quinta-feira, 9 de junho de 2022

Em greve há 24 dias, servidores de Campos fazem ato na praça São Salvador

Mário Sérgio Junior 

Protesto do Siprosep (Fotos: Genilson Pessanha)

 
Nesta quinta-feira (09), 24º dia de greve dos servidores da Prefeitura de Campos, o Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos Municipais de Campos (Siprosep) realizou um ato na praça do Santíssimo Salvador, no Centro. Em greve desde o dia 17 de maio, os trabalhadores cobram reposição salarial, dentre outras reivindicações.
Antes de chegarem a praça São Salvador, os manifestantes percorreram algumas ruas da área central e passaram pelo Boulevard Francisco de Paula Carneiro (calçadão).
Durante o ato, a presidente do Siprosep, Elaine Leão, fez a leitura de uma carta aberta à população e convocou sindicatos de outras categorias, como o Simec (dos médicos) e o Sepe (da educação), para somar ao movimento. "Eu quero mais uma vez falar com você médico que seu lugar é aqui junto com a gente. Que o Simec precisa, exatamente por humanidade, vim para cá junto com o Siprosep. Porque nós sabemos que o Simec representa médicos concursados e RPA, mas RPAs não têm condições de trabalho como concursados, não têm direitos trabalhistas e o médico concursado está ganhando menos que o RPA. Então, a nossa cidade está tendo uma distorção de valores. E é preciso que os trabalhadores sejam respeitados. Por isso que estamos na rua e convidamos aos demais sindicatos. Estamos aqui praticamente em frente ao Sepe e aproveitamos também para convidar o Sepe para esse movimento. Para dizer que hoje a cidade grita por união", disse Elaine durante discurso na manifestação desta quinta.

De acordo com o Siprosep, a pauta de reivindicações, que resultou na greve, inclui reposição salarial de 15% para todos, inclusive aposentados e pensionistas; aportes para o Previcampos; nenhum servidor com salário base inferior ao salário mínimo, incluindo os aposentados; auxílio alimentação de R$ 500 para todos com salário base de até R$ 4.600; abono no valor de R$ 3 mil, incluindo aposentados e pensionistas; mudar quinquênio que hoje é de 5% a cada cinco anos, para anuênio com 1,5% a cada ano; e gratificação para correção da discriminação que exite no plano de cargos e salários.
A equipe de reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campos, para saber se houve mais alguma tentativa de negociação com o Siprosep além das reuniões já realizadas, e aguarda posicionamento.

Fonte:Fmanhã


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