Representantes do Sindipetro fizeram uma manifestação no heliporto
(Fotos: Gabiela Fonseca – Sindipetro NF)
Com o tema “P-36: 21 anos de momentos perdidos”, o Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense) promoveu na manhã desta terça-feira (15), um ato no Heliporto do Farol de São Thomé, em Campos, para marcar a passagem dos 21 anos da tragédia da P-36. O acidente aconteceu no dia 15 de março de 2001, quando uma explosão na unidade provocou as mortes de 11 petroleiros. Em memória dos trabalhadores, foram pregadas 11 cruzes de madeira na entrada do heliporto.
O petroleiro Wagner Valon, um dos sobreviventes do acidente, contou sobre o resgate do corpo de um dos colegas de trabalho e afirma que a plataforma apresentava problemas frequentes antes das explosões. “De repente a gente ouviu um barulho e a plataforma sacudiu e em seguida os alarmes tocaram. Houve um deslocamento de ar e pessoal começou a correr. Eu fui até onde aconteceu o acidente. Quando cheguei lá, os caras estavam mortos. Foi terrível”, conta Valon.
O diretor do Departamento de Saúde do Sindipetro-NF, Alexandre Vieira, avalia a importância dessa atividade para a categoria petroleira. “Neste ano, o dia 15 de março marca a data dos 21 anos do acidente P-36, que matou 11 trabalhadores Esse acidente foi culpa de um governo que é semelhante ao de hoje, que coloca o lucro para os acionistas acima da vida e do bem estar do povo brasileiro. Nesses 21 anos as famílias não puderam compartilhar os bons momentos da vida com os que se foram. Por isso o Sindipetro-NF a cada ano relembra aos trabalhadores que somos mais fortes juntos e assim devemos lutar para que nenhuma família jamais perca outro momento com aqueles que amamos”, disse Alexandre.
Durante o ato, os diretores do Sindipetro-NF denunciaram as mudanças recentes na Petrobrás, com venda de ativos e aumento da terceirização, tem elevado os riscos de acidentes e mortes.
Relembre a tragédia
Na madrugada de 15 de março de 2001, a P-36, que operava no campo de Roncador, na Bacia de Campos, sofreu duas explosões em uma de suas colunas num intervalo de 20 minutos.
A segunda explosão causou a morte dos 11 trabalhadores que integravam a brigada de incêndio da unidade: Adilson Almeida de Oliveira, Charles Roberto Oscar, Emanoel Portela Lima, Ernesto de Azevedo Couto, Geraldo Magela Gonçalves, Josevaldo Dias de Souza, Laerson Antônio dos Santos, Luciano Cardoso Souza, Mário Sérgio Matheus, Sérgio dos Santos Souza e Sérgio dos Santos Barbosa.
Dias depois, toda a estrutura da então maior plataforma do mundo afundou levando os corpos desses trabalhadores para o fundo do mar.
Com o tema “P-36: 21 anos de momentos perdidos”, o Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense) promoveu na manhã desta terça-feira (15), um ato no Heliporto do Farol de São Thomé, em Campos, para marcar a passagem dos 21 anos da tragédia da P-36. O acidente aconteceu no dia 15 de março de 2001, quando uma explosão na unidade provocou as mortes de 11 petroleiros. Em memória dos trabalhadores, foram pregadas 11 cruzes de madeira na entrada do heliporto.
O petroleiro Wagner Valon, um dos sobreviventes do acidente, contou sobre o resgate do corpo de um dos colegas de trabalho e afirma que a plataforma apresentava problemas frequentes antes das explosões. “De repente a gente ouviu um barulho e a plataforma sacudiu e em seguida os alarmes tocaram. Houve um deslocamento de ar e pessoal começou a correr. Eu fui até onde aconteceu o acidente. Quando cheguei lá, os caras estavam mortos. Foi terrível”, conta Valon.
O diretor do Departamento de Saúde do Sindipetro-NF, Alexandre Vieira, avalia a importância dessa atividade para a categoria petroleira. “Neste ano, o dia 15 de março marca a data dos 21 anos do acidente P-36, que matou 11 trabalhadores Esse acidente foi culpa de um governo que é semelhante ao de hoje, que coloca o lucro para os acionistas acima da vida e do bem estar do povo brasileiro. Nesses 21 anos as famílias não puderam compartilhar os bons momentos da vida com os que se foram. Por isso o Sindipetro-NF a cada ano relembra aos trabalhadores que somos mais fortes juntos e assim devemos lutar para que nenhuma família jamais perca outro momento com aqueles que amamos”, disse Alexandre.
Durante o ato, os diretores do Sindipetro-NF denunciaram as mudanças recentes na Petrobrás, com venda de ativos e aumento da terceirização, tem elevado os riscos de acidentes e mortes.
Relembre a tragédia
Na madrugada de 15 de março de 2001, a P-36, que operava no campo de Roncador, na Bacia de Campos, sofreu duas explosões em uma de suas colunas num intervalo de 20 minutos.
A segunda explosão causou a morte dos 11 trabalhadores que integravam a brigada de incêndio da unidade: Adilson Almeida de Oliveira, Charles Roberto Oscar, Emanoel Portela Lima, Ernesto de Azevedo Couto, Geraldo Magela Gonçalves, Josevaldo Dias de Souza, Laerson Antônio dos Santos, Luciano Cardoso Souza, Mário Sérgio Matheus, Sérgio dos Santos Souza e Sérgio dos Santos Barbosa.
Dias depois, toda a estrutura da então maior plataforma do mundo afundou levando os corpos desses trabalhadores para o fundo do mar.
Terceira Via/Show Francisco
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