Sentença garante que a pena de 14 anos seja cumprida em regime fechado, pelo alto grau de periculosidade dos criminosos
BLOG DOS JORNALISTASAmigo da família e morador do mesmo condomínio da vítima, José Maurício Ferreira dos Santos Júnior foi condenado por planejar o sequestro. (Foto: Reprodução/redes sociais)
A Justiça condenou – em regime fechado – cinco acusados pelo roubo com privação de liberdade do empreiteiro Cristiano Tinoco e de sua esposa, ocorrido no dia 3 de dezembro de 2018, em Campos. Entre os condenados está o empresário José Maurício Ferreira dos Santos Júnior, que era amigo das vítimas e foi sentenciado a uma pena de 14 anos de prisão. A sentença foi proferida no dia 17 de junho de 2021, pelo juiz Wycliffe de Melo Couto, da 1ª Vara Criminal de Campos.
De acordo com a decisão judicial, José Maurício utilizou de sua intimidade com as vítimas para facilitar a prática criminosa “de modo a revelar frieza e censurabilidade”. Na ocasião foram roubados aproximadamente R$ 200 mil, além de um relógio rolex avaliado em R$ 35 mil, além de outras jóias e artigos de luxo, como bolsas, roupas e tênis. Cristiano é irmão do empresário César Tinoco que, na época do crime, era chefe de gabinete do então prefeito de Campos, Rafael Diniz.
A condenação se aplica também aos réus Carlos José Gonçalves do Espírito Santo, Marven Chagas Batista, Junio dos Santos da Costa e André Ângelo Monteiro.
A sentença impede que os criminosos recorram a instâncias superiores da justiças em liberdade. “Considerando que os réus ficaram presos cautelarmente durante toda a instrução, não parece razoável, diante do incremento dos indícios de culpa, que possam recorrer em liberdade, até porque permanecem presentes os requisitos cautelares da prisão, notadamente para a garantia da ordem pública, diante da gravidade concreta do crime, praticado com emprego de arma de fogo, em concurso de agentes e com privação da liberdade das vítimas, que relataram profundo medo dos réu e que temem por suas vidas, de forma a revelar suas periculosidades e real risco de reiteração criminosa, razão pela qual mantenho as prisões preventivas dos réus”, justificou o juiz.
O assalto — Cristiano Tinoco foi abordado no Parque Santo Amaro, na tarde do dia 3 de dezembro de 2018, por dois homens que o chamaram pelo nome. Depois de rendido, a vítima foi colocada em um carro e levada até o trevo da Estrada do Contorno, onde encontraram um terceiro criminoso.
Os três, então, levaram Cristiano até sua residência, em outro condomínio localizado no Parque Rodoviário, onde a esposa do empreiteiro também virou refém. Os bandidos exigiram R$ 1 milhão em dinheiro para libertar as vítimas.
Como o casal não tinha a quantia em casa, negociaram o valor e fizeram contato com um amigo, que levou cerca de R$ 200 mil à casa das vítimas. O grupo pegou o dinheiro e fugiu no carro de Cristiano, uma picape Toyota Hilux SW 4, que foi abandonada durante a fuga.
Uma pergunta dos criminosos a respeito de um relógio Rolex, possuído pela vítima, levantou suspeita sobre a participação de José Maurício na ação, já que ele próprio havia questionado à vítima sobre o acessório de luxo.
As prisões – No dia 3 de janeiro de 2019, Carlos José Gonçalves do Espírito Santo – conhecido como Cacá – foi preso na praia de Grussaí, em São João da Barra. No dia 17, outro envolvido no crime, Marven Chagas foi preso em Conceição do Jacuípe, na Bahia. Ele fugiu de um cerco policial montado nos Estados do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e de Minas Gerais, mas acabou detido e confessou participação no sequestro.
Já no dia 24 de janeiro de 2019, a Polícia Civil promoveu a operação Avaritia, quando José Maurício foi preso no condomínio Sonho Dourado, no Shopping Estrada, onde morava. Junio Santos da Costa e André Ângelo Monteiro, foram detidos na mesma operação, respectivamente, no Parque Leopoldina e no Parque Nova Campos, em Guarus.
