezembro de 2019 mais de R$ 23 mil de salário e 13º.
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O corpo de Amarildo de Souza nunca foi encontrado — Foto: Reprodução/TV Globo
Relembre o caso
Amarildo de Souza desapareceu no dia 14 de julho de 2013, na Rocinha. Investigações do Ministério Público conseguiram comprovar que o ajudante de pedreiro foi levado para a base da UPP da comunidade pelos PMs, que acreditavam que Amarildo sabia do paradeiro de traficantes.
A Justiça concluiu que Amarildo foi torturado até a morte. O corpo dele não foi encontrado até hoje. Em 2016, 13 policiais militares foram condenados por tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual. Um deles, no entanto, já havia morrido quando a condenação saiu em 2016.
G1/Show Francisco
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