sábado, 29 de janeiro de 2022

Entenda como vai funcionar o delivery de mercadorias via drones

 

Divulgação

Empresa de tecnologia de Franca, SP, é a primeira a receber a autorização

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou, nesta sexta-feira (21), a empresa Speedbird Aero, de Franca (SP), a realizar entregas comerciais via drones.

A autorização é a primeira do tipo no país, que permite que uma aeronave não tripulada seja utilizada para operações comerciais, inclusive de alimentos.

A certificação habilita o drone modelo DLV-1 NEO a voar em rotas BVLOS (Beyound Visual Line of Sigh, na sigla em inglês), que significa além da linha de visão do piloto, ou seja, de forma automatizada.

A empresa deverá seguir uma série de protocolos, como levar cargas de até 2,5 kg e sobrevoar lugares não povoados, como rios e serras, em um raio de 3 km, como explica o CEO e cofundador, Manoel Coelho.

Quem pode transportar o que?
Em parceria com a Speedbird, o iFood é a primeira empresa a utilizar os serviços no Brasil. Por enquanto, as entregas estão sendo realizadas em Aracaju (SE), em um trecho que antes não conseguia ser atendido pelo aplicativo.

Atualmente, estão sendo transportados comidas, bebidas, produtos de mercado e documentos. Mas, de acordo com Manoel Coelho, em breve a empresa solicitará para a Anac e a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) a aprovação de mais itens.

Os drones têm cerca de dois metros e podem voar até a 40 km/h. Eles são automatizados por meio de softwares e hardwares. Essas tecnologias levam em seus códigos 136 quesitos de segurança, que servem para anteceder falhas e tomar ações específicas.

Se houver a perda do link de comunicação com a aeronave, por exemplo, os automatismos comandarão o retorno do veículo de volta para sua base operacional.

Para cada drone, há também um operador. Em último caso, se todos os quesitos de segurança falharem, o operador do drone corta os motores e é acionado um paraquedas para efetuar o pouso.

“Passamos das milhares de horas de testes dos voos automatizados. Essa automatização é muito mais segura quando nós fazemos uma comparação entre um voo tripulado, pelo não tripulado. Ela não deixa que o piloto coloque a aeronave em risco”, afirma Coelho.
Fonte: G1

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