A Justiça condenou – em regime fechado – cinco acusados pelo roubo com privação de liberdade do empreiteiro Cristiano Tinoco e de sua esposa, ocorrido no dia 3 de dezembro de 2018, em Campos. Entre os condenados está o empresário José Maurício Ferreira dos Santos Júnior, que era amigo das vítimas e foi sentenciado a uma pena de 14 anos de prisão. A sentença foi proferida no dia 17 de junho de 2021, pelo juiz Wycliffe de Melo Couto, da 1ª Vara Criminal de Campos.
De acordo com a decisão judicial, José Maurício utilizou de sua intimidade com as vítimas para facilitar a prática criminosa “de modo a revelar frieza e censurabilidade”. Na ocasião foram roubados aproximadamente R$ 200 mil, além de um relógio rolex avaliado em R$ 35 mil, além de outras jóias e artigos de luxo, como bolsas, roupas e tênis. Cristiano é irmão do empresário César Tinoco que, na época do crime, era chefe de gabinete do então prefeito de Campos, Rafael Diniz.
A condenação se aplica também aos réus Carlos José Gonçalves do Espírito Santo, Marven Chagas Batista, Junio dos Santos da Costa e André Ângelo Monteiro.
A sentença impede que os criminosos recorram a instâncias superiores da justiças em liberdade. “Considerando que os réus ficaram presos cautelarmente durante toda a instrução, não parece razoável, diante do incremento dos indícios de culpa, que possam recorrer em liberdade, até porque permanecem presentes os requisitos cautelares da prisão, notadamente para a garantia da ordem pública, diante da gravidade concreta do crime, praticado com emprego de arma de fogo, em concurso de agentes e com privação da liberdade das vítimas, que relataram profundo medo dos réu e que temem por suas vidas, de forma a revelar suas periculosidades e real risco de reiteração criminosa, razão pela qual mantenho as prisões preventivas dos réus”, justificou o juiz.
O assalto — Cristiano Tinoco foi abordado no Parque Santo Amaro, na tarde do dia 3 de dezembro de 2018, por dois homens que o chamaram pelo nome. Depois de rendido, a vítima foi colocada em um carro e levada até o trevo da Estrada do Contorno, onde encontraram um terceiro criminoso.
Os três, então, levaram Cristiano até sua residência, em outro condomínio localizado no Parque Rodoviário, onde a esposa do empreiteiro também virou refém. Os bandidos exigiram R$ 1 milhão em dinheiro para libertar as vítimas.
Como o casal não tinha a quantia em casa, negociaram o valor e fizeram contato com um amigo, que levou cerca de R$ 200 mil à casa das vítimas. O grupo pegou o dinheiro e fugiu no carro de Cristiano, uma picape Toyota Hilux SW 4, que foi abandonada durante a fuga.
Uma pergunta dos criminosos a respeito de um relógio Rolex, possuído pela vítima, levantou suspeita sobre a participação de José Maurício na ação, já que ele próprio havia questionado à vítima sobre o acessório de luxo.
As prisões – No dia 3 de janeiro de 2019, Carlos José Gonçalves do Espírito Santo – conhecido como Cacá – foi preso na praia de Grussaí, em São João da Barra. No dia 17, outro envolvido no crime, Marven Chagas foi preso em Conceição do Jacuípe, na Bahia. Ele fugiu de um cerco policial montado nos Estados do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e de Minas Gerais, mas acabou detido e confessou participação no sequestro.
Já no dia 24 de janeiro de 2019, a Polícia Civil promoveu a operação Avaritia, quando José Maurício foi preso no condomínio Sonho Dourado, no Shopping Estrada, onde morava. Junio Santos da Costa e André Ângelo Monteiro, foram detidos na mesma operação, respectivamente, no Parque Leopoldina e no Parque Nova Campos, em Guarus.
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