Profissionais afirmam que hospital deve salários e direitos trabalhistas e se queixam da falta de equipamentos de proteção e de medicamentos
(Foto: Arquivo/Silvana Rust)
A polêmica envolvendo o atraso do salário de funcionários do Hospital Beneficência Portuguesa, em Campos, parece longe do fim. Após a publicação, pelo jornal Terceira Via, de matéria denunciando a falta de pagamentos, funcionários voltaram a afirmar que remuneração e direitos trabalhistas não foram honrados.
Segundo eles, foram pagos apenas 65% da remuneração referente ao mês de janeiro e o adicional de férias laborais desfrutadas em 2020. A direção do hospital também não teria divulgado ainda as datas dos depósitos dos 35% restantes do salário de janeiro e dos décimos terceiros dos últimos dois anos.
Diante do quadro, os funcionários relatam insegurança em relação ao pagamento de fevereiro, que deveria acontecer na próxima sexta-feira, quinto dia útil do mês.
Uma profissional que atua na unidade procurou o jornal Terceira Via, por meio das redes sociais, para fazer novas denúncias. Segundo ela, colegas passam por situação de “extrema necessidade”.
“Muitos funcionários estão desesperados, sem nada pra comer em casa. Nós que, graças a Deus, temos outra fonte de renda, estamos fazendo uma espécie de rateio para conseguir ajudar aos mais necessitados, principalmente os que tem filhos pequenos. É triste ver toda essa situação acontecendo e não saber quando isso vai acabar”, conta.
Ela afirma que a Beneficência Portuguesa recebeu repasse feito pela Prefeitura, mas os trabalhadores continuam com salários e direitos trabalhistas em atraso.
“Recebemos informações de que o repasse já foi feito pela Prefeitura, pois funcionários de outros hospitais filantrópicos receberam seus salários. Por que nós, da Beneficência, não?”, questiona.
Ela afirma, ainda, que faltam equipamentos de proteção e medicamentos na unidade.
“Não temos luvas para trabalhar. As máscaras também acabaram. Estamos tendo que usar itens pessoais para nos protegermos. Além disso, faltam medicamentos. Por diversas vezes, os médicos têm que parar o tratamento por não ter mais o medicamento e ter que mudar todo o ciclo, atrasando a recuperação dos pacientes. Estamos em situação de abandono total por parte da direção do hospital”, declarou.
O hospital negou, no último dia 24, que tivesse recebido verba da Prefeitura. O jornal Terceira Via procurou tanto a diretoria da unidade de saúde quanto a Prefeitura para que se posicionassem sobre as denúncias, mas não obteve resposta.
A polêmica envolvendo o atraso do salário de funcionários do Hospital Beneficência Portuguesa, em Campos, parece longe do fim. Após a publicação, pelo jornal Terceira Via, de matéria denunciando a falta de pagamentos, funcionários voltaram a afirmar que remuneração e direitos trabalhistas não foram honrados.
Segundo eles, foram pagos apenas 65% da remuneração referente ao mês de janeiro e o adicional de férias laborais desfrutadas em 2020. A direção do hospital também não teria divulgado ainda as datas dos depósitos dos 35% restantes do salário de janeiro e dos décimos terceiros dos últimos dois anos.
Diante do quadro, os funcionários relatam insegurança em relação ao pagamento de fevereiro, que deveria acontecer na próxima sexta-feira, quinto dia útil do mês.
Uma profissional que atua na unidade procurou o jornal Terceira Via, por meio das redes sociais, para fazer novas denúncias. Segundo ela, colegas passam por situação de “extrema necessidade”.
“Muitos funcionários estão desesperados, sem nada pra comer em casa. Nós que, graças a Deus, temos outra fonte de renda, estamos fazendo uma espécie de rateio para conseguir ajudar aos mais necessitados, principalmente os que tem filhos pequenos. É triste ver toda essa situação acontecendo e não saber quando isso vai acabar”, conta.
Ela afirma que a Beneficência Portuguesa recebeu repasse feito pela Prefeitura, mas os trabalhadores continuam com salários e direitos trabalhistas em atraso.
“Recebemos informações de que o repasse já foi feito pela Prefeitura, pois funcionários de outros hospitais filantrópicos receberam seus salários. Por que nós, da Beneficência, não?”, questiona.
Ela afirma, ainda, que faltam equipamentos de proteção e medicamentos na unidade.
“Não temos luvas para trabalhar. As máscaras também acabaram. Estamos tendo que usar itens pessoais para nos protegermos. Além disso, faltam medicamentos. Por diversas vezes, os médicos têm que parar o tratamento por não ter mais o medicamento e ter que mudar todo o ciclo, atrasando a recuperação dos pacientes. Estamos em situação de abandono total por parte da direção do hospital”, declarou.
O hospital negou, no último dia 24, que tivesse recebido verba da Prefeitura. O jornal Terceira Via procurou tanto a diretoria da unidade de saúde quanto a Prefeitura para que se posicionassem sobre as denúncias, mas não obteve resposta.
Fonte Terceira Via
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