Sindicato aceitou proposta do Município para nova rodada de negociações, mas permanece em estado de greve
Assembleia aconteceu na sede do sindicato – Foto: divulgação
O Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos de Campos (Siprosep) deliberaram o fim da greve que começou no dia 17 de maio de 2022. Com isto, eles retornam ao estado de greve, mas ameaçam nova paralisação para semana que vem, caso não haja acordo com a Prefeitura de Campos em novas rodadas de negociações que estão por vir.
A presidente da entidade, Elaine Leão, disse que na assembléia realizada nesta segunda-feira (13), foi lida uma carta aberta enviada pelo Executivo que propôs o fim da greve para abertura de novos diálogos. “A justificativa do governo é de que não há possibilidade de reposição inflacionária por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal que, em ano de eleição, impede que o governo dê benefícios aos servidores a partir do segundo semestre do ano. Entendemos que este prazo está muito em cima, mas aceitamos dar 7 dias ao governo”, contou Elaine.
Uma nova agenda de atividades do Siprosep ficou definida em assembleia.
Dia 21/06 – Nova paralisação e realização de assembléia
Dia 22/06 – Possível retorno à greve caso o governo não apresente contraproposta sobre nossas propostas
Principais propostas do Siprosep
Reajuste linear de R$ 500 a todos os servidores
Auxílio alimentação de R$ 500 para todos os servidores
Alteração do teto do auxílio alimentação para todos os salários ou até aos que têm salário base de R$4.600.
Veja o posicionamento da Prefeitura de Campos
“A Prefeitura de Campos sempre esteve aberta ao diálogo com os servidores e tem atuado na discussão de medidas em benefício do servidor público, considerando que reajuste de salários deve ser uma decisão tomada com responsabilidade, levando em conta o orçamento do município e a capacidade de arcar com as despesas da estrutura municipal.
Os números oficiais, que já foram discutidos com a sociedade civil em audiência na Câmara de Vereadores e apresentados ao SIPROSEP, demonstram de maneira inquestionável a impossibilidade do reajuste na fonte de receitas próprias. A Prefeitura está promovendo estudos e debatendo caminhos para atender aos servidores com fontes que não comprometam os limites de gastos na receita corrente líquida, da Lei de Responsabilidade Fiscal e do Termo de Ajustamento de Gestão do TCE-RJ, como já ocorreu no ano de 2021.
No ano passado, a atual gestão pagou 15 folhas em 12 meses, incluindo duas folhas que foram deixadas em atraso pela gestão anterior. Os servidores estão com pagamento em dia, receberam um bônus extraordinário no valor de R$ 2.000,00 no início do ano e no pagamento referente ao mês de junho será antecipada a metade do 13º salário.
Terceira Via/Show Francisco
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