Anthony Garotinho
Como os votos dos dois ministros bolsonaristas do Supremo Tribunal Federal (STF), Anthony Garotinho (União) ficou mais distante da possibilidade de se candidatar a governador em outubro. Na 2ª turma do STF, o ministro André Mendonça votou na noite de ontem (30) pela validação das provas da condenação da Chequinho no processo do ex-vereador Thiago Ferrugem (União). E formou a maioria de 3 a 2 que, tudo indica, valerá também à condenação de Garotinho no mesmo processo. Cujos embargos declaratórios estão para ser julgados também no Tribunal Regional Eleitoral do estado do Rio de Janeiro (TRE-RJ). Condenado, Garotinho seria barrado pela Lei da Ficha Limpa.
Relator do caso no STF, o ministro Ricardo Lewandowski, indicado pelo ex-presidente Lula (PT), tinha votado pela nulidade das provas na condenação de Ferrugem na Chequinho. E foi seguido pelo ministro Gilmar Mendes, indicado ao STF pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Indicados, respectivamente, pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), os ministros Edson Fachin e Nunes Marques tinham votado pela validação. Coube a André Mendonça, último ministro do STF indicado por Bolsonaro, desempatar pela confirmação da condenação por 3 a 2.
No programa Folha no Ar da manhã de hoje, na Folha FM 98,3, o assunto foi abordado com a deputada federal Clarissa Garotinho (União), filha do ex-governador que vinha tentando novamente se candidatar ao Palácio Guanabara. Como Clarissa apoia o governo Bolsonaro, foi perguntado a ela se a influência do governador Claúdio Castro (PL), também bolsonarista, teria contado mais do que a dela junto aos dois ministros do STF indicados pelo atual presidente da República — Marques e Mendonça.
Clarissa respondeu que, se existir, a influência de um governador tem mais peso do que a de uma deputada federal.
Fmanhã
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