CVC em Brasília (Reprodução Rede Social)
O terceiro alvo da Operação Ulysses da Polícia Federal (PF), que investiga o financiamento e a organização dos atos terroristas em Brasília no último dia 8, já é considerado foragido. Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, estava na capital federal na tarde dos ataques e chegou a postar uma foto no meio da horda de manifestantes.
CVC passou o último fim de semana em Guarapari (ES) e disse que se apresentaria na noite de segunda-feira (16), mas, até a última atualização desta reportagem, não tinha aparecido na Delegacia da PF em Campos dos Goytacazes.
Outros alvos
Além de CVC, os outros dois procurados da operação são Elizângela Cunha Pimentel Braga e o subtenente do Corpo de Bombeiros Roberto Henrique de Souza Júnior. Ambos estão presos.
O militar foi preso na manhã de segunda-feira, em casa, em Campos. Na corporação há 33 anos, Roberto foi candidato a deputado federal nas eleições de 2018 pelo Patriota, partido ligado à base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sob o nome de Júnior Bombeiro. Ele teve apenas 1.260 votos.
Em agosto do ano passado, o bombeiro foi condenado pela Justiça Eleitoral por mau uso do fundo partidário. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio, o então candidato não prestou suas contas de campanha, motivo pelo qual foi obrigado a devolver R$ 4 mil.
Elizângela se entregou à Polícia Federal, em Campos dos Goytacazes, na noite de segunda. Segundo a investigação, ela arrecadou dinheiro via Pix e repassou a vândalos em Brasília. Postagens em redes sociais indicam que Elizângela, de 48 anos, pedia doações para bancar o transporte de van e ônibus para bolsonaristas. Segundo os investigadores, ela foi uma das organizadoras da excursão que levou os terroristas até Brasília.
Agora, a Polícia Federal tenta descobrir quem estava nos ônibus e vans fretados com o dinheiro recolhido por Elizângela. Para isso, as equipes vão analisar celulares, computadores e anotações colhidas na casa dela durante a Operação Ulysses.
Jorge Luiz Machado Garcia foi alvo de busca e apreensão e chamado a depor na delegacia. Ele não foi preso. Segundo a investigação, ele disputa com CVC a liderança da Direita em Campos e é suspeito de participar do bloqueio das rodovias pós-eleição e de estar no acampamento em frente ao quartel do Exército na cidade do norte-fluminense.
Fonte G1/Show Francisco
O terceiro alvo da Operação Ulysses da Polícia Federal (PF), que investiga o financiamento e a organização dos atos terroristas em Brasília no último dia 8, já é considerado foragido. Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, estava na capital federal na tarde dos ataques e chegou a postar uma foto no meio da horda de manifestantes.
CVC passou o último fim de semana em Guarapari (ES) e disse que se apresentaria na noite de segunda-feira (16), mas, até a última atualização desta reportagem, não tinha aparecido na Delegacia da PF em Campos dos Goytacazes.
Outros alvos
Além de CVC, os outros dois procurados da operação são Elizângela Cunha Pimentel Braga e o subtenente do Corpo de Bombeiros Roberto Henrique de Souza Júnior. Ambos estão presos.
O militar foi preso na manhã de segunda-feira, em casa, em Campos. Na corporação há 33 anos, Roberto foi candidato a deputado federal nas eleições de 2018 pelo Patriota, partido ligado à base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sob o nome de Júnior Bombeiro. Ele teve apenas 1.260 votos.
Em agosto do ano passado, o bombeiro foi condenado pela Justiça Eleitoral por mau uso do fundo partidário. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio, o então candidato não prestou suas contas de campanha, motivo pelo qual foi obrigado a devolver R$ 4 mil.
Elizângela se entregou à Polícia Federal, em Campos dos Goytacazes, na noite de segunda. Segundo a investigação, ela arrecadou dinheiro via Pix e repassou a vândalos em Brasília. Postagens em redes sociais indicam que Elizângela, de 48 anos, pedia doações para bancar o transporte de van e ônibus para bolsonaristas. Segundo os investigadores, ela foi uma das organizadoras da excursão que levou os terroristas até Brasília.
Agora, a Polícia Federal tenta descobrir quem estava nos ônibus e vans fretados com o dinheiro recolhido por Elizângela. Para isso, as equipes vão analisar celulares, computadores e anotações colhidas na casa dela durante a Operação Ulysses.
Jorge Luiz Machado Garcia foi alvo de busca e apreensão e chamado a depor na delegacia. Ele não foi preso. Segundo a investigação, ele disputa com CVC a liderança da Direita em Campos e é suspeito de participar do bloqueio das rodovias pós-eleição e de estar no acampamento em frente ao quartel do Exército na cidade do norte-fluminense.
Fonte G1/Show Francisco
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