domingo, 12 de setembro de 2021

Universitários do Uniflu ensinam libras para crianças

A ideia é difundir o uso da linguagem para inclusão social de surdos

POR YURI RAMOS (ESTAGIÁRIO)
Foto: divulgação

Uma iniciativa de estudantes do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) do Centro Universitário Fluminense (Uniflu) vem oferecendo noções básicas da linguagem de sinais a alunos do 5º e do 6º anos do Ensino Fundamental do Colégio Salesiano em Campos.
Chamado “Libras no dia-a-dia”, o projeto tem o objetivo de promover acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência auditiva, conscientizando os alunos a respeito da importância da linguagem de sinais e da comunicação com a comunidade surda.
Por enquanto, os encontros acontecem de forma remota, em respeito às normas sanitárias de combate à pandemia do novo coronavírus no município.


Arthur Chrispino, que é professor e diretor pedagógico do Salesiano, ressalta a importância do projeto, criado pelas estudantes Júlia Lessa Da Silva Castro, Laura Barbosa Gomes e Mariana Victória de Souza, do Uniflu.
“As escolas e a sociedade em geral precisam entender a importância de promover a inclusão na vivência diária. E não estamos falando só de pessoas com deficiência. Estamos falando em incluir as muitas e muitas diversidades, pois o direito é de todos. Não nos cabe o julgamento, mas sim o respeito pelas escolhas de cada um”, diz.

Segundo Chrispino, o Salesiano já desenvolvia um trabalho de buscar propostas inclusivas, mas descreve a implementação do “Libras no dia-a-dia” como “uma grande oportunidade de aproximar os alunos da instituição da grade curricular da escola”.
O diretor pedagógico diz que o projeto ocorre na forma de teste, com alunos selecionados, mas classifica a iniciativa como “um sucesso”. Ele afirma que o colégio quer expandir as turmas contempladas e implantar ações voltadas para a comunidade.

“Nosso objetivo é que outras turmas também participem do ‘Libras no dia-a-dia’. Queremos, ainda, abrir um curso de introdução à Libras para a comunidade, pois entendemos e reconhecemos que a língua de sinais é nossa segunda língua”, encerra.
Fonte: Terceira Via

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