Entidades do setor produtivo afirmam que empresas não têm mais condições de honrar compromissos e já começaram a demitir;
(Fotos: Silvana Rust)
Comerciantes e membros de entidades representativas do setor produtivo se reuniram, na manhã desta terça-feira (6), em frente à sede da Prefeitura de Campos, para protestar contra a prorrogação do lockdown. De lá, seguiram para a BR-101, onde já havia acontecido uma manifestação nesta segunda. Os manifestantes se concentram entre o Trevo do Índio e o Shopping Estrada e interrompem o tráfego em ambos as pistas, causando dois quilômetros de retenção no sentido Espírito Santo.
A prorrogação da vigência do lockdown foi anunciada nesta segunda, após reunião do Gabinete de Crise de Combate à Covid-19, e estende pela terceira semana a suspensão do funcionamento de atividades consideradas não essenciais e a redução do funcionamento de negócios essenciais.
Com cartazes pedindo volta ao trabalho, os manifestantes demonstraram preocupação com os efeitos do fechamento sobre as empresas do Município. Diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campos, Roberto Escudini o comércio não tem mais condições de honrar seus compromissos.
“Estamos há 15 dias parados. O comércio não tem mais condições de pagar os salários aos funcionários. E a gente está muito preocupado com o caos social que já está batendo nas nossas portas, com a quantidade de empresas que não vão mais reabrir, e a quantidade de pessoas que estão sendo demitidas. Esta semana, já tem muita gente perdendo suas vagas de trabalho por conta de todo esse problema criado”, diz Escudini.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos (ACIC), Leonardo Castro, reconhece a gravidade da situação sanitária do Município, mas pede “alternativa para o comércio caminhar”.
“Neste ano a pandemia está mais agressiva, então tem que estudar outras medidas para amenizar, mas ao mesmo tempo, se a gente não morrer de Covid, a gente vai morrer de fome. Estamos pleiteando a abertura, mas com responsabilidade, porque se a gente esperar que a Saúde melhore, a gente vai ficar o ano inteiro fechado e o caos vai ser muito grande”, afirma Castro.
Empresário, Henrique Crespo, pede sensibilidade ao Poder Público. “A gente não sabe mais o que fazer. A gente se solidariza e entende as dificuldades na área da saúde, a gente só não entende como que isso é causado pelo comércio. Está muito difícil e complicado pra gente. Estamos há mais de um ano tentando sobreviver e agora já sem condições de pagar”, questiona Crespo.
Na fase vermelha do plano de retomada das atividades econômicas e sociais, Campos enfrenta 100% de lotação em leitos de terapia intensiva nas redes pública e privada, com fila de espera de 40 pacientes. Desde o início da pandemia da Covid-19, o Município confirmou 24.324 casos e 889 mortes pela doença.
Em nota, a Prefeitura reiterou o momento difícil por que passa o Município no combate à pandemia do novo coronavírus e afirmou que o comércio está autorizado a trabalhar por meio de delivery. Leia a íntegra da nota abaixo:
O município passa pelo pior momento no combate à Covid-19. A ocupação de leitos nas redes SUS e Particular é de 100% e existem 40 pessoas na fila à espera de um leito de Covid.
A prefeitura entende a preocupação dos comerciantes, e informa que a medida é necessária para evitar a circulação de pessoas nas ruas e, desta forma, reduzir a disseminação do vírus e o número alarmante de novos casos e de mortes.
Importante ressaltar que os comerciantes podem trabalhar com delivery, o que mantém o fluxo de vendas.
Comerciantes e membros de entidades representativas do setor produtivo se reuniram, na manhã desta terça-feira (6), em frente à sede da Prefeitura de Campos, para protestar contra a prorrogação do lockdown. De lá, seguiram para a BR-101, onde já havia acontecido uma manifestação nesta segunda. Os manifestantes se concentram entre o Trevo do Índio e o Shopping Estrada e interrompem o tráfego em ambos as pistas, causando dois quilômetros de retenção no sentido Espírito Santo.
A prorrogação da vigência do lockdown foi anunciada nesta segunda, após reunião do Gabinete de Crise de Combate à Covid-19, e estende pela terceira semana a suspensão do funcionamento de atividades consideradas não essenciais e a redução do funcionamento de negócios essenciais.
Com cartazes pedindo volta ao trabalho, os manifestantes demonstraram preocupação com os efeitos do fechamento sobre as empresas do Município. Diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campos, Roberto Escudini o comércio não tem mais condições de honrar seus compromissos.
“Estamos há 15 dias parados. O comércio não tem mais condições de pagar os salários aos funcionários. E a gente está muito preocupado com o caos social que já está batendo nas nossas portas, com a quantidade de empresas que não vão mais reabrir, e a quantidade de pessoas que estão sendo demitidas. Esta semana, já tem muita gente perdendo suas vagas de trabalho por conta de todo esse problema criado”, diz Escudini.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos (ACIC), Leonardo Castro, reconhece a gravidade da situação sanitária do Município, mas pede “alternativa para o comércio caminhar”.
“Neste ano a pandemia está mais agressiva, então tem que estudar outras medidas para amenizar, mas ao mesmo tempo, se a gente não morrer de Covid, a gente vai morrer de fome. Estamos pleiteando a abertura, mas com responsabilidade, porque se a gente esperar que a Saúde melhore, a gente vai ficar o ano inteiro fechado e o caos vai ser muito grande”, afirma Castro.
Empresário, Henrique Crespo, pede sensibilidade ao Poder Público. “A gente não sabe mais o que fazer. A gente se solidariza e entende as dificuldades na área da saúde, a gente só não entende como que isso é causado pelo comércio. Está muito difícil e complicado pra gente. Estamos há mais de um ano tentando sobreviver e agora já sem condições de pagar”, questiona Crespo.
Na fase vermelha do plano de retomada das atividades econômicas e sociais, Campos enfrenta 100% de lotação em leitos de terapia intensiva nas redes pública e privada, com fila de espera de 40 pacientes. Desde o início da pandemia da Covid-19, o Município confirmou 24.324 casos e 889 mortes pela doença.
Em nota, a Prefeitura reiterou o momento difícil por que passa o Município no combate à pandemia do novo coronavírus e afirmou que o comércio está autorizado a trabalhar por meio de delivery. Leia a íntegra da nota abaixo:
O município passa pelo pior momento no combate à Covid-19. A ocupação de leitos nas redes SUS e Particular é de 100% e existem 40 pessoas na fila à espera de um leito de Covid.
A prefeitura entende a preocupação dos comerciantes, e informa que a medida é necessária para evitar a circulação de pessoas nas ruas e, desta forma, reduzir a disseminação do vírus e o número alarmante de novos casos e de mortes.
Importante ressaltar que os comerciantes podem trabalhar com delivery, o que mantém o fluxo de vendas.
Fonte Terceira Via
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