Usina Canabrava / Rodrigo Silveira
Um problema judicial com a Usina Nova Canabrava paralisou a moagem e está resultando, a cada dia, mais prejuízos para uma safra que, até então, era considerada recorde. Em números, as perdas podem representar até R$ 100 milhões na safra de 2021, que era motivo de esperança para a economia da cidade, devido aos preços atrativos da cana e aos investimentos feitos pelo poder público municipal — apontando para o reaquecimento do setor sucroenergético. Mas agora os produtores de cana relatam “caos”: com a paralisação da Nova Canabrava, apenas a Coagro está moendo e não consegue suprir toda a produção da região, deixando cerca de 400 mil toneladas de cana paradas no campo.
O clima está parado na Canabrava, sem movimentação e entra-e-sai de caminhões, o que é uma anomalia causada por um problema da inscrição estadual da usina: que proibiu a comercialização de etanol por parte da empresa.
Sem ter capacidade de escoar a produção e com os tanques para armazenamento transbordando, restou a interrupção da moagem e o fechamento de cancela para novos caminhões — que estão seguindo para Sapucaia ou indo descarregar a produção na Usina Paineiras, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo.
Enquanto isso, fornecedores como Diogo Russo, de 30 anos, comentam: “A Justiça proibiu a venda de etanol e agora os caminhões estão parados lá dentro do pátio há sete dias. Os produtores estão com suas canas cortadas há 10 dias e não conseguem levar para a usina, que já deu ordem de só moer aquilo que está dentro do pátio; não entra mais nada. Ficamos na mão de uma usina só (Sapucaia, arrendada pela Coagro), com medo de uma queda no preço da tonelada”.
Tito Inojosa, presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), afirmou estar ciente dos problemas e, segundo seus cálculos, 400 mil toneladas de cana vão ficar no campo, causando prejuízo de mais de R$ 100 milhões.
— Minha preocupação são os fornecedores de cana, que vão ter problema com essa cana jogada no campo, que está perdendo volume. Já está ficando complicado para tirar cana e já está se moendo cana velha. Não está sendo pior porque a cana está sendo moída crua, pois a situação estaria muito mais complicada se estivesse queimada — concluiu Tito.
Um problema judicial com a Usina Nova Canabrava paralisou a moagem e está resultando, a cada dia, mais prejuízos para uma safra que, até então, era considerada recorde. Em números, as perdas podem representar até R$ 100 milhões na safra de 2021, que era motivo de esperança para a economia da cidade, devido aos preços atrativos da cana e aos investimentos feitos pelo poder público municipal — apontando para o reaquecimento do setor sucroenergético. Mas agora os produtores de cana relatam “caos”: com a paralisação da Nova Canabrava, apenas a Coagro está moendo e não consegue suprir toda a produção da região, deixando cerca de 400 mil toneladas de cana paradas no campo.
O clima está parado na Canabrava, sem movimentação e entra-e-sai de caminhões, o que é uma anomalia causada por um problema da inscrição estadual da usina: que proibiu a comercialização de etanol por parte da empresa.
Sem ter capacidade de escoar a produção e com os tanques para armazenamento transbordando, restou a interrupção da moagem e o fechamento de cancela para novos caminhões — que estão seguindo para Sapucaia ou indo descarregar a produção na Usina Paineiras, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo.
Enquanto isso, fornecedores como Diogo Russo, de 30 anos, comentam: “A Justiça proibiu a venda de etanol e agora os caminhões estão parados lá dentro do pátio há sete dias. Os produtores estão com suas canas cortadas há 10 dias e não conseguem levar para a usina, que já deu ordem de só moer aquilo que está dentro do pátio; não entra mais nada. Ficamos na mão de uma usina só (Sapucaia, arrendada pela Coagro), com medo de uma queda no preço da tonelada”.
Tito Inojosa, presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), afirmou estar ciente dos problemas e, segundo seus cálculos, 400 mil toneladas de cana vão ficar no campo, causando prejuízo de mais de R$ 100 milhões.
— Minha preocupação são os fornecedores de cana, que vão ter problema com essa cana jogada no campo, que está perdendo volume. Já está ficando complicado para tirar cana e já está se moendo cana velha. Não está sendo pior porque a cana está sendo moída crua, pois a situação estaria muito mais complicada se estivesse queimada — concluiu Tito.
A Usina Nova Cabrava foi procurada, mas não retornou o contato até o fechamento desta matéria.
Folha1/Show Francisco
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