Em Campos, a Secretaria de Saúde disponibiliza doses para a vacinação de gestantes e puérperas. Há registros de mulheres que hesitam serem imunizadas por temer reações já registradas em uma paciente grávida carioca que tomou dose da AstraZeneca. De acordo com matéria do site do Ministério da Saúde, “mais de 15 mil grávidas foram vacinadas com o imunizante da AstraZeneca no Brasil. O evento adverso grave foi registrado no Rio de Janeiro com possível relação com a vacina”.
Em Campos, a vacinação para gestantes e puérperas é aplicada das 9h às 15h, no ambulatório do Hospital Plantadores de Cana (HPC) e no Centro de Referência e Tratamento à Mulher (CRTA), situado na Rua Gil de Góis, nº 126, Centro. O subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde, Charbell Kury, lembra que a vacinação para esse grupo prioritário é feita mediante apresentação de laudo médico. Ele acredita que, diante às ocorrências de óbitos envolvendo gestantes, muito em breve o Ministério da Saúde estenderá a imunização para todas as grávidas.
Subsecretário Charbell Kury
“A gravidez envolve a queda da imunidade na gestante. Ela tem dificuldade na respiração. Com o aumento do útero, acaba comprimindo o tórax, fazendo com que haja uma suscetibilidade e maior gravidade da doença. A chegada das variantes da Covid-19 tornou a doença mais grave, mais letal e mais severa nas gestantes. Por isso, o Ministério da Saúde orientou a vacinação desse grupo prioritário”, explica Charbell.
De acordo com Nota Técnica do Ministério da Saúde, “a gestante que tomou a primeira dose da AstraZeneca deve dar a luz, esperar passar os 45 dias de puerpério para tomar a segunda dose do mesmo imunizante. Já as puérperas, deve ser observado o intervalo de 4 a 12 semanas”.
“A gravidez envolve a queda da imunidade na gestante. Ela tem dificuldade na respiração. Com o aumento do útero, acaba comprimindo o tórax, fazendo com que haja uma suscetibilidade e maior gravidade da doença. A chegada das variantes da Covid-19 tornou a doença mais grave, mais letal e mais severa nas gestantes. Por isso, o Ministério da Saúde orientou a vacinação desse grupo prioritário”, explica Charbell.
De acordo com Nota Técnica do Ministério da Saúde, “a gestante que tomou a primeira dose da AstraZeneca deve dar a luz, esperar passar os 45 dias de puerpério para tomar a segunda dose do mesmo imunizante. Já as puérperas, deve ser observado o intervalo de 4 a 12 semanas”.
Grávidas com comorbidades correm mais riscos (Foto: Ilustração)
Pacientes inseguras
Para a médica obstetra Leila Werneck, presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro – Região Norte-Noroeste Fluminense (SGORJ), a vacinação de gestantes e puérperas contra a Covid-19 é uma situação difícil porque falta consenso entre profissionais de saúde.
“A Covid-19 é um dia após o outro. Com as variantes, os riscos aumentam. Muitas gestantes estão internando e intubando. Percebo que há um número de puérperas que querem ser vacinadas maior que o de gestantes, segundo a médica. Mulheres grávidas sem comorbidades, por enquanto, não são obrigadas a vacinar. O médico deve dividir a responsabilidade com a paciente nesse caso, ao decidirem pela imunização. As pacientes são orientadas sobre riscos e benefícios”.
Leila Werneck reconhece que o risco para gestantes com comorbidades é maior ao contraírem a Covid-19.
“No caso de pacientes com comorbidades, o alto risco é bem maior. Neste aspecto, a vacina contra a Covid-19 deve ser utilizada. Infelizmente, pacientes graves quando intubam podem vir a óbito. Foi o caso das três jovens puérperas de Campos que morreram no último fim de semana”, conclui.
Orientações médicas
Em Campos, a Secretaria de Saúde não informou quantas doses de vacinas para gestantes e puérperas estão disponibilizadas. O número de mulheres vacinadas pertencentes a esse grupo prioritário também não foi revelado. Para receber a vacina, as gestantes ou puérperas com comorbidades devem apresentar laudo médico com acompanhamento de rotina, a carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e o cartão pré-natal.
Campos iniciou a imunização das grávidas de alto risco e puérperas em 4 de maio, mas a aplicação da vacina AstraZeneca foi suspensa no dia 11 seguinte, após a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A aplicação foi retomada no dia 18 com o imunizante CoronaVac. Para as gestantes e puérperas que tomaram a 1ª dose da vacina AstraZeneca, a orientação é que em caso de qualquer reação adversa, procure atendimento médico.
Pacientes inseguras
Para a médica obstetra Leila Werneck, presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro – Região Norte-Noroeste Fluminense (SGORJ), a vacinação de gestantes e puérperas contra a Covid-19 é uma situação difícil porque falta consenso entre profissionais de saúde.
“A Covid-19 é um dia após o outro. Com as variantes, os riscos aumentam. Muitas gestantes estão internando e intubando. Percebo que há um número de puérperas que querem ser vacinadas maior que o de gestantes, segundo a médica. Mulheres grávidas sem comorbidades, por enquanto, não são obrigadas a vacinar. O médico deve dividir a responsabilidade com a paciente nesse caso, ao decidirem pela imunização. As pacientes são orientadas sobre riscos e benefícios”.
Leila Werneck reconhece que o risco para gestantes com comorbidades é maior ao contraírem a Covid-19.
“No caso de pacientes com comorbidades, o alto risco é bem maior. Neste aspecto, a vacina contra a Covid-19 deve ser utilizada. Infelizmente, pacientes graves quando intubam podem vir a óbito. Foi o caso das três jovens puérperas de Campos que morreram no último fim de semana”, conclui.
Orientações médicas
Em Campos, a Secretaria de Saúde não informou quantas doses de vacinas para gestantes e puérperas estão disponibilizadas. O número de mulheres vacinadas pertencentes a esse grupo prioritário também não foi revelado. Para receber a vacina, as gestantes ou puérperas com comorbidades devem apresentar laudo médico com acompanhamento de rotina, a carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e o cartão pré-natal.
Campos iniciou a imunização das grávidas de alto risco e puérperas em 4 de maio, mas a aplicação da vacina AstraZeneca foi suspensa no dia 11 seguinte, após a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A aplicação foi retomada no dia 18 com o imunizante CoronaVac. Para as gestantes e puérperas que tomaram a 1ª dose da vacina AstraZeneca, a orientação é que em caso de qualquer reação adversa, procure atendimento médico.
Terceira Via/Show Francisco
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