domingo, 10 de julho de 2022

Pandemia muda hábito dos brasileiros e plano de saúde é terceira necessidade básica

Em Campos, Ases registra alta no número de usuários jovens, apontando aumento da busca por prevenção
 
Por Daniela Abreu
 

Diretor financeiro do Plano de Saúde Ases, Renato Souza Vale

O ano de 2020 é o que muitos querem esquecer. A pandemia deixou o mundo inteiro privado do convívio e do direito de ir e vir, e trouxe consigo a obrigatoriedade de novos costumes. Os reflexos desta situação ainda são detectáveis na sociedade. Prova disso foi uma pesquisa da Vox Populi, encomendada a cada dois anos pelo Instituto de Estudos e Saúde Suplementar (IESS), que aponta que os planos de saúde passaram a ser o terceiro desejo dos brasileiros, atrás apenas da preocupação com a casa própria e com a educação. Em Campos, o Plano de Saúde Ases foi impactado por essa nova realidade e também viu subir o número de pessoas em busca de prevenção.

A pesquisa, realizada entre 16 e 26 de abril de 2021, comparou os bens e serviços mais desejados pelos brasileiros, relacionando-os com o mesmo período de 2015, 2017 e 2019. O resultado trouxe o plano de saúde em terceiro lugar, em várias pesquisas, mostrando que a pandemia do Sars-coV-2 alterou hábitos de consumo dos brasileiros.

Representante legal da Agência Nacional de Saúde (ANS) e diretor financeiro do Plano de Saúde Ases, Renato Souza Vale falou com o Jornal Terceira Via e confirmou que o interesse por saúde aumentou.

“Acreditamos que a busca pela qualidade de vida, pela segurança e ter um bom hospital para casos extremos pesou nessa decisão, além, claro, da oxigenação do mercado e da retomada da economia”, disse Renato.

A percepção de Renato Souza é confirmada pelo superintendente executivo do IESS, José Cechin, que encomendou a pesquisa. Segundo ele, durante a pesquisa, os brasileiros entrevistados responderam que a busca por um plano de saúde ocorre devido à necessidade de garantir um atendimento rápido e eficaz, em caso de necessidade.

O diretor financeiro do Ases apontou ainda outro fator decisivo na ascensão do plano de saúde dentre os principais desejos do brasileiro: a instabilidade das empresas.
 

Saúde de qualidade passou a ser prioridade para os brasileiros (Foto: divulgação)

“Com os avanços da pandemia observamos que a maioria das empresas fechou suas portas ou foi obrigada a reduzir seu quadro de colaboradores e, consequentemente, os planos foram rescindidos. Após a retomada da economia, em virtude da redução dos efeitos da Covid-19, as empresas voltaram a contratar colaboradores e inseri-los nos planos de saúde, oxigenando o mercado”, pontua Renato, que revelou ainda que, em Campos, no Plano de Saúde Ases foi observado um crescimento da demanda, principalmente nos planos empresariais.

Na análise de Renato Souza, os mais jovens têm demonstrado maior interesse nos planos de saúde. “Temos percebido um avanço na procura de planos por pessoas mais jovens, o que demonstra uma busca por prevenção. Acreditamos que a busca pela qualidade de vida, pelo atendimento humanizado, bons profissionais e, também, hospitais e clínicas de qualidade, fazem parte do desejo de todo brasileiro”, revela o diretor financeiro do Ases.
Novos hábitos e mais cuidado com a saúde

Uma vez isolado e sem transporte público, ou com medo da infecção pelo novo coronavírus nesses espaços, o brasileiro começou a considerar mais outras necessidades que o conectasse com as pessoas e garantisse a integridade da saúde nos deslocamentos. Assim, a pesquisa aponta ainda que o carro próprio aparece em quarto lugar na lista de desejos, seguido do computador, do celular e da internet de banda larga.

A pesquisa, que considerou percepções como qualidade dos serviços, rapidez e facilidade na marcação de consultas e procedimentos, apontou também que, a cada 10 brasileiros, oito estão satisfeitos ou muito satisfeitos com seus planos de saúde. Uma percepção baseada na garantia de atendimento de qualidade. Além disso, desde o início da série histórica, o desejo de continuar no plano atual atingiu seu melhor índice, saltando de 86% em 2015 para 90% em 2021, consolidando o plano de saúde como um serviço de segurança, quando o que está em jogo é a saúde e a qualidade de vida.

Fonte:Terceira Via 



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