sábado, 30 de outubro de 2021

Cemitérios devem receber maior público este ano para o Dia de Finados

Mais de 53 mil pessoas são aguardadas nos 24 campos-santos de Campos

POR YASMIM LIMA (ESTAGIÁRIA)
Prefeitura prepara cemitérios para visitação (Foto: Silvana Rust)

Por causa do avanço da vacinação contra a Covid-19 e a redução no número de casos da doença em Campos, a expectativa é de que mais de 53 mil pessoas passem pelos 24 cemitérios públicos do município durante o Dia de Finados, neste 2 de novembro. Apenas no Caju, o maior cemitério do interior do Estado do Rio, são esperados 30 mil visitantes. Nos outros 23 campos-santos espalhados pelo interior, são aguardadas cerca de mil pessoas em cada um deles. A situação é bem diferente da registrada ano passado, quando a capacidade de visitação no Dia de Finados foi reduzida em 50% por causa das restrições sanitárias de combate ao novo coronavírus.

Para a data, a Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca), órgão que administra os cemitérios públicos, informou que reforçará o atendimento à população, com pessoas para direcionar os visitantes para locais das sepulturas, orientação jurídica para legalização de documentos, acompanhamento para vistoria dos túmulos e reforço no policiamento com a Guarda Civil Municipal. Para a venda de flores e velas, foram cadastrados mais de 160 ambulantes, além de seis caminhões vindos de outras regiões.

Situação
No dia 10 de outubro deste ano, o Jornal Terceira Via noticiou o abandono do Cemitério do Caju, em particular a área destinada aos mais pobres. Conhecida como cova rasa ou área de indigentes, a administração municipal denomina “área social” o local que frequentemente é tomado por mato, insegurança e ações de suspeitos por tráfico de drogas e violação de sepulturas.

Em relação à manutenção, a Codemca informou que, desde o início do ano, o órgão vem realizando ampla melhoria nos 24 cemitérios do município. “Além do Caju, o maior do interior do Estado, outros foram revitalizados, recebendo nova pintura, iluminação, reconstrução dos muros que estavam caindo, reabertura de capelas mortuárias e, principalmente, manutenção de limpeza das vielas e sepulturas”, disse o gerente de cemitérios, Júlio César Ribeiro.
Fonte:Terceira Via

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