quinta-feira, 1 de abril de 2021

Caso Henry: Polícia recusa pedido da defesa para adiamento e faz reprodução simulada nesta quinta

Advogado havia alegado que a mãe do menino, Monique Medeiros, está em 'grave estado de depressão' e pediu remarcação para depois de 12 de abril. Com a recusa do adiamento, ele orientou casal a não comparecer.

A polícia confirmou que a reprodução simulada do dia da morte do menino Henry Borel será feita na tarde desta quinta-feira (1º), no apartamento onde a criança estava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, o vereador Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Os advogados de defesa do casal entraram com um pedido de adiamento da reprodução simulada (reconstituição), que já estava prevista para 14h desta desta quinta-feira (30).

Henry, que tinha 4 anos, morreu em 8 de março, em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas. A mãe e o padrasto dele contam que a criança foi encontrada desacordada no apartamento e socorrida para o hospital em seguida. Laudo aponta a causa da morte como sendo hemorragia interna, laceração hepática causada por uma ação contundente.

O vídeo abaixo mostra imagens do apartamento onde a reprodução simulada deverá ser feita.


Fantástico entra no apartamento onde Henry Borel morava com a mãe e o padrasto

O delegado do casal, André França Barreto, disse que o delegado se mostrou "intransigente" com o pedido de adiamento da reprodução simulada e que orientou Monique e Jairinho a não comparecerem nesta tarde.

"Pedimos para que fosse adiada para a próxima terça-feira, mas ele, sem uma motivação razoável, indeferiu. Acho que isso prejudica a própria investigação. No mais, estaríamos credenciados a participar e demonstrar os fatos como aconteceram. Por essa razão, estou orientando meus clientes a não comparecerem", disse o advogado André França Barreto.


O que se sabe sobre a morte do menino Henry Borel, no Rio

A principal alegação da defesa é de que Monique está em “grave estado de depressão” e, por isso, pediu que uma nova data seja marcada para depois do dia 12 de abril.

A Polícia Civil marcou a reprodução simulada e intimou o casal na tarde de terça-feira (30). No mandado constava uma advertência de que, caso os dois “não compareçam no dia, local e horário determinados, incorrerão no crime de desobediência”.

Na petição, o advogado André França Barreto explicou que “não há tempo hábil para o assistente técnico dos requerentes preparar os quesitos e a participação no ato, essenciais à defesa”.
G1/Show Francisco

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