Especialista destaca que os sentimentos variam muito e é importante saber conviver com eles
Por Millena SoaresReflexos do isolamento social
A crise com a chegada da pandemia do novo coronavírus vem afetando a vida humana de diversas maneiras: física, emocional, econômica, social e psicológica. E quando se diante de uma situação totalmente diferente do normal, sentir medo e ansiedade é inevitável. Esses sentimentos são respostas normais e naturais para enfrentar situações desafiadoras causadas por perigos e incertezas. É muito fácil se perder em preocupações e ruminar sobre todos os tipos de coisas que estão fora do controle: o que pode acontecer no futuro, como o vírus afeta a rotina, a vida de entes queridos, a comunidade, o país, o mundo, e assim por diante. E mesmo sendo completamente natural para o ser humano se ver perdido em tais preocupações, deixá-las tomarem conta da tudo não é algo benéfico. Na verdade, quanto mais se concentra naquilo que não é possível ter controle, mais desesperados ou ansiosos o indíviduo pode ficar.
A psicóloga Luiza Lemos diz que as emoções estão muito atreladas a nossa realidade. “Muitas coisas nos fazem sentir raiva e revolta, mas esses sentimentos dependem muito de cada situação vivida. Por exemplo, quando a pessoa tem definido um determinado lado político e vê alguma noticia relacionada a esse tema que vai contra a sua ideologia, ela acaba ficando com raiva. Nesses momentos, precisamos nos observar, nos conhecer e dar nome as nossas emoções. Isto que sinto é raiva? É ansiedade? Devo entender o que sinto e o porquê estou sentindo,” diz.
Pandemia
A especialista comenta que a pandemia da Covid-19 aflorou ainda mais as emoções da sociedade. “Quando ligamos o noticiário são tantas notícias tristes, trágicas, que trazem revolta, geram ansiedade e tristeza. Diante disso, se tornou ainda mais importante pensar no autoconhecimento e também no entendimento sobre o que se sente. Tentar descansar, se alimentar bem, praticar atividades físicas, ter momentos de lazer e uma vida equilibrada, fazem com que a qualidade de vida melhore e consequentemente, as emoções fiquem mais controladas. É importante também desabafar com um amigo, ter momentos de reflexão e quando necessário buscar ajuda de um profissional para aprender a lidar com as tantas emoções que nos rodeiam todos os dias e manter a saúde mental equilibrada,” acrescenta.
Aceitação
O primeiro passo é promover a aceitação. Tente prestar atenção ao que está sentindo nos momentos de emoções afloradas. Reflita a respeito dos sentimentos, emoções, memórias e sensações. Respire lentamente e observe os pensamentos. “As nossas emoções têm um valor adaptativo e servem para nos preparar para as ações necessárias ao lidar com um estímulo relevante em nosso ambiente. Elas nos deixam mais cuidadosos e precavidos ou nos dão o impulso necessário para defender nossos direitos. São uma forma de comunicação em nossas relações e podem nos fornecer informações sobre o contexto que estamos vivendo e seu impacto em nossa vida. Ao aprendermos a lidar melhor com as emoções e sentimentos conseguimos nos comportar de forma mais coerente com nossos valores pessoais e objetivos de vida,” revela.
Cuide-se
Segundo a psicóloga, apesar de uma realidade atípica, é preciso buscar estar bem e refletir sobre o momento vivido. “A pandemia veio para nos ensinar muito, tentar ver a situação atual com essa percepção é bom para ter um equilíbrio. O amor próprio é algo que tento colocar em prática nas sessões de terapia. Nós precisamos equilibrar as tarefas do nosso dia e tirar também um tempinho para se ouvir e se cuidar. A vida é um presente e ela passa rápido. Acredite, respirar fundo ajuda a desacelerar e a viver com mais calma e tranquilidade. O fluxo de notícias e informações está cada vez maior e devemos ficar atentos a isso. Não podemos deixar que esse fluxo nos atrapalhe e nos impeça de viver com mais leveza”, finaliza.
