terça-feira, 31 de maio de 2022

Pais de bebê agredido em São Fidélis são condenados à prisão

 

Fórum de São Fidélis / Reprodução - Google 

 
Os pais do bebê Dominick, que foi agredido em São Fidélis, em abril do ano passado, quando tinha apenas 2 meses de vida, foram condenados à prisão, nessa quinta-feira (26). O juiz Marcio Roberto da Costa condenou o pai do menino a 15 anos de prisão pelo crime de tortura com agravantes, em regime fechado, e a mãe a cinco anos e seis meses de detenção, em regime semiaberto. Na sentença, o juiz determinou, ainda, a destituição do poder familiar dos dois. O bebê chegou a ficar dois meses internado no Hospital Ferreira Machado (HFM), em Campos, devido à gravidade dos ferimentos.

 O bebê, hoje com 1 ano e 3 meses, foi brutalmente agredido pelo pai, que acabou assumindo o crime em depoimento na 134ª Delegacia de Polícia (Centro/Campos).
Agentes do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) assumiram a ocorrência no Hospital Armando Vidal, em São Fidélis, quando foram verificar o bebê, que havia sido vítima de agressão. Lá, eles entraram em contato com a mãe da criança, de 21 anos, que relatou que seu marido, de 20 anos, pai do bebê, havia saído de casa às 5h da manhã daquele dia. Ela contou, ainda, que, ao sair de casa para procurá-lo, carregando a criança no colo, a mesma foi abordada por um carro branco e coagida para dentro do veículo.
Segundo a mãe, os quatro homens que estavam no carro começaram a agredir a criança enquanto o veículo estava em movimento, liberando mãe e filho próximo à Igreja Católica da Estação, em São Fidélis. Eles ainda teriam ameaçado voltar e matar o bebê, caso a mãe fizesse alguma denúncia.

Ao ser interrogada na 141ª Delegacia de Polícia (São Fidélis), ela contou que após a suposta ação criminosa, voltou para sua residência e seguiu para o hospital, junto ao bebê e seu marido. Os policiais, então, conduziram pai, mãe e filho para Campos. Durante o registro da ocorrência, o pai admitiu a agressão, desmentindo a versão de sequestro.
De acordo com o pai, as agressões teriam ocorrido por volta das 23h, e o motivo teria sido o choro da criança, que deu entrada no HFM com afundamento craniano, diversos hematomas no tórax causados por mordidas e fraturas nas costelas.

Fmanhã


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