Tratamento avançado ganhou evidência ao ser aplicado no ator e humorista Paulo Gustavo
ECMO | Procedimento ganhou evidência nas últimas semanas, mas já era utilizado há mais de 30 anos em cirurgias
Diante da fase mais crítica da pandemia, com explosão de casos da Covid-19, aumento exorbitante do número de internações e alta de registros de óbitos. Diferentemente do ano passado, a principal mudança agora é o acometimento de pacientes jovens e sua evolução grave. E nesses estágios mais críticos da doença é possível utilizar o método ECMO (Extracorporeal Membrane Oxygenation), que ganhou destaque após ser usado no tratamento do humorista brasileiro Paulo Gustavo. Em Campos, o procedimento já foi realizado algumas vezes no Hospital Dr. Beda, do Grupo IMNE, com sucesso.
Diante da fase mais crítica da pandemia, com explosão de casos da Covid-19, aumento exorbitante do número de internações e alta de registros de óbitos. Diferentemente do ano passado, a principal mudança agora é o acometimento de pacientes jovens e sua evolução grave. E nesses estágios mais críticos da doença é possível utilizar o método ECMO (Extracorporeal Membrane Oxygenation), que ganhou destaque após ser usado no tratamento do humorista brasileiro Paulo Gustavo. Em Campos, o procedimento já foi realizado algumas vezes no Hospital Dr. Beda, do Grupo IMNE, com sucesso.
Método | ECMO já está sendo utilizado no Hospital Dr. Beda com sucesso
Segundo o cirurgião cardíaco, Dr. Pedro Conte, a sigla em português significa Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO) e popularmente é conhecida como pulmão artificial. “O equipamento é constituído por uma série de tubos e cânulas por onde o sangue é drenado e injetado no paciente por uma bomba eletromagnética que bombeia sangue por uma membrana respiratória, onde ocorrem as trocas gasosas do oxigênio e gás carbônico. Já que os pulmões não são capazes de fazer essa troca”, explica.
Segundo o cirurgião cardíaco, Dr. Pedro Conte, a sigla em português significa Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO) e popularmente é conhecida como pulmão artificial. “O equipamento é constituído por uma série de tubos e cânulas por onde o sangue é drenado e injetado no paciente por uma bomba eletromagnética que bombeia sangue por uma membrana respiratória, onde ocorrem as trocas gasosas do oxigênio e gás carbônico. Já que os pulmões não são capazes de fazer essa troca”, explica.
Médicos | Dr. Raphael Barreto e Dr. Pedro Conte fazem parte da equipe
No Hospital Dr. Beda, a equipe que realiza a ECMO é composta pelos médicos Dr. Raphael Barreto; Dr. Pedro Conte; Dr. Marcelo Martelli (cirugiões cardíacos) e Dr. Rafael Sodré (cardiologista). A UTI onde os pacientes em ECMO ficam internados é coordenada pelo médico intensivista, Dr. Marcelo D’ávila.
No Hospital Dr. Beda, a equipe que realiza a ECMO é composta pelos médicos Dr. Raphael Barreto; Dr. Pedro Conte; Dr. Marcelo Martelli (cirugiões cardíacos) e Dr. Rafael Sodré (cardiologista). A UTI onde os pacientes em ECMO ficam internados é coordenada pelo médico intensivista, Dr. Marcelo D’ávila.
Ilustração do Pulmão Artificial
Dr. Pedro ressalta ainda que o procedimento pode ser utilizado em casos graves em que a ventilação mecânica convencional da UTI não consegue dar conta de suprir da demanda de oxigênio para os pulmões. O paciente pode ficar com o ECMO por longo período até que os pulmões recuperem-se e readquiram a sua função básica.
Método já utilizado
Ao contrário do que se imagina o ECMO não é um método novo. A tecnologia é aplicada há mais de 30 anos, mas antes era voltada principalmente para cirurgias cardíacas. Porém, a aplicação para tratar pacientes que não se recuperam com uma internação na UTI convencional é relativamente recente.
A técnica passou a ser aplicada com mais frequência durante o ano passado e este justamente para tratar pacientes com Covid-19. Durante a pandemia de H1N1, em 2009, o método também ajudou a salvar vidas. Nos últimos anos, o uso do suporte respiratório extracorpóreo ganhou destaque devido aos estudos que demonstraram redução da mortalidade em pacientes com insuficiência respiratória grave.
“O método de ECMO é considerado seguro. Apesar disso, o sistema não é simples e demanda uma equipe preparada para utilizar tal método. É importante destacar que nem todos os casos de Covid-19 e de outras afecções pulmonares tem indicação do uso do dispositivo. Além disso, os resultados positivos são encontrados quando a ECMO é bem indicada”, garante Dr. Pedro Conte.
Hospital Dr. Beda
Dr. Pedro ressalta ainda que o procedimento pode ser utilizado em casos graves em que a ventilação mecânica convencional da UTI não consegue dar conta de suprir da demanda de oxigênio para os pulmões. O paciente pode ficar com o ECMO por longo período até que os pulmões recuperem-se e readquiram a sua função básica.
Método já utilizado
Ao contrário do que se imagina o ECMO não é um método novo. A tecnologia é aplicada há mais de 30 anos, mas antes era voltada principalmente para cirurgias cardíacas. Porém, a aplicação para tratar pacientes que não se recuperam com uma internação na UTI convencional é relativamente recente.
A técnica passou a ser aplicada com mais frequência durante o ano passado e este justamente para tratar pacientes com Covid-19. Durante a pandemia de H1N1, em 2009, o método também ajudou a salvar vidas. Nos últimos anos, o uso do suporte respiratório extracorpóreo ganhou destaque devido aos estudos que demonstraram redução da mortalidade em pacientes com insuficiência respiratória grave.
“O método de ECMO é considerado seguro. Apesar disso, o sistema não é simples e demanda uma equipe preparada para utilizar tal método. É importante destacar que nem todos os casos de Covid-19 e de outras afecções pulmonares tem indicação do uso do dispositivo. Além disso, os resultados positivos são encontrados quando a ECMO é bem indicada”, garante Dr. Pedro Conte.
Hospital Dr. Beda
Pulmão artificial | Equipe também é composta Dr. Marcelo Martelli e Dr. Rafael Sodré. O coordenador da UTI dos pacientes em ECMO é o Dr. Marcelo D’ávila
Além do procedimento ECMO para tratamento de pacientes graves com Covid-19, o Hospital Dr. Beda também adquiriu recentemente capacetes de ventilação e tecnologia de alto fluxo ventilatório para utilizar nos pacientes. O capacete é similar aos usados na Europa para enfrentar a pandemia de coronavírus. É uma interface de ventilação não invasiva para oxigenação e pressão variável. Ele é utilizado em ventiladores mecânicos e tem impacto no desfecho clínico de pacientes com Covid-19 e outras doenças respiratórias.
O auto fluxo é um recurso tecnológico, por meio de uma cânula nasal, com oferta de oxigênio em alta concentração somado ao fluxo elevado. Um aparelho que permite atender com precisão aos pacientes em tratamento intensivo, para o suporte das necessidades de oxigenação e umidificação tanto de pacientes com Covid-19 dentre outras doenças respiratórias.
Fonte Terceira Via
Além do procedimento ECMO para tratamento de pacientes graves com Covid-19, o Hospital Dr. Beda também adquiriu recentemente capacetes de ventilação e tecnologia de alto fluxo ventilatório para utilizar nos pacientes. O capacete é similar aos usados na Europa para enfrentar a pandemia de coronavírus. É uma interface de ventilação não invasiva para oxigenação e pressão variável. Ele é utilizado em ventiladores mecânicos e tem impacto no desfecho clínico de pacientes com Covid-19 e outras doenças respiratórias.
O auto fluxo é um recurso tecnológico, por meio de uma cânula nasal, com oferta de oxigênio em alta concentração somado ao fluxo elevado. Um aparelho que permite atender com precisão aos pacientes em tratamento intensivo, para o suporte das necessidades de oxigenação e umidificação tanto de pacientes com Covid-19 dentre outras doenças respiratórias.
Fonte Terceira Via
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