A crise com a chegada da pandemia do novo coronavírus vem afetando a vida humana de diversas maneiras: física, emocional, econômica, social e psicológica. E quando se diante de uma situação totalmente diferente do normal, sentir medo e ansiedade é inevitável. Esses sentimentos são respostas normais e naturais para enfrentar situações desafiadoras causadas por perigos e incertezas. É muito fácil se perder em preocupações e ruminar sobre todos os tipos de coisas que estão fora do controle: o que pode acontecer no futuro, como o vírus afeta a rotina, a vida de entes queridos, a comunidade, o país, o mundo, e assim por diante. E mesmo sendo completamente natural para o ser humano se ver perdido em tais preocupações, deixá-las tomarem conta da tudo não é algo benéfico. Na verdade, quanto mais se concentra naquilo que não é possível ter controle, mais desesperados ou ansiosos o indíviduo pode ficar.
A psicóloga Luiza Lemos diz que as emoções estão muito atreladas a nossa realidade. “Muitas coisas nos fazem sentir raiva e revolta, mas esses sentimentos dependem muito de cada situação vivida. Por exemplo, quando a pessoa tem definido um determinado lado político e vê alguma noticia relacionada a esse tema que vai contra a sua ideologia, ela acaba ficando com raiva. Nesses momentos, precisamos nos observar, nos conhecer e dar nome as nossas emoções. Isto que sinto é raiva? É ansiedade? Devo entender o que sinto e o porquê estou sentindo,” diz.
Pandemia
A especialista comenta que a pandemia da Covid-19 aflorou ainda mais as emoções da sociedade. “Quando ligamos o noticiário são tantas notícias tristes, trágicas, que trazem revolta, geram ansiedade e tristeza. Diante disso, se tornou ainda mais importante pensar no autoconhecimento e também no entendimento sobre o que se sente. Tentar descansar, se alimentar bem, praticar atividades físicas, ter momentos de lazer e uma vida equilibrada, fazem com que a qualidade de vida melhore e consequentemente, as emoções fiquem mais controladas. É importante também desabafar com um amigo, ter momentos de reflexão e quando necessário buscar ajuda de um profissional para aprender a lidar com as tantas emoções que nos rodeiam todos os dias e manter a saúde mental equilibrada,” acrescenta.
Aceitação
O primeiro passo é promover a aceitação. Tente prestar atenção ao que está sentindo nos momentos de emoções afloradas. Reflita a respeito dos sentimentos, emoções, memórias e sensações. Respire lentamente e observe os pensamentos. “As nossas emoções têm um valor adaptativo e servem para nos preparar para as ações necessárias ao lidar com um estímulo relevante em nosso ambiente. Elas nos deixam mais cuidadosos e precavidos ou nos dão o impulso necessário para defender nossos direitos. São uma forma de comunicação em nossas relações e podem nos fornecer informações sobre o contexto que estamos vivendo e seu impacto em nossa vida. Ao aprendermos a lidar melhor com as emoções e sentimentos conseguimos nos comportar de forma mais coerente com nossos valores pessoais e objetivos de vida,” revela.
Cuide-se
Segundo a psicóloga, apesar de uma realidade atípica, é preciso buscar estar bem e refletir sobre o momento vivido. “A pandemia veio para nos ensinar muito, tentar ver a situação atual com essa percepção é bom para ter um equilíbrio. O amor próprio é algo que tento colocar em prática nas sessões de terapia. Nós precisamos equilibrar as tarefas do nosso dia e tirar também um tempinho para se ouvir e se cuidar. A vida é um presente e ela passa rápido. Acredite, respirar fundo ajuda a desacelerar e a viver com mais calma e tranquilidade. O fluxo de notícias e informações está cada vez maior e devemos ficar atentos a isso. Não podemos deixar que esse fluxo nos atrapalhe e nos impeça de viver com mais leveza”, finaliza.
Fonte Terceeira Via